Glossário1

1 Fontes de informação:

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ENCICLOPÉDIA Knoow.net. Secção de Biologia. Disponível em: <http://www.knoow.net/ciencterravida/biologia/indicebiologia_a.htm>. Acesso em: 17 mar. 2013

FERREIRA, A. B. de H. Dicionário Aurélio da língua portuguesa. Curitiba: Positivo, 2010. 2222 p. Coordenação e edição de Marina Baird Ferreira e Margarida dos Anjos.

HOUAISS, A.; VILLAR, M. de S. FRANCO, F. M. de M. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. 1986 p.

VALOIS, A. C. C.; SALOMÃO, A. N.; ALLEM, A. C. Glossário de recursos genéticos vegetais. Brasília, DF: Embrapa-SPI: Embrapa-Cenargen, 1996. 62 p. (Embrapa-Cenargen. Documentos, 22)

WIKIPEDIA. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Main_Page>. Acesso em: 17 mar. 2013

A

a.C.: antes de Cristo, utilizado em datação.

Acanthodii: peixes fósseis, que viveram do período Devoniano ao Permiano Inferior, de corpo geralmente fusiforme, recoberto por escamas ganoides e nadadeiras precedidas de um espinho, com exceção da caudal, de esqueleto cartilaginoso, que deram origem aos tubarões e arraias.

acasalamento preferencial: seleção de parceiro com determinadas características que pode agir como um processo de isolamento reprodutivo.

ácido nucleico: composto químico que possui ácido fosfórico, açúcares e bases purínicas e pirimidínicas; macromoléculas formadas por nucleotídeos responsáveis pelo armazenamento e transmissão da informação genética e por sua tradução que é expressa pela síntese precisa das proteínas. Existem dois tipos de ácidos nucleicos: ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA).

Actinistia: animais vertebrados, subclasse de peixes de nadadeira lobada, representados por fósseis e pelo celacanto.

Actinopterygii: animais vertebrados, classe de peixes de nadadeira raiada, representados por 95% das espécies de peixes.

acreção: acúmulo de matéria ao redor de um astro por efeito da gravitação; aumento de massa por aglomeração ou justaposição de materiais.

adaptação: processo pelo qual o organismo torna-se ajustado ao ambiente, dinâmica essa que pode exigir mudanças morfológicas, bioquímicas, fisiológicas ou comportamentais no indivíduo e que o tornam mais capacitado para sobreviver e reproduzir-se, em comparação com outros membros da mesma espécie.

aeróbico: tipo de vida que ocorre apenas em presença do oxigênio.

Agnatha: animais vertebrados, superclasse de peixes sem mandíbula, representados por fósseis e pelas lampreias e peixes-bruxas; são desprovidos de maxilas, possuem o corpo nu, revestido por placas ósseas ou por escamas, e as brânquias são localizadas em câmaras; os Agnatha viventes são compostos pelos Cyclostomata.

Ailuridae: animais vertebrados, família de mamíferos da ordem Carnivora, representada pelo panda-vermelho.

albedo: quantidade de luz incidente sobre a Terra.

alelo: formas de um gene que se encontram situadas em um mesmo loco em cromossomos homólogos. São responsáveis pelas diferentes manifestações fenotípicas de um caráter.

alelo dominante: aquele que se expressa da mesma forma nas condições homozigótica e heterozigótica.

alelopático: fenômeno biológico característico de certas plantas, algas, fungos, bactérias e corais, no qual são produzidos certos compostos bioquímicos que influenciam o crescimento e o desenvolvimento de outros organismos.

alelo recessivo: alelo que não se expressa na condição heterozigótica.

alga: grande grupo de organismos simples, tipicamente autotróficos, fotossintetizantes, cujas formas variam de unicelulares a multicelulares. As algas são um grupo parafilético e polifilético.

Allosaurus: dinossauros carnívoros e bípedes, que viveram durante o Jurássico Superior.

altruísmo: comportamento animal, mais óbvio em relações de parentesco, mas também evidente em maiores grupos sociais, no qual um animal sacrifica seu bem-estar em benefício de outro animal.

âmbar: resina fossilizada de plantas.

