Please use this identifier to cite or link to this item:
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/188989
Title: | Fungos entomopatogênicos: o que mudou nos últimos 30 anos? |
Authors: | MICHEREFF FILHO, M.![]() ![]() FARIA, M. R. de ![]() ![]() |
Affiliation: | Miguel Michereff Filho, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia; Marcos Rodrigues de Faria, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
Date Issued: | 2007 |
Citation: | In: SIMPÓSIO DE CONTROLE BIOLÓGICO, 10., 2007, Brasília, DF. Inovar para preservar a vida. Resumos. Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2007. |
Description: | O primeiro programa brasileiro de controle biológico com fungos entomopatogênicos, em ampla escala, surgiu no início da década de 70, com a liberação do fungo Metarhizium anisopliae para controle da cigarrinha da folha da cana-de-açúcar, Mahanarva posticata, no Nordeste brasileiro. Nas décadas seguintes ocorreu grande avanço nas pesquisas, ampliando-se o potencial de emprego dos fungos entomopatogênicos no manejo de pragas e o surgimento de inúmeras biofábricas. Atualmente, os fungos M. anisopliae, Beauveria bassiana e Lecanicillium spp. são utilizados como micopesticidas para controle de vários artrópodes, incluindo cigarrinhas, percevejo-de-renda, cochonilhas, besouros e ácaros. Existem várias possibilidades de aplicação dos fungos entomopatogêncos, e em alguns casos, esses agentes microbianos são integrados a outras medidas de controle. Estima-se que 500.000 a 900.000 ha sejam tratados/ano com fungos entomopatogênicos no país. Embora o progresso nas pesquisas e a utilização dos fungos no Brasil tenham sido menores do que o esperado, há expectativa de crescente adoção desses agentes microbianos de controle em razão de nichos de mercado emergentes como a produção integrada de frutas, a agropecuária orgânica, os cultivos protegidos e a expansão do agronegócio da cana-de-açúcar (biocombustível) e da bovinocultura. Existe quantidade considerável de biofábricas e unidades produtoras, porém, a maioria dos produtos comerciais disponíveis no mercado brasileiro tem baixa qualidade, não é padronizada e nem registrada no MAPA. A produção de micopesticidas ainda é feita com baixo nível tecnológico e falta de automação. A eficiência de controle alcançada nem sempre tem correspondido às expectativas dos usuários, tendo como causas principais: o uso de produtos com baixa concentração de estruturas infectivas viáveis; a recomendação de dosagens inadequadas pelos fabricantes; a curta vida de prateleira dos micopesticidas, a adoção incorreta de tecnologias de aplicação e a falta de garantia de índices de controle tão elevados quanto aos alcançados com os pesticidas químicos. Vários desses pontos críticos serão postos à discussão visando estimular propostas e ações inovadoras que permitam avanços tecnológicos na produção, formulação, armazenamento e aplicação de micopesticidas, além de subsidiar sua padronização, tendo como meta a expansão no emprego dos fungos entomopatogênicos na agropecuária brasileira como conseqüência da maior satisfação dos usuários. |
Thesagro: | Controle Biológico |
NAL Thesaurus: | Brazil biological control |
Keywords: | Fungo entomopatogênico Micopesticidas Biofábricas Brasil |
Series/Report no.: | (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Documentos, 250). |
Notes: | Palestra |
Type of Material: | Resumo em anais e proceedings |
Access: | openAccess |
Appears in Collections: | Resumo em anais de congresso (CENARGEN)![]() ![]() |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
doc250-29.pdf | 10.23 kB | Adobe PDF | ![]() View/Open |