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Título: Estudo e desenvolvimento de nanocompósitos como revestimento para a liberação controlada de fertilizantes.
Autoria: SILVA, M. G. da
PFEIFER, M.
BORTOLETTO-SANTOS, R.
RIBEIRO, S. J. L.
POLITO, W. L.
RIBEIRO, C.
Afiliação: CAUE RIBEIRO DE OLIVEIRA, CNPDIA.
Ano de publicação: 2021
Referência: In: JORNADA CIENTÍFICA - EMBRAPA SÃO CARLOS, 13., 2021, São Carlos, SP. Anais... São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste: Embrapa Instrumentação, 2021. Editores técnicos: Alexandre Berndt, Ana Rita de Araujo Nogueira, Lea Chapaval Andri, Marcelo Mattos Cavallari, Manuel Antonio Chagas Jacinto.
Conteúdo: Estima-se que até o ano de 2050 a população mundial será de 9 bilhões de pessoas, havendo um aumento na demanda e produção de alimentos, bem como maior uso do solo e consumo de fertilizantes. No entanto, os fertilizantes apresentam perdas significativas, tais como lixiviação, volatilização de amônia e/ou imobilização no solo, podendo atingir até 50% de perda em relação à quantidade aplicada. Como estratégia para minimizar essas perdas, destacam-se o uso de matrizes poliméricas como revestimento de fertilizantes, possibilitando uma liberação controlada dos nutrientes. A liberação controlada permite sincronizar a disponibilidade do nutriente com a demanda da planta, assim como reduz custos devido a excessivas aplicações. Para maximizar a efetividade dessa estratégia, o polímero formado deve ser capaz de controlar a difusão das espécies solúveis do fertilizante através de sua estrutura, permitindo que a barreira assuma um papel ativo e não somente a de um obstáculo físico. Além disso, nanoargilas finamente dispersas (na forma de nanocompósitos) poderiam atuar como barreiras difusionais internas, reduzindo a espessura necessária para efetivo controle. Portanto, o projeto estudou e desenvolveu nanocompósitos a partir da dispersão de montmorilonita em uma matriz de poliuretana (PU) à base de óleo de mamona, visando controlar a liberação de grânulos comerciais de ureia e monoamônio fosfato (MAP). Os resultados revelaram que o uso de nanocompósitos de PU à base de montmorilonita reduziu significativamente a taxa de liberação de nitrogênio, devido à propriedade catiônica do argilomineral. Por outro lado, não se observou o mesmo efeito para a liberação de fósforo, uma vez que a montmorilonita apresenta afinidade por cátions, sendo o MAP solubilizado em íons fosfatos (ânions).
Palavras-chave: Uso do solo
Matrizes poliméricas
ISSN: 1980-6841
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CNPDIA)

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