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Título: Determinação de cianeto livre por cromatografia iônica em amostras de mandioca.
Autoria: SILVA, B. R. da
HOOGERHEIDE, E. S. S.
SILVA, L. G. de O.
FIGUEREDO, P. E.
Afiliação: BRUNO RAFAEL DA SILVA, CPAMT; EULALIA SOLER SOBREIRA HOOGERHEIDE, CPAMT; LEONÍCIA GOULART DE OLIVEIRA SILVA; POLIANA ELIAS FIGUEREDO, UFMT, Sinop, MT.
Ano de publicação: 2019
Referência: In: ENCONTRO NACIONAL, 21.; CONGRESSO LATINO AMERICANO DE ANALISTAS DE ALIMENTOS, 7., 2019, Florianópolis. Cadeia produtiva e segurança alimentar: desafios e estratégias. São Paulo: SBAAL, 2019.
Conteúdo: O cianeto (CN-) é um íon altamente reativo, comumente encontrado na forma de cianeto de sódio (NaCN), cianeto de potássio (KCN) e na forma gasosa como ácido cianídrico (HCN). Diversas plantas contêm glicosídeos cianogênicos, que podem liberar cianeto para o meio através de biodegradação ou ingestão. Dentre as espécies de plantas, a mandioca, que é uma das bases da alimentação de pessoas de países tropicais, pode conter quantidades significativas de glicosídeos cianogênicos, oferecendo um risco do ponto de vista toxicológico (U.S ASTDR, 2006). Dentre outras formas, o cianeto pode ser absorvido via trato gastrointestinal e uma vez absorvido, o cianeto é rapidamente distribuído através do corpo. Os efeitos toxicológicos da absorção do cianeto atingem primeiramente os sistemas nervoso, respiratório e cardiovascular, em seguida o sistema endócrino (OMS, 2004). No Brasil, o agricultor familiar está exposto ao risco de saúde por manipulação inadequada da raiz durante seu cultivo e/ou durante o processamento da farinha. Na mandioca, os compostos cianogênicos estão distribuídos em concentrações variáveis, conforme a parte da planta. Com a ruptura da estrutura celular da raiz o ácido cianídrico (HCN) é liberado, apresentando alta toxicidade pela ingestão e inalação, podendo representar risco à saúde do empreendedor da agroindústria familiar (CEREDA et al., 2002). São classificadas como mandiocas bravas as que apresentam alta concentração de glicosídeos cianogênicos (superior a 100 mg de equivalente HCN/kg de polpa fresca de raiz) (VALLE et al., 2004). Alguns estudos indicam que o sabor amargo é perceptível a partir de 100 mg de equivalente HCN/kg de polpa fresca de raiz (LORENZI et al.,1993); no entanto, não há marcadores morfológicos que permitam com precisão a identificação (VALLE et al., 2004). A determinação do teor de ácido cianídrico das mandiocas é importante para identificação e monitoramento dos riscos que tal atividade pode provocar aos agricultores, bem como classificar as mandiocas do acervo como mansas ou bravas. Os métodos colorimétricos convencionais para determinação de cianeto em mandioca envolve a manipulação de reagentes e geração de resíduos de elevada toxicidade, como a piridina e o ácido pícrico. Com isso, o desenvolvimento de metodologias analíticas limpas e alternativas como a cromatografia iônica é de extrema importância, tanto do ponto de vista ocupacional, como para o meio ambiente, na mitigação de resíduos químicos de alta toxicidade gerados.
Thesagro: Mandioca
Cromatografia
Palavras-chave: Acido cianidrico
Cromatografia ionica
Tipo do material: Artigo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Artigo em anais de congresso (CPAMT)

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