Ambulacraria: clado de animais invertebrados, que incluem os equinodermos e os Hemichordata.

aminoácido: unidade de molécula da qual as proteínas são construídas por polimerização.

amniótico: referente a âmnio; membrana que, desenvolvendo-se em torno do embrião dos vertebrados superiores, forma o saco ou cavidade em que está contido o líquido amniótico, o qual se destina a proteger o embrião contra choques e aderências.

Amniota: clado de animais vertebrados tetrápodes, cujos ovos são adaptados ao desenvolvimento fora da água. Incluem os mamíferos e os sauropsídios.

Amoebozoa: reino de protozoários ameboides, que inclui a maioria daqueles que se move por meio de fluxo citoplásmico.

amonoide: moluscos cefalópodes, conhecidos vulgarmente por amonites. Surgiram no período Devoniano e extinguiram-se no Cretáceo. Possuíam concha externa enrolada, com septos e suturas complexos.

anaeróbico: tipo de vida que ocorre na ausência de ar ou de oxigênio.

anagênese: processo de evolução progressiva que ocorre no interior de uma espécie, levando à especiação.

analogia: ponto de semelhança entre coisas diferentes.

ancestral: a ascendência (“linha das gerações anteriores”); espécie nativa que deu origem ao estoque a partir do qual se domesticou a cultura hoje integrante da agricultura.

ancestralidade comum: pensamento de que todos os organismos na Terra descendem de um mesmo ascendente ou de um pool gênico ancestral.

Anelídeo: filo de animais com corpo segmentado, que inclui as minhocas, poliquetas e sanguessugas.

anfíbio: classe de animais vertebrados, que inclui os fósseis e organismos vivos dos sapos e salamandras, entre outros, de pele lisa, sem escamas, rica em glândulas de veneno e muco. Na maioria das espécies, os adultos são terrestres e as larvas, aquáticas.

anfioxo: animais cordados, marinhos, do grupo dos cefalocordados, com cerca de 5 cm de comprimento e aspecto semelhante ao de um peixe.

Angiosperma: divisão do reino vegetal que compreende as plantas floríferas, cujas sementes estão encerradas no pericarpo; é o grupo mais diverso de plantas terrestres.

anglicanismo: doutrina e disciplina da Igreja reformada da Inglaterra.

Annelida: grande filo de animais invertebrados, que inclui as minhocas e sanguessugas, de corpo segmentado, cerdas quitinosas laterais, sistema circulatório fechado e intestino tubular, que se estende da boca ao ânus.

anoxia: decréscimo nos níveis de oxigênio em um ambiente ou ser vivo.

antagonismo: interação biológica em que uma espécie se beneficia em detrimento de outra (ex.: predação).

antropoide: primatas da infraordem dos Simiiformes (ou símios), composta pelos macacos do Novo Mundo, do Velho Mundo e pelos monos.

anucleado: célula desprovida de núcleo.

Anura: animais vertebrados, ordem de anfíbios, que inclui os sapos e as rãs.

Apatosaurus: dinossauro vulgarmente conhecidos como brontossauros.

aptidão: capacidade de um indivíduo para reprodução, medida pela proporção de genes desse indivíduo presentes na geração seguinte.

Arachnida: classe de artrópodes quelicerados, vulgarmente conhecidos por aranhas, ácaros e escorpiões; caracterizam-se pela presença de quatro pares de patas e um par de palpos, pelo corpo dividido em cefalotórax e abdome e pela ausência de antenas.

arboreto: coleção de árvores plantadas para fins diversos, como estudos científicos, exibição do público, etc.

Archaea: microrganismos unicelulares anucleados e sem organelas, anteriormente classificados como bactérias. No entanto, atualmente encontram-se classificados em um novo Domínio, por possuírem uma história evolutiva diferente das bactérias, com diferenças em sua bioquímica e com caminhos metabólicos que se assemelham mais aos eucariotos.

Archaeplastida: clado que reúne as algas vermelhas (Rhodophyta) e os organismos clorofilados. Estes últimos são divididos em plantas terrestres (Embryophyta) e algas verdes (Clorophyta).

arcossauro: Archosauromorpha; grupo de répteis diapsidas, que inclui os crocodilianos, dinossauros (incluindo as aves) e pterossauros.

