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Título: Desenvolvimento de cultivares de café com resistência ao bicho-mineiro.
Autoria: CARVALHO, C. H. S. de
MATIELLO, J. B.
ALMEIDA, S. R. de
BENTO, M. A.
FERREIRA, R. A.
FERREIRA, I. B.
PADILHA, L.
Afiliação: CARLOS HENRIQUE S DE CARVALHO, SAPC; JOSÉ BRAZ MATIELLO, Fundação Procafé; SAULO ROQUE DE ALMEIDA, Fundação Procafé; MAURÍCIO ANTONIO BENTO, Fundação Procafé; ROQUE ANTONIO FERREIRA, Fundação Procafé; IRAN BUENO FERREIRA, Bolsista Consórcio Pesquisa Café; LILIAN PADILHA, SAPC.
Ano de publicação: 2013
Referência: In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 8., 2013, Salvador. Sustentabilidade e inclusão Social. Brasília, DF: Embrapa Café, 2013.
Conteúdo: Dentre as principais pragas da cultura de café no Brasil, destaca-se o bicho mineiro por causar grande redução na produtividade das lavouras, principalmente em áreas de Cerrado. A principal forma de controle do bicho-mineiro é mediante a aplicação de pesticidas químicos, os quais oneram o custo de produção e apresentam risco de contaminação ambiental. Alternativamente ao controle químico, vários programas de melhoramento têm trabalhado para a obtenção de cultivares resistentes. A linha de trabalhos que mais tem progredido é a que teve origem no cruzamento entre C.arabica e C.racemosa obtido no Instituto Agronômico de Campinas. A população com resistência ao bicho-mineiro que tem sido trabalhada no programa de melhoramento genético da Fundação Procafé recebeu nome de Siriema. Esta população tem também resistência à ferrugem do cafeeiro, a qual foi incorporada através de um cruzamento com Catimor. Este trabalho avaliou o comportamento de famílias Siriema cultivadas em regime de sequeiro e sob irrigação e a evolução da percentagem de plantas resistentes ao bicho-mineiro durante o processo de melhoramento. Em janeiro de 2004 foi instalado em Coromandel, MG um ensaio para estudar o comportamento de 50 famílias F5 derivadas da população Siriema cultivadas com e sem irrigação por gotejamento. Verificou-se que a frequência de plantas com resistência ao bicho-mineiro não tem aumentado mesmo após quatro gerações de seleção (Tabela 1), permanecendo, em média, próxima a 35%, embora algumas famílias apresentem frequências mais elevadas (Tabela 2) e que as plantas irrigadas e as cultivadas em sequeiro apresentaram a mesma percentagem de plantas resistentes ao bicho-mineiro, 33,5%. Duas famílias apresentaram produtividades consideradas satisfatórias e possuem, respectivamente, 70% e 50% das plantas com alta resistência ao bicho-mineiro, indicando que é possível a obtenção de uma cultivar produtiva com resistência ao bicho-mineiro.
Palavras-chave: Variedades resistentes ao bicho-mineiro
Resistência a praga
Tipo do material: Artigo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Artigo em anais de congresso (SAPC)

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