Notas

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Capítulo 1

1 Figura retirada do Capítulo 7.

2 Criados os conhecimentos pelos pesquisadores, toma-se um período até que sejam incorporados pelos produtores no processo de produção e reflitam-se na oferta, de modo a puxarem os preços para baixo. O modelo encontrou 3 anos para a série toda. A teoria não diz nada sobre esse número; é questão empírica. Assim, varia de série para série de dados.

3 Tabela retirada do Capítulo 7.

4 Tabela retirada do Capítulo 2.

5 Todas as informações censitárias neste capítulo, tomando por base estabelecimentos agropecuários como unidade amostral, foram obtidas dos microdados disponibilizados na sala de sigilo do IBGE, no Rio de Janeiro, por meio de acordo formal entre a Embrapa e o IBGE.

Capítulo 2

1 Uma versão preliminar deste artigo foi publicada na Revista de Política Agrícola, nº 4, de 2012.

2 Todas as informações censitárias utilizadas neste capítulo, tomando por base estabelecimentos agropecuários como unidade amostral, foram obtidas dos microdados disponibilizados na sala de sigilo do IBGE, no Rio de Janeiro, por meio de acordo formal entre a Embrapa e o IBGE.

3 Note-se que a pergunta feita às Unidades de pesquisa não fazia nenhuma referência às classes de renda bruta.

Capítulo 3

1 As taxas anuais de crescimento foram calculadas usando-se os índices de produção construídos pela FAO, com base na fórmula de Laspeyres, ano-base 2004–2006. Tais índices de produção estão disponíveis no site da Faostat (FAO, 2012).

2 Os índices de produtividade estimados para cada estado brasileiro são apresentados no Anexo 1.

3 Conforme mostrado por Hutchinson e Langham (1999), as diferenças entre os dois métodos são marcantes. O índice de Tornqvist-Theil estima as mudanças de produtividade em um país, num dado ano, em comparação com ele mesmo; já no índice Malmquist, calculam-se as mudanças de produtividade de um determinado país em comparação com o país que define a fronteira de produção naquele ano.

Capítulo 5

1 Ver Fornazier e Vieira Filho (2012), Radar... (2011) e Vieira Filho e Santos (2011).

2 Para ver quais foram as perguntas utilizadas, ver Tabela 1, do Anexo.

3 Para saber como foram calculados os indicadores econômicos e as variáveis derivadas do estudo, ver Tabela 2, do Anexo.

4 É importante lembrar que o salário mínimo para fazer a divisão dos estratos teve o valor de R$ 350,00, montante referenciado para dezembro de 2006.

5 Para uma abordagem metodológica do cálculo do índice de Gini, ver Hoffmann (1998).

6 Para um estudo aprofundado do Censo Agropecuário de 2006, ver Gasques et al. (2010).

Capítulo 6

1 Spillovers são transferências de tecnologia e conhecimento que ocorrem ao longo do tempo entre fronteiras geográficas, tais como entre estados, entre países e entre regiões. Essas transferências não são necessariamente oriundas de empenho das instituições de pesquisa.

2 Ver Alston (2002), para uma revisão da literatura de P&D na agricultura.

3 Os autores são gratos a Flavio Avila, Geraldo Souza e Fernando L. Garragory, pelo acesso aos dados e, especialmente, pelo empenho em ajudar-nos com a transferência de dados e o fornecimento de detalhes sobre a organização do banco de dados.

4 As estatísticas comparativas de produção e comércio foram originárias da Faostat (FAO, 2008).

5 Esse foi mais um motivo para que os autores deste artigo se concentrassem na análise da produção de grãos.

6 Durante os anos 1960 e 1970, o governo brasileiro iniciou um programa para aumentar a produção de soja. Um programa semelhante para o trigo também foi iniciado, mas, em razão do seu alto custo, foi logo cancelado. O trigo tem desempenhado um papel importante na expansão inicial da soja, como uma cultura de entressafra. Schnepf et al. (2001) apresentam uma excelente discussão sobre esse tema.