Arqueano: éon da subdivisão média do Pré-cambriano, que abrange o tempo desde o Hadeano, há 4 Ba, até o éon Proterozoico, há 2,5 Ba.

arqueociato: fósseis do Cambriano de forma cônica, calcáreos, semelhantes às esponjas.

arquétipo: cada uma das ideias preexistentes na mente de Deus, a partir das quais o Universo foi constituído.

artiodáctilo: ordem de mamíferos ungulados, herbívoros, que inclui porcos, camelos, veados, girafas e bovídeos; possuem dedos pares e estômago complexo, geralmente dividido em câmaras.

Arthropoda: filo de animais invertebrados, que se caracteriza pela presença de corpo segmentado, membros locomotores articulados em número par e exoesqueleto quitinoso; os crustáceos, insetos, diplópodes, quilópodes e arácnidos são as principais classes componentes.

árvore filogenética: diagrama em forma de árvore em cujos ramos se organizam as espécies de seres vivos de acordo com seu grau de parentesco evolutivo.

ascídio: tunicados da classe dos ascidiáceos, de tamanho e forma variados, solitários ou coloniais, encontrados em águas costeiras, normalmente fixados a rochas.

atmosfera: camada de gases que envolve um planeta e é retida pela sua atração gravitacional.

ATP: trifosfato de adenosina; molécula composta de ribose, adenina e ácido fosfórico, responsável pelo transporte de energia durante o metabolismo.

autofecundação: formação de zigotos a partir de espermatozoides e óvulos produzidos por um mesmo indivíduo.

autopódio: apêndice articulado para locomoção ou manipulação em animais.

autopolinização: fecundação de uma flor através do próprio pólen.

Avalonia: continente que existiu a partir do princípio do Cambriano (542 Ma) até o fim do Ordoviciano (444 Ma). Era composto principalmente pela porção sudoeste do Reino Unido, norte da Europa e costa leste da América do Norte.

aves: classe de animais vertebrados, que possuem asas e penas. São bípedes, endotérmicos e põem ovos. Nesta classe, incluem-se os pássaros, as galinhas, os gaviões, os patos, os avestruzes e as perdizes. É o grupo mais numeroso de vertebrados tetrápodes.

B

Bacteria: domínio de microrganismos unicelulares procariotas, de vida livre ou parasitas. Ocorrem sob várias formas (cocos, bacilos, espirilos).

Báltica: continente que existiu desde o Cambriano (542 Ma) até o Devoniano (359 Ma). Era composto principalmente pelo Reino Unido, Escandinávia, Rússia Europeia e Europa Central.

barreira geográfica: barreira física – como um oceano, uma cadeia de montanha ou um rio – que pode levar ao isolamento reprodutivo.

barreira reprodutiva: ver isolamento reprodutivo.

basalto: rocha ígnea vulcânica.

belemnita: organismos carnívoros fósseis da ordem dos belemnítidas. Assemelhavam-se às lulas atuais e viveram do Jurássico ao Terciário.

bennettitáceas: espécies fósseis vegetais, abundantes no Mesozoico, de porte muito variado, folhas penadas, flores femininas com apenas um óvulo e folhas carpelares reduzidíssimas, que se assemelhavam às cicadófitas.

BIFs: banded iron formation; rochas sedimentares compostas de alternâncias de níveis de hematita (Fe2O3) e níveis de quartzo (SiO2) formadas entre 3,8 e 1,7 Ba.

Bilateria: clado de animais que possuem uma simetria bilateral, isto é, têm uma frente e uma traseira, bem como parte de cima e de baixo; a maioria dos Bilatera também tem corpo que se desenvolve em três folhetos germinativos, chamados endoderme, mesoderme e ectoderme.

binomial: relativo ao nome científico de organismos composto de dois nomes: um substantivo que designa o gênero e um adjetivo que designa a espécie.

biodiversidade: conjunto de todas as espécies de seres vivos existentes na biosfera.

biogeografia: estudo da distribuição das espécies de seres vivos no planeta.

