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http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/152161
Title: | Prospevivência com semiaridez, treze questões a considerar. |
Authors: | FILHO, C. G.![]() ![]() |
Affiliation: | CLOVIS GUIMARAES FILHO, CPATSA. |
Date Issued: | 2016 |
Citation: | Revista Síntese AEDA, Araripina, v. 1, n. 1, p. 49-58, 2016. |
Description: | Em função da profunda diversidade de condições agroecológicas e socioeconômicas que caracteriza a região semiárida e da extrema complexidade que envolve a natureza dos fatores responsáveis pela condição de pobreza das comunidades que nela habitam, a concepção de um programa de convivência exigirá uma ampla ação cooperativa transdisciplinar e multi-institucional. A base para o desenvolvimento econômico e social do Semiárido não deve se limitar apenas ao desenvolvimento das atividades agropecuárias. Até por que a própria realidade fundiária do Semiárido, com estabelecimentos de tamanho médio em torno de 33 hectares, se apresenta como o grande complicador para o produtor poder criar as 250 a 300 cabras, mínimo estimado para assegurar um padrão mínimo de dignidade a sua família. O desenvolvimento econômico e social da região deve estar associado também ao crescimento das atividades econômicas não agrícolas, procurando harmonizar a escala de cada uma delas com a necessidade de neutralizar a erosão da diversidade biológica. A estratégia deverá ser o fortalecimento da natureza pluriativa do espaço rural, explorando as potenciais sinergias entre o setor primário e os demais setores da economia. Dentro dessa perspectiva, é possível identificar algumas linhas principais de ação que devem ser seguidas na busca de sistemas produtivos ou formas de uso, agrícolas e não agrícolas, que não apenas se harmonizem com o meio-ambiente do Semiárido, mas que, também, sejam capazes de propiciar, a custos competitivos, uma oferta estável de bens e serviços para um mercado cada vez mais exigente. A palavra “convivência”, aliás, pode passar uma ideia de acomodação, de tolerância mútua, e não de progresso efetivo, perfeitamente possível, dado o seu enorme potencial ainda hoje, em sua grande parte, praticamente desconhecido. Talvez “prospevivência” fosse um termo mais adequado, considerando que o que deve se buscar é uma convivência produtiva. O texto está organizado da seguinte forma: Reordenamento dos espaços agroeconômicos; Reformulação das estratégias atuais de enfrentar as estiagens prolongadas; Integração das área de sequeiro com as áreas irrigadas; Valorização e certificação dos produtos típicos do Semiárido; Organização social e profissional dos produtores; Estreitamente vinculada à organização, a capacitação tecnológica e gerencial do produtor; Desburocratização do crédito; Mais presença e qualificação da assistência técnica e extensão rural; Fortalecimento dos instrumentos de apoio à produção e a comercialização dos produtos locais; Reestruturação dos órgãos de monitoramento e gestão ambiental; Contextualização da educação rural; Implantação do seguro bode; Aumento da oferta de água. |
Thesagro: | Agricultura familiar Políticas publicas Pobreza Seca Alimentação Na Seca Resistência a Seca Desenvolvimento Socio-Econômico |
NAL Thesaurus: | Agroecology Sustainable development Rural development Socioeconomic development |
Keywords: | Convivência com a seca Semiárido Agroecologia Estiagem prolongada Reordenamento do espaço Prospevivência Área de Sequeiro Área irrigada |
Type of Material: | Artigo de periódico |
Access: | openAccess |
Appears in Collections: | Artigo em periódico indexado (CPATSA)![]() ![]() |
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Prospevivencia-com-a-semiaridez..pdf | 7.13 MB | Adobe PDF | ![]() View/Open |