7 Dados originados do Ipeadata (2008).

8 Esta seção baseia-se fortemente em Beintema et al. (2001, 2006).

9 Ver You (2008), no caso do Brasil e da China.

10 Kanbur e Zhang (1999), para detalhes metodológicos, e Mishra et al. (2006), para uma aplicação do método.

11 Somos gratos ao revisor anônimo IFPRI por sugerir essa medida.

12 Para uma dada cultura, a fórmula da diferença de rendimento é dada pela equação Equação em que z é a produtividade de referência, y é o produtividade em outras regiões (que caem abaixo da referência) e q é o número de microrregiões em outras regiões que produzem a cultura e cujo rendimento era inferior à referência (UNDG).

13 Ver, por exemplo, Johnson e Evenson (2000).

14 Alguns autores, como Lei e Yao (2008), também apresentam uma medida adicional de convergência, que tem como objetivo avaliar se a desigualdade tem aumentado ou diminuído ao longo do tempo. Alguns utilizam o coeficiente de variação ou o logaritmo natural do desvio-padrão da variável de interesse para analisar as tendências da desigualdade. A queda na desigualdade ao longo do tempo indica a presença de convergência; já o aumento da desigualdade sugere que ocorreu divergência. Se, no processo de convergência, também se alcançar o fim da desigualdade, dar-se-á o nome de convergência sigma, a exemplo de Lei e Yao (2008). Já que foram utilizadas medidas de entropia generalizada para avaliar as tendências da desigualdade, não foi necessário recorrer a medidas adicionais de convergência sigma neste trabalho.

15 A decisão de usar efeitos fixos baseou-se nos resultados do teste de Hausman, que rejeitou fortemente a hipótese de que efeitos fixos não observados não serem correlacionados com as variáveis independentes.

16 Todas as estimativas foram realizadas utilizando Stata 10 MP.

17 Na construção das produtividades de referência para a microrregião que mais cresce, conseguiu-se identificar as microrregiões e as regiões nas quais estavam presentes as produtividades de maior crescimento. A Tabela 1 no Anexo mostra a produtividade máxima alcançada pelas regiões principais, assim como o número total de vezes em que as microrregiões dentro de cada região atingiram a produtividade máxima. Várias microrregiões com as produtividades mais altas para o arroz estavam localizadas no Nordeste.

18 Agradecemos ao nosso revisor anônimo, por enfatizar a necessidade de lidar com esse problema de forma mais explícita.

19 Ver Baltagi e Wu (1999).

20 Por exemplo, além das diferenças biofísicas (solo, clima e temperatura) entre regiões, políticas locais e até mesmo políticas provenientes do governo federal poderão afetar a agricultura (e, assim, a produtividade) se os esforços forem mais direcionados para algumas regiões, no lugar de outras. Em termos técnicos, dummies regionais controlam a presença de efeitos fixos não observados e, assim, fornecem resultados mais precisos de convergência, já que esses efeitos fixos não observados podem influenciar as estimativas de convergência.

Capítulo 7

1 Ver Greene (2011).

Capítulo 8

1 Ver Gasques et al. (2010).

2 Ver Vieira Filho et al. (2005) e Vieira Filho e Silveira (2011).

3 Para efeitos da Lei de Proteção de Cultivares (LPC), “melhorista” é a pessoa que obtiver cultivar e estabelecer descritores que a diferenciem das demais.

4 É uma organização intergovernamental que tem por missão fomentar um sistema de proteção de cultivares, com vista ao desenvolvimento de novas cultivares.

Capítulo 9

1 Para a Europa, há o censo agropecuário 2010. Para os Estados Unidos, o de 2007. Para gerarem 87% do valor da produção, foram necessários 10,13% do total de fazendas nos Estados Unidos e 13,86% na Europa. No Brasil, 11,37%. Lá e cá, a concentração é muito semelhante. Razões semelhantes?

2 O conceito de renda líquida está definido nos capítulos anteriores.

3 O projeto de Quirinópolis é de concepção do engenheiro agrônomo Joaquim Gomide, da Embrapa Arroz e Feijão. Na discussão das soluções para o problema de Transferência de Tecnologia, os autores se beneficiam da experiência de vários profissionais da Embrapa, onde também se destacam Otávio Valentim Balsadi, Lucio Brunale, Alexandre de Oliveira Barcellos, Zander Soares de Navarro e Ivan Freire de Souza.