Biologia Evolutiva do Desenvolvimento: campo da biologia que compara os processos de desenvolvimento de seres vivos na busca por relações ancestrais entre organismos e por processos de desenvolvimento pelos quais evoluem.

bioma: grande comunidade estável e desenvolvida, adaptada às condições ecológicas de uma certa região, e geralmente caracterizada por um tipo principal de vegetação.

bioquímica: ciência que utiliza princípios e métodos da química na investigação das transformações que ocorrem nas substâncias e moléculas provenientes de seres vivos e de seus processos metabólicos.

biosfera: conjunto de todas as partes do planeta Terra onde existe ou pode existir vida.

biota: conjunto de todos os seres vivos de uma região ou de um tempo geológico.

bipedalismo: capacidade que têm certos animais de andar sobre as duas patas posteriores.

Bivalvia: classe de moluscos lateralmente comprimidos, providos de concha com duas valvas calcárias e de vida aquática. Compreende todas as formas conhecidas vulgarmente como ostras e mexilhões. São filtradores de pequenas partículas.

blastoideo: tipo extinto de equinoderme.

blástula: segundo estado de desenvolvimento do embrião dos animais, com células externas e uma cavidade central chamada blastocélio.

bovídeo: família de mamíferos artiodáctilos ruminantes, encontrados originalmente no Hemisfério Norte e na África e, atualmente, no mundo todo, por causa da domesticação de bois, cabras e ovelhas. Inclui bois, cabras, ovelhas, antílopes e bisões.

braquiópodes: Brachiopoda; filo de animais invertebrados, marinhos, lofoforados, providos de uma concha bivalve dorsiventral, dois bráquios bucais espiralados e aparelho circulatório complexo.

brânquia: órgão respiratório dos peixes; guelra.

braquiossauro: grande dinossauro saurópode do gênêro Brachiosaurus, do Jurássico Superior, que chegava a pesar 50 t. São considerados os animais terrestres mais pesados de todos os tempos.

Bryophyta: divisão do reino vegetal, que inclui os musgos.

briozoários: Bryozoa; filo de animais marinhos lofoforados, de simetria bilateral, coloniais e sésseis; cada indivíduo mede geralmente menos de 0,5 mm e aloja-se em capas protetoras, que contêm uma abertura para a protração dos tentáculos ciliados.

C

c.: circum, em torno de (utilizado em datação).

caçadores-coletores: grupos humanos que utilizam a caça e a coleta de recursos biológicos como modo de subsistência.

cadeia alimentar: forma esquemática usada para representar a transferência de energia ou as relações alimentares, em parte de uma comunidade ou ecossistema, através de uma série em que os seres vivos se alimentam e servem de alimento para outros seres vivos; cadeia trófica.

calota polar: região de um planeta, de latitude elevada, centrada na região polar, que está coberta por gelo.

Cambriano: período de tempo geológico do Paleozoico, desde o fim do Pré-cambriano, há 542 Ma, até o início do período Ordoviciano, há 488 Ma.

Canidae: família de mamíferos digitígrados, da ordem dos carnívoros, que inclui os cães, lobos e raposas, encontrados em quase todo o mundo. Possuem pernas longas, pés anteriores com quatro dedos e posteriores com cinco, garras fortes e não retráteis, cauda longa e peluda, orelhas grandes e eretas e focinho delgado.

Caniformia: animais vertebrados; subordem de mamíferos da ordem Carnivora, que possuem focinho comprido e garras não retráteis; incluem cães, ursos, focas, leões-marinhos, morsas, pandas-vermelhos, cangambás, guaxinins e lontras.

caráter: uma das feições que se usa na descrição de seres vivos. Pode ser morfológico, fisiológico, anatômico, bioquímico, genético, etc. (plural: caracteres).

caráter dominante: caráter determinado por um alelo dominante.

caráter recessivo: caráter expresso somente em indivíduos homozigotos para o alelo recessivo.

Carbonífero: período de tempo geológico do Paleozoico, desde o fim do período Devoniano, há 359 Ma, até o início do período Permiano, há 299 Ma.

catalisar: modificação da velocidade de uma reação química por uma substância que não se altera durante o processo.

catástrofe do oxigênio: extinção em massa de organismos anaeróbicos durante o Proterozoico em razão do excesso de oxigênio atmosférico produzido pelas cianobactérias.

catastrofismo: doutrina científica que explica as diferentes formas do relevo e os diferentes estratos geológicos como consequência da ação de catástrofes descritas na Bíblia.

