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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorARAUJO, G. G. L. dept_BR
dc.contributor.authorALBUQUERQUE, S. G. dept_BR
dc.contributor.authorGUIMARAES FILHO, C.pt_BR
dc.date.accessioned2011-04-10T11:11:11Zpt_BR
dc.date.available2011-04-10T11:11:11Zpt_BR
dc.date.created2000-10-10pt_BR
dc.date.issued2000pt_BR
dc.identifier.citationIn: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SISTEMAS AGROFLORESTAIS PECUNIÁRIOS NA AMÉRICA DO SUL, 2000, Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite / FAO, 2000.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/134049pt_BR
dc.descriptionEstudos têm revelado que acima de 70% das espécies botânicas da caatinga participam da composição da dieta dos ruminantes domésticos. No período chuvoso, as herbáceas perfazem acima de 80% da dieta dos ruminantes. Porém, à medida que a estação seca progride, há o aumento da disponibilidade de folhas secas de arbustos e árvores, as quais se tornam cada vez mais importantes na dieta dos animais, principalmente dos caprinos. Estrategicamente, as espécies lenhosas são fundamentais no contexto da produção e disponibilidade de forragem no Semi-Árido. As espécies nativas destacam-se pela alta resistência à seca, por já fazerem parte dos sistemas, pelo alto nível protéico (> 12 %) e pelo fato de a maioria produzir outros produtos, como madeira e frutos. Elas têm algumas desvantagens, como alto teor de tanino, e, por isto, nunca devem compor dietas exclusivas. As principais são caatingueira (Caesalpinia pyramidalis; C. bracteosa), umbuzeiro (Spondias tuberosa), maniçoba (Manihot spp.; M. pseudoglaziovii), camaratuba (Cratylia mollis), mamãozinho (Jacaratia corumbensis), e as cactáceas nativas mandacaru (Cereus jamacaru) e facheiro (Pilosocereus pachycladus). Algumas já estão sendo estabelecidas em plantios sistemáticos, como maniçoba e umbuzeiro. A caatinga, por seu lado, formada por espécies forrageiras como um todo, tem suas deficiências como pastagem nativa, mas é uma ótima pastagem na época chuvosa, e por razões de equilíbrio ambiental, estará sempre presente nos sistemas pecuários do Semi-Árido (AS). Daí a sua inclusão no sistema caatinga-buffel-leucena (CBL). As espécies introduzidas, apesar de um pouco susceptíveis às secas prolongadas, destacam-se pelo alto nível protéico, produtividade, aceitabilidade e baixo nível de tanino. As principais são leucena (Leucaena leucocephala), e gliricídia (Gliricidia sepium). Destas, a leucena é a mais usada em bancos de proteína, por apresentar altos níveis de aceitabilidade, de produtividade (ca. 5 t MS/ha), e de teor protéico (> 20 %). A gliricídia, além de forragem, presta também para cercas vivas, tendo uma grande vantagem sobre outras espécies de "pegar" por estaquia. Outra espécie introduzida que poderá ter grande papel no SA, é a erva-sal (Atriplex nummularia), no aproveitamento do rejeito da água dessalinisada, por tratar-se de uma planta halófita. A produtividade dela quando irrigada com o rejeito foi de 26 t matéria verde/ha/ano, e este material quando fenado e desintegrado, participou com 30 % na dieta de carneiros em confinamento. Além destas espécies citadas, há outras nativas, muito conhecidas regionalmente, como, sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), juazeiro (Zyzyphus joazeiro), mororó (Bauhinia sp.), feijão bravo (Capparis flexuosa), jurema preta (Mimosa tenuiflora), sobre as quais, os estudos não foram até agora, aprofundados. A diversificação de uso dessas alternativas forrageiras, nativas vs exóticas e arbóreas vs arbustivas, no sistema produtivo, é muito importante, visto que as respostas das diferentes espécies variam de acordo com as variações climáticas da região; logo, a diversidade de exploração transforma os sistemas agrosilvipastoris menos vulneráveis as condições climáticas da região, que são bastante distintas entre anos. Entretanto, ainda é muito baixa a utilização dessas alternativas por parte dos produtores, seja por falta de conhecimento, divulgação ou mesmo pelo baixo incentivo e apoio governamental. Finalizando, gostaríamos de ressaltar que a continuação de estudos de avaliação e uso das forrageiras já existentes e a busca de novas opções de suplementação adaptáveis às condições agroecológicas e sócio-econômicas da região deve se constituir no esforço principal e constante de todos aqueles, pessoas ou instituições, relacionados com a atividade.pt_BR
dc.format1 CD-ROM.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectAlimentacao animalpt_BR
dc.subjectNordestept_BR
dc.subjectSemi-aridopt_BR
dc.subjectNortheastpt_BR
dc.subjectSemi-arid regionpt_BR
dc.titleOpcoes no uso de forrageiras arbustivo-arboreas na alimentacao animal no semi-arido do Nordeste.pt_BR
dc.typeArtigo em anais e proceedingspt_BR
dc.date.updated2019-06-05T11:11:11Zpt_BR
dc.subject.thesagroPlanta Forrageirapt_BR
dc.subject.nalthesaurusanimal feedingpt_BR
dc.subject.nalthesaurusforagept_BR
dc.subject.nalthesaurusBrazilpt_BR
riaa.ainfo.id134049pt_BR
riaa.ainfo.lastupdate2019-06-05 -03:00:00pt_BR
dc.contributor.institutionGHERMAN GARCIA LEAL DE ARAUJO, CPATSApt_BR
dc.contributor.institutionSEVERINO GONZAGA DE ALBUQUERQUE, CPATSApt_BR
dc.contributor.institutionCLOVIS GUIMARÃES FILHO, CPATSA.pt_BR
Aparece nas coleções:Artigo em anais de congresso (CPATSA)

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