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Título: Utilização da agrobiodiversidade por comunidades da baixada cuiabana: um enfoque medicinal.
Autoria: ZANETTI, G. T.
HOOGERHEIDE, E. S. S.
Afiliação: GÉSSICA TAIS ZANETTI, UFGDO; EULALIA SOLER SOBREIRA HOOGERHEIDE, CPAMT.
Ano de publicação: 2019
Referência: In: ENCONTRO CIENTÍFICO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS EM SAÚDE, 1., 2019, Sinop, MT. Anais... Sinop: UFMT, 2019.
Conteúdo: Introdução: As comunidades agrícolas tendem a utilizar uma grande diversidade de plantas oriundas de diversos espaços ecológicos naturais ou manejados pelo homem, tais como áreas de vegetação nativa, quintais e roças. Dentre as espécies que compõem a agrobiodiversidade, as plantas medicinais despertam o interesse das populações rurais devido às suas potencialidades no tratamento de doenças humanas. Objetivo: Identificar e registrar a etnocategoria de espécies da agrobiodiversidade usadas como medicinais, nas comunidades São Benedito e Rio dos Couros, Mato Grosso. Metodologia: O estudo foi realizado nas comunidades São Benedito, situada em Poconé, e Rio dos Couros, em Cuiabá, ambos municípios integrantes da região denominada Baixada Cuiabana. Para auxiliar no desenvolvimento da metodologia proposta para o estudo utilizou-se a entrevista semiestruturada, no qual questionou-se acerca das plantas cultivadas nas propriedades. Resultados: Ao todo foram entrevistadas 53 pessoas, 42 da comunidade São Benedito e 11 da comunidade Rio dos Couros. Na comunidade São Benedito foram citadas 134 espécies de plantas nos quintais das propriedades, sendo 90 (67,1%) medicinais. As plantas mais citadas foram: boldo (n= 20), poejo (n=18), erva de Santa Maria e camomila (n=16) e arruda (n=11). Enquanto que na comunidade de Rio dos Couros, foram citadas como ocupantes das matas e quintais das propriedades, 76 espécies, sendo dentre elas 15 (19,7%) para uso medicinal, como: sucupira, quina, folha-da-fortuna, negra mina, cordão de frase, boldo, capim-cidreira, caferana, jucá, papoula, cravo, nove horas, douradão, douradinha, chico magro. O destaque para as plantas medicinais na comunidade São Benedito deve-se basicamente ao maior número de pessoas entrevistadas e evidencia a importância que os informantes atribuem à flora, principalmente com relação à busca de tratamento para doenças através das plantas. Esta comunidade possui maior dificuldade de acesso aos centros médicos do que a comunidade Rio dos Couros. Uma planta medicinal citada comumente entre as comunidades é o boldo, conhecido como aliado do fígado e da digestão. Dentre as plantas, a etnocategoria de plantas medicinais ocupa posição de destaque, pois além da flora natural do cerrado ser diversificada, o cultivo de novas espécies por diferentes comunidades faz aumentar esta categoria. Conclusão: A comunidade com maior dificuldade de acesso à cidade, e, portanto, aos centros médicos, teve o maior número de espécies de plantas medicinais conservadas. As plantas medicinais possuem um papel importante e para a segurança da saúde dos agricultores das comunidades da Baixada Cuiabana.
Thesagro: Saúde Pública
Planta Medicinal
Doença
Erva de Santa Maria
Camomila
Arruda
Sucupira
Quina
Jucá
Papoula
Cravo
Douradinha
População Rural
Palavras-chave: Agrobiodiversidade
Baixada cuiabana
Comunidade agricola
Comunidade São Benedito
Comunidade Rio dos Couros
Boldo
Poejo
Nove horas
Douradão
Chico magro
Notas: Publicado também como número especial da revista Scientific eletronic Archives, v. 12, n. spec., 2019.
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CPAMT)

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