Caudata: animais vertebrados; ordem de anfíbios, que incluem as salamandras.

Cazaquistânia: microcontinente formado no Paleozoico e agrupado durante o Ordoviciano. Trata-se da área norte e leste do Mar de Aral, ao sul do Cráton Siberiano e oeste das Montanhas Altai e do Lago Balkhash, na Ásia.

cefalocordado: subfilo de animais cordados, conhecidos vulgarmente como anfioxos.

cefalópode: classe de moluscos marinhos, predadores, pelágicos ou bentônicos, que inclui os náutilos, as sibas, as lulas e os polvos, com concha externa, interna ou ausente. Possuem cabeça grande, olhos altamente desenvolvidos, boca dotada de bico córneo e rádula circundada geralmente por oito ou dez braços ou tentáculos.

cefalópode endocerídeo: ordem nautiloide extinta, grupo de cefalópodes do Paleozoico Inferior com concha na forma de cone.

cefalópode nautiloide: ordem grande e diversificada de cefalópodes, geralmente enrolados, que surgiram em meados do Paleozoico e continuam até o presente.

celacanto: peixe da família dos celacantídeos (Latimeria chalumnae), encontrado no Oceano Índico, com até 1,80 m de comprimento, de corpo robusto, cabeça curta, alta e com muita cartilagem, nadadeira caudal dificerca dividida em três lobos.

celulose: principal polissacarídio estrutural das plantas; componente mais abundante da parede celular, é constituído de monômeros de glicose ligados entre si.

Cenozoico: era de tempo geológico desde o fim do Mesozoico, há 65,5 Ma, até o presente.

ceratossauro: dinossauros carnívoros do gênero Ceratosaurus, da família dos ceratosaurídeos, que viveram no Jurássico Superior da América do Norte, com cerca de 6 m de comprimento e cabeça com cornos.

cervídeo: família de mamíferos artiodáctilos ruminantes, que inclui veados, cervos, alces e renas, encontrados originalmente nas Américas do Norte e do Sul e também no Velho Mundo; os machos possuem cornos geralmente ramificados, trocados periodicamente.

Chelicerata: animais invertebrados; subfilo dos artrópodes, que inclui as aranhas, carrapatos, amblipígios, opiliões, escorpiões e aranhas do mar.

Chlorophyta: divisão do reino vegetal, que inclui as algas verdes; a exemplo das plantas terrestres, possui clorofila e armazena alimento na forma de amido.

Chondrichthyes: animais vertebrados; classe de peixes de nadadeira lobada, com esqueleto formado por cartilagem, que inclui os tubarões e as raias.

Chordata: filo animal que compreende os anfioxos, os tunicados e os vertebrados, dotados, ao menos durante uma das fases da vida, de uma notocorda, fendas branquiais na faringe e de um cordão nervoso, dorsal e oco.

Chromalveolata: reino de eucariotos, que possui, em sua maioria, habilidade fotossintética e celulose em suas paredes; muitos são parasitas de plantas ou de animais ou grandes produtores de oxigênio para a atmosfera.

cianobactéria: filo de bactérias fotossintéticas, anteriormente denominadas algas azuis ou cianófitas, que inclui espécies fixadoras de nitrogênio e simbiontes de invertebrados e de plantas.

cicadácea: família da classe das cicadópsidas, que compreende apenas o gênero Cycas.

ciclídeo: família de peixes teleósteos da ordem dos perciformes, fluviais, representados especialmente pelos acarás, encontrados em regiões tropicais da América e da África, com poucas espécies asiáticas; possuem padrões de cores variados, são muito apreciados por aquariófilos e muitos incubam seus ovos dentro da boca.

clado: ramo em árvore filogenética; grupo de organismos de qualquer nível hierárquico que tenham um ancestral comum.

cladística: sistemática biológica baseada em relações filogenéticas.

cladogênese: processo de especiação no qual uma espécie ancestral dá origem a duas ou mais espécies novas.

cladograma: diagrama em forma de árvore ramificada, usada como representação de relações filogenéticas entre seres vivos.

classificação lineana: mesmo que taxonomia lineana.

clérigo: sacerdote cristão.

cloroplasto: organela presente nas células das plantas e algas, rica em clorofila, responsável pela sua cor verde. Cloroplasto é a organela onde se realiza a fotossíntese.

