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Título: Comportamento do arraste superficial de fósforo reativo por enxurrada sob diferentes coberturas vegetais na cultura da maçã em regime de chuvas simuladas.
Autoria: GEBLER, L.
BERTOL, I.
GOBBI, E.
LOUZADA, J. A. S.
Afiliação: LUCIANO GEBLER, CNPUV; ILDEGARDIS BERTOL, UFSC; EDERSON GOBBI, COOPLANTIO; JOSÉ ANTÔNIO SALDANHA LOUZADA, UFRGS.
Ano de publicação: 2012
Referência: Revista Brasileira de Recursos Hídricos, Porto Alegre, v. 17, n. 2, p. 101-110, abr./jun. 2012.
Conteúdo: O fósforo é um elemento químico considerado chave para a qualidade das águas superficiais. Uma de suas principais ações de degradação é como gatilho desencadeador das florações algais, bastando uma pequena concentração deste elemento para sua ocorrência, sob determinadas condições. Uma das principais fontes de fósforo nas pequenas bacias rurais é o fósforo antrópico, como o originado da agricultura. Este fósforo pode chegar de várias formas ao corpo d?água, porém, uma das formas pouco estudadas no Brasil é o fósforo reativo dissolvido. Nesta forma o elemento químico pode percorrer distâncias muito maiores do que o fósforo articulado, pois está dissolvido na água do escoamento superficial, não sendo depositado ao longo do caminho. Este trabalho busca comparar o arraste de fósforo reativo dissolvido para distintas formas de manejo em pomares de maçã, cultura que necessita grande quantidade de fósforo em seu cultivo, cuja análise pode servir para reduzir o risco da degradação dos recursos hídrico das pequenas bacias rurais, que por sua vez, são as principais fontes de abastecimento das pequenas cidades. Além disso, avaliou-se um sistema em situação considerada crítica, simulando-se uma intensa precipitação sobre a área de teste. Observou-se que a principal fonte de fósforo nestes casos é a forma de sal químico, através dos adubos fosfatados solúveis. Com exceção do tratamento envolvendo revolvimento de solo e cobertura verde, as formas de manejo que não envolviam manejo de solo com barreiras físicas, apresentaram pouco efeito na contenção do transporte de fosfato reativo dissolvido. Além disso, verificou-se que há sazonalidade, tanto pontual como ao longo da estação de cultivo, no risco apresentado, sendo que no terço inicial das primeiras chuvas após à fertilização dos pomares, o risco de arraste de fósforo na enxurrada é mais elevado em relação a períodos chuvosos mais distantes da época de fertilização, podendo-se passar a avaliar o risco à bacia de formas sazonais e não anual.
Thesagro: Agricultura
Meio ambiente
Fruticultura
Maçã
Fósforo
Contaminação
Recurso hídrico
Palavras-chave: Gestão do ambiente agrícola
Contaminante de origem agrícola
Bacia rural
Brasil
Tipo do material: Artigo de periódico
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Artigo em periódico indexado (CNPUV)

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