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Título: Ativação e reforço de filmes de pectina com nanoestruturas a base de subprodutos de acerola.
Autoria: PEREIRA, M. L. de O.
SILVA, N. C. da
ASSIS, O. B. G. de
Afiliação: MARIA LAURA DE OLIVEIRA PEREIRA, Universidade Federal de São Carlos; NATALIA CRISTINA DA SILVA, Universidade de São Paulo; ODÍLIO BENEDITO GARRIDO DE ASSIS.
Ano de publicação: 2023
Referência: In: JORNADA CIENTÍFICA - EMBRAPA SÃO CARLOS, 15., 2023, São Carlos, SP. Anais... São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste: Embrapa Instrumentação, 2023. Coordenadores:Cintia Righetti Marcondes; Daniel Souza Corrêa
Páginas: 49 p.
Conteúdo: Subprodutos de acerola são comumente aproveitados como fonte de extração de compostos ativos.No entanto, após esse processo, uma porção de fibras remanescentes (FR), ainda não explorada na literatura, é obtida. Estudos recentes têm mostrado o potencial de aproveitamento das FR para a produção de nanofibras de celulose (CNFs) e evidenciado um perfil térmico e físico-químico semelhante entre as nanoestruturas sem ou com tratamento químico. Assim, o presente estudo teve como objetivo aplicar as CNFs extraídas de FR do subproduto de acerola em matrizes de pectina, a fim de (i) avaliar a aproveitamento dessa porção enquanto material de reforço e (ii) comparar o efeito de CNFs com e sem tratamento químico em uma matriz polimérica. Após a remoção dos compostos ativos do subproduto de acerola seco e moído, a porção de FR foi diretamente submetida a hidrólise ácida (H2 SO4, 45 °C, 45 min), para produção de CNFs sem tratamento químico (CNF-I); ou, primeiramente, pré-tratada (NaOH, 80° C, 2 horas) e branqueada (NaClO₂, 80° C, 4 horas), só então sendo submetida a hidrólise ácida, para a produção de CNFs a partir do material quimicamente tratado (CNF-II). Em seguida, as CNFs I e II foram aplicadas em matrizes de pectina. Os filmes foram elaborados com suspensão de pectina 3%, 40% de glicerol e CNFs ressuspendidas em água nas proporções de 1, 3 e 5%; as matrizes foram secas em estufa (45 °C, 24 horas). Os testes mecânicos revelaram que filmes com 3% de CNFs, independentemente de estarem ou não tratadas, apresentaram as melhores propriedades mecânicas. Nessa mesma condição, uma melhor dispersão de CNFs I ou II na matrizes foi observado por Microscopia Eletrônica de Varredura. Quanto às propriedades associadas à água, as CNFs não apresentaram efeito significativo em relação às matrizes sem adição de CNF (controle). Até o presente, os resultados evidenciaram que para produzir um material de reforço para filmes biodegradáveis de pectina não é necessário tratar e branquear o subproduto de acerola remanescente da extração de compostos ativos, comprovando a hipótese de que é possível reaproveitar o subproduto e abrindo caminhos para uma rota mais sustentável para a produção de CNFs.
Palavras-chave: Nanofibras de celulose
CNF
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CNPDIA)

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