Cnidaria: filo de animais invertebrados aquáticos, que incluem as águas-vivas, corais e anêmonas-do-mar.

coancestral: ver ancestralidade comum.

cocolitóforo: algas marinhas unicelulares que fazem parte do fitoplâncton. Possuem estruturas microscópicas de calcita, de tamanho e formas variáveis, secretadas por nanoplâncton calcário, encontradas em depósitos fossilíferos marinhos do período Triássico até o presente.

códon: sequência de três nucleotídeos adjacentes que constituem o código genético que determina um aminoácido específico a ser inserido em um polipeptídeo durante a síntese de uma proteína.

coespeciação: especiação concomitante entre uma espécie e seus parasitas, em razão do isolamento reprodutivo da espécie hospedeira.

coevolução: evolução de duas ou mais espécies que acontece quando elas influenciam a evolução uma da outra.

coleóptero: ordem de insetos holometábolos, conhecidos vulgarmente por besouros, que se caracterizam pela presença de aparelho bucal mastigador e por quatro asas, cujo par anterior se apresenta em forma de élitro e o posterior, membranoso.

colmo: caule caracterizado por nós bem marcados e entrenós distintos, peculiar à família das gramíneas, quase sempre fistuloso.

colônia: conjunto de organismos de uma mesma espécie, que vivem juntos, intimamente associados.

colonização: ato ou efeito de colonizar; alastrar-se por, propagar-se; invadir.

competição: interação de organismos ou espécies em que a aptidão de um é reduzida pela presença de outro, sendo mutuamente desfavorável.

complexo de Golgi: organela encontrada em quase todas as células eucarióticas. É formada por dobras de membranas e vesículas, e sua função primordial é o processamento de proteínas ribossomáticas e a sua distribuição por entre essas vesículas.

conceito biológico de espécies: de acordo com o esse conceito, uma espécie são grupos de populações naturais que se intercruzam, mas encontram-se reprodutivamente isoladas de outros grupos.

conceito fenético de espécies: de acordo com esse conceito, uma espécie são grupos de populações naturais que apresentam semelhanças morfológicas e fisiológicas, e diferenças em relação a outros organismos.

conceito filogenético de espécies: de acordo com esse conceito, uma espécie é uma série de populações descendentes de um ancestral, que passam ao longo do tempo e do espaço, independentemente de outras populações.

conífera: classe da superdivisão das gimnospermas, que reúne plantas lenhosas e ramificadas, com canais resiníferos nas folhas, no córtex e por vezes no lenho, folhas escamiformes ou lineares, geralmente dispostas em espiral ou opostas, e sementes em estróbilos frequentemente cônicos.

conodonte: cordado extinto, semelhante à enguia, inicialmente conhecido apenas pelos fósseis em forma de dente, amplamente distribuído e abundante em depósitos marinhos do Cambriano Superior ao Terciário Superior.

conservação ex situ: ação de conservar a variação genética das espécies fora de suas comunidades naturais. Desdobra-se em várias modalidades, entre as quais conservação in vitro, em coleções em campo, em câmaras frias, em nitrogênio líquido, etc.

conservação in situ/on farm: ação de conservar plantas e animais em suas comunidades naturais. As unidades operacionais são várias, destacando-se parques nacionais, reservas biológicas, reservas genéticas, estações ecológicas, santuários de vida silvestre, etc.

conservação in vivo: conservação de indivíduos vivos em locais como arboretos e jardins botânicos.

conspícuo: claramente visível; facilmente notado; que salta à vista.

controle biológico de pragas: uso de conjunto de interações ecológicas (predação, parasitismo, competição, antagonismo) para limitar ou impedir o crescimento geométrico das populações de pragas agrícolas.

coral escleractíneo: ordem de cnidários antozoários da subclasse Hexacorallia, também conhecidos por corais-pétreos.

coral rugosa: grupo extinto de corais que eram abundantes nos mares desde o Ordoviciano médio até o Permiano Tardio.

cordado: ver Chordata.

corte: fazer a corte a (fêmea), atenção amorosa.

craca: designação comum aos crustáceos, exclusivamente marinhos, da classe dos cirrípedes, que geralmente vivem fixados a rochas, conchas, corais, madeiras e outros objetos flutuantes, incluindo cascos de navios e baleias, encerrados em uma carapaça calcária, semelhante a um pequeno vulcão.

cráton: porção de qualquer idade geológica da crosta terrestre, relativamente estável e imóvel, que forma o núcleo de um continente ou a base de um oceano.

cré: calcário friável, de fratura terrosa, de cor branca ou cinzenta ou amarelo-clara, composto em sua maior parte por resíduos minúsculos de conchas de foraminíferos.

Cretáceo: período de tempo geológico do Mesozoico, desde o fim do Jurássico, há 146 Ma, até o início do período Paleógeno, há 65,5 Ma.

criacionismo: doutrina baseada no Gênesis bíblico, segundo a qual o mundo foi criado por Deus a partir do nada, e todos os seres vivos tiveram criação independente e mantêm-se biologicamente imutáveis.

criacionismo progressivo: acomodação das evidências de mudança gradual das espécies, na qual elas eram formadas em “centros de criação” até se extinguirem por causa das mudanças ambientais.

crinoide: equinodermos sésseis ou livre-natantes, que inclui os lírios-do-mar, entre outros. Possui a superfície oral voltada para cima, corpo em forma de cálice, formado por placas calcárias e cinco longos braços ramificados.

Criogeniano: período da subdivisão geocronométrica média do Neoproterozoico, incluindo as rochas formadas entre 850 Ma e 635 Ma.

Crocodilia: ordem de animais vertebrados, que possuem pele grossa e coriácea, põem ovos e incluem os crocodilos, os jacarés e o gavial.

cromatina: complexo de DNA e proteínas (que juntas denominam-se cromossomo), que se encontra dentro do núcleo celular nas células eucarióticas. Os ácidos nucleicos encontram-se geralmente na forma de dupla hélice. As histonas são as principais proteínas da cromatina. As histonas H2A, H2B, H3 e H4 unem-se formando um octâmero denominado nucleossomo, enquanto a H1 une os nucleossomos adjacentes, empacotando o cromossomo.

cromossomo: longa cadeia de sequência de DNA associada a proteínas estruturais que organizam, compactam e controlam o acesso ao DNA.

cromossomo homólogo: cromossomos semelhantes entre si (do grego homólogos = igual, semelhante) que juntos formam um par nas células somáticas das espécies diploides. Os dois homólogos possuem genes para os mesmos caracteres. Esses genes têm localização idêntica nos dois cromossomos (alelos). Na célula-ovo ou zigoto, um cromossomo vem do espermatozoide e o outro vem do óvulo.

crossing-over: troca aleatória de material genético durante a meiose. Na primeira divisão meiótica, mais precisamente no paquíteno, ocorre o crossing-over, que é o sobrecruzamento das cromátides homólogas não irmãs. A relação existente entre meiose e variabilidade é principalmente devida à ocorrência de crossing-over; recombinação.

crosta terrestre: camada mais externa da litosfera, constituída por rochas relativamente leves, que repousa sobre o manto superior.

Crustacea: subfilo dos Arthropoda do qual fazem parte os crustáceos, como as lagostas, os camarões, os caranguejos, etc.

Cyclostomata: classe de vertebrados ágnatos viventes, representados pelas lampreias e feiticeiras, que possuem o corpo anguiliforme, de comprimento que varia de 10 cm a 90 cm, pele nua e boca sugadora com peças raspadoras; são ectoparasitas de peixes ósseos.

D

darwinismo: teoria evolucionista fundamentada nas ideias do naturalista inglês Charles Robert Darwin (1809–1882), na qual são propostos mecanismos baseados na seleção natural, para explicar a origem, a transformação e a perpetuação das espécies ao longo do tempo.

deleção: perda de um segmento de cromossomo, que acarreta síndromes ou perda de nucleotídios pelo genoma de um organismo. Pode gerar desorganização do quadro de leitura e, consequentemente, um produto alterado.

deletério: mudanças no DNA causadas por mutações que reduzem sua adaptação ou até mesmo a morte do indivíduo

demógrafo: estudioso dos fenômenos populacionais; cientista que se ocupa da demografia, ciência que investiga as populações de organismos (em aspectos como natalidade, migração, mortalidade, etc.) sob uma perspectiva quantitativa.

dente canino: dente pontudo e perfurante, situado entre o incisivo lateral e o pré-molar, em número de dois em cada maxilar, que permite rasgar os alimentos.

dente incisivo: cada um dos dentes chatos e cortantes, frontal no maxilar, que permitem a captura e o corte dos alimentos.

depressão endogâmica: redução do desempenho médio de uma população (principalmente em características reprodutivas e adaptativas) em decorrência de acasalamentos entre parentes, resultando em aumento de homozigose.

deriva continental: movimentação de continentes sobre a superfície da Terra ao longo do tempo geológico (o mesmo que tectônica de placas).

deriva genética: oscilação ao acaso de frequências gênicas em uma população por causa da ação de fatores casuais em vez da seleção natural. O fenômeno é mais visível em populações pequenas e isoladas, por isso pode constituir-se em importante processo evolutivo, levando à criação de novos taxa.

deslocamento de caráter: acentuação das diferenças entre espécies (ou populações) que se sobrepõem geograficamente por seleção contra os indivíduos de fenótipo semelhante (reforço).

Deuterostomia: superfilo dos animais, ramo dos Bilateria, em que, no desenvolvimento embrionário, a primeira abertura transitória (blastóporo) dá origem ao ânus. São compostos pelos Chordata e pelos Ambulacraria.

Devoniano: período de tempo geológico do Paleozoico, desde o fim do período Siluriano, há 416 Ma, até o início do período Carbonífero, há 359 Ma.

diatomáceo: importante grupo de protistas da família da classe das bacilariofíceas, que reúne algas unicelulares de formato retangular.

dinoflagelado: filo de seres unicelulares, especialmente de formas planctônicas marinhas, providos de dois flagelos longos, um circundando a célula e o outro distendido; apresentam característicos movimentos em rodopios.

dinossauro: grupo de diversos animais membros do clado dos arcossauros, que apareceram há pelo menos 230 Ma, e que, durante 135 Ma, foram a espécie dominante na Terra, desde o início do período Jurássico até o final do período Cretáceo.

diorama: modo de apresentação artística (de maneira muito realista) de cenas da vida real para exposição. A cena é pintada sobre uma tela de fundo curvo, de tal maneira que simulem um contorno real.

diplódoco: dinossauros saurópodes, herbívoros, do gênero Diplodocus, com fósseis do Jurássico, de cauda e pescoço extremamente longos, o que faz que sejam considerados os dinossauros mais longos, alcançando até 29 m de comprimento.

diploide: organismos com um par de cromossomos homólogos, simbolizados por 2n.

Dipnoi: animais vertebrados, subclasse de peixes de água doce, pulmonados e de nadadeira lobada, que inclui o pirarucu.

dispersão: forma pela qual os indivíduos se encontram distribuídos dentro de uma população; processo passivo em que os indivíduos são levados de uma área para outra; processo de separação de indivíduos anteriormente agrupados.

dispersor: organismo que causa a dispersão de outro.

distribuição: área geológica na qual uma espécie vive.

divergência: processo pelo qual duas ou mais populações de uma espécie ancestral, após isolamento reprodutivo, acumulam ao longo do tempo mudanças genéticas independentes (mutação); separação entre populações formando espécies novas; radiação adaptativa.

diversidade biológica: conjunto de todas as espécies de seres vivos existentes na biosfera; diversidade.

diversidade genética: medida de biodiversidade que mede a variação genética dentro de cada espécie, tanto entre populações geograficamente separadas como entre os indivíduos de uma dada população.

DNA: ácido desoxirribonucleico – longo polímero formado por unidades repetidas, chamadas nucleotídeos, presentes nos cromossomos das células de todