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Título: Relação espaço temporal da cafeicultura com as áreas de preservação permanente na Região de Três Pontas, Minas Gerais.
Autoria: SOUZA, C. G.
ALVES, H. M. R.
VIEIRA, T. G. C.
VOLPATO, M. M. L.
ANDRADE, L. N. de
SOUZA, K. R.
Afiliação: CAROLINA GUSMÃO SOUZA, Bolsista Embrapa Café; HELENA MARIA RAMOS ALVES, SAPC; TATIANA GROSSI CHQUILOFF VIEIRA, EPAMIG; MARGARETE MARIN LORDELO VOLPATO, EPAMIG; LÍVIA NAIARA DE ANDRADE, Bolsista Embrapa Café; KATIANE RIBEIRO SOUZA, Bolsista Embrapa Café.
Ano de publicação: 2011
Referência: In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 7., 2011, Araxá. Anais... Brasília, DF: Embrapa Café, 2011.
Conteúdo: As Áreas de Preservação Permanente são espaços protegidos cobertos ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geográfica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Desde a década de 70, com a expansão da cafeicultura em Minas Gerais, ocorreram inúmeras mudanças no uso e ocupação da terra. No cenário atual a cafeicultura corresponde a 70% da renda das propriedades rurais da região Sul do estado e região de Três Pontas tem sua economia baseada na produção de café. A expansão das fronteiras agrícolas devido à pressão econômica foi uma das grandes motivadoras da mudança no uso da terra e da substituição da vegetação natural, o que acarretou na supressão das áreas destinadas a preservação permanente. Neste intuito, este estudo objetivou delimitar e caracterizar as Áreas de Preservação Permanente de uma área piloto na região de Três Pontas, entre os anos de 1987 a 2010, utilizando geotecnologias, de forma a avaliar o impacto da cafeicultura sobre o ambiente da região. Para delimitar as áreas de preservação permanente, foi utilizada uma carta topográfica do IBGE e imagens do satélite Landsat 5, sensor TM. Foram utilizados os mapas de uso da terra de 1987 a 2010. A hidrografia da região foi obtida por meio da digitalização da carta topográfica. Foi realizado, na rede de drenagem, o levantamento espacial das áreas que deveriam estar preservadas, utilizando a relação de proximidade (buffer). Foi realizado o cruzamento da hidrografia com os mapas de uso da terra, para obtenção das áreas preservadas e não preservadas. Os resultados mostraram que o município apresentou um parque cafeeiro diversificado para todos os anos estudados. Em todos os anos de estudo foi observada uma preservação de mais de 50% das Áreas de Preservação Permanente, com exceção do ano de 2000 que apresentou 75% de áreas não preservadas. Da percentagem das Áreas de Preservação Permanente não preservadas, a cafeicultura ocupa cerca de 10%, o que mostra que esta cultura não é a grande responsável pela ocupação indevida dessas áreas. De qualquer forma, a avaliação mostra que a região não se adéqua às exigências do Código Florestal, uma vez que estas áreas deveriam ser integralmente preservadas.
Thesagro: Impacto Ambiental
Sensoriamento Remoto
Sistema de Informação Geográfica
Palavras-chave: Uso e ocupação da terra
Tipo do material: Artigo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Artigo em anais de congresso (SAPC)

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