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http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/154201
Title: | Avaliação do manejo de poda na videira 'Superior Seedless' no Vale do São Francisco: resultados preliminares. |
Authors: | LEAO, P. C. de S.![]() ![]() FRANCO, C. P. ![]() ![]() BRANDÃO, E. O. ![]() ![]() |
Affiliation: | PATRICIA COELHO DE SOUZA LEAO, CPATSA CINTHIA PINTO FRANCO, UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ELIETH OLIVEIRA BRANDÃO, UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. |
Date Issued: | 2004 |
Citation: | In: SEMINÁRIO BRASILEIRO DE PRODUÇÃO INTEGRADA DE FRUTAS, 6., 2004, Petrolina. Resumos... Petrolina: Embrapa Semi-Árido: Valexport, 2004. |
Description: | A Produção de uvas sem sementes no Vale do São Francisco está voltada para o mercado externo. Sendo assim, a maior parte das áreas de produção aderiram ao sistema de Produção Integrada de Frutas ou outros sistemas internacionais de certificação. Uma das mais importantes diferenças no sistema de produção entre as variedades tradicionais de uvas com sementes e as variedades sem sementes está relacionada ao manejo da poda. No sistema de produção de uvas com sementes, a poda de produção é realizada duas vezes ao ano, sendo denominada poda mista, pois são mantidos varas (ramos com uma média de 8 gemas) e esporões (ramos com duas gemas) na planta, o que permite a obtenção de duas safras por ano. Os ramos terciários (‘netos’) apresentam baixa fertilidade e devem ser eliminados. Por outro lado, na variedade Superior Seedless, os ‘netos’ apresentam fertilidade de gemas mais alta que aquelas localizadas nas varas e uma vez que a produtividade é mais baixa que nas variedades com sementes, a poda tem sido realizada alternando-se uma poda para formação das varas e ‘netos’ em um ciclo e uma poda de produção (varas e ‘netos’) no ciclo seguinte, obtendo-se uma safra anual. Além destes aspectos, no manejo da poda é importante a definição da densidade (número/m²) ou da quantidade de varas que devem ser mantidas na planta. Este trabalho teve como objetivo principal avaliar diferentes manejos de poda na variedade Superior Seedless no Vale do São Francisco. O trabalho foi iniciado em 2003, mas a poda do 1º semestre teve como objetivo uniformizar a formação das plantas para o ciclo seguinte. Os tratamentos foram diferenciados no 2º semestre de 2003, avaliando-se dois ciclos (2º semestre de 2003 e 1º semestre de 2004). Os tratamentos principais consistiram de quatro tipos de poda: 1) Poda de formação (esporões) + poda de produção (varas) sem ‘netos’; 2) Poda de formação (esporões) + poda de produção (varas) com ‘netos’; 3) Poda mista (varas e esporões) duas vezes ao ano, sem ‘netos’ e 4) Poda mista (varas e esporões) duas vezes ao ano, com ‘netos’. Dentro destes tratamentos foram combinados os tratamentos secundários representados por três densidades (nº/m²) de varas: 1,25; 1,5; 2,0. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas e em um delineamento experimental em blocos ao acaso com quatro repetições. Não houve interação significativa entre os tipos de poda e a densidade de varas da planta, bem como efeitos significativos dos tratamentos densidade de varas sobre a produção, fertilidade de gemas, peso de cachos, tamanho de bagas e teor de sólidos solúveis. A acidez total foi mais elevada no tratamento com duas varas por m², e como consequência, a relação SST/ATT foi menor neste tratamento. Em relação ao tipo de poda, observam-se diferenças significativas na fertilidade de gemas do ciclo de 2003, que correspondeu ao ciclo de produção em todos os tratamentos, destacando-se o tratamento 1 (poda de produção sem ‘netos’). No ciclo seguinte, fertilidades de gemas mais altas foram observadas nos tratamentos onde realizou-se poda de formação, devido à maior porcentagem de brotação obtida nos esporões. A produção foi muito baixa nos dois ciclos. Em 2003, a produção e o número de cachos por planta foram mais elevados nas plantas onde se realizou poda de produção sem ‘netos’, o que difere dos resultados das áreas de produção, possivelmente pelo pequeno número de ‘netos’ que foram formados no 1º ciclo do experimento. Em 2004, as plantas dos tratamentos 1 e 2 sofreram poda de formação e, portanto, apresentaram produção e número de cachos inferiores àquelas onde se realizou poda mista. As chuvas intensas do 1º semestre de 2004 reduziram a produção e a qualidade dos frutos. Neste ciclo, o peso, comprimento e diâmetro de bagas também foram influenciados pelo manejo da poda, destacando-se com maior peso e diâmetro de bagas o tratamento poda de formação com ‘netos’. O teor de sólidos solúveis (SST) apresentou diferenças entre os tipos de poda nos dois ciclos, enquanto a relação SST/ATT foi mais elevada nos cachos do tratamento poda de formação + poda de produção, sem ‘netos’. Os resultados preliminares obtidos permitem concluir que as densidades de varas estudadas não afetaram as características avaliadas, mas o manejo da poda exerceu influência sobre a produção e qualidade de frutos, sendo, contudo, necessária a condução do experimento durante um maior período de tempo para a obtenção de resultados conclusivos. |
Thesagro: | Uva Produção Integrada Poda Manejo |
NAL Thesaurus: | Grapes Pruning Seedless varieties |
Keywords: | Uva sem sementes Vale do São Francisco Variedade de uva sem semente |
Type of Material: | Resumo em anais e proceedings |
Access: | openAccess |
Appears in Collections: | Resumo em anais de congresso (CPATSA)![]() ![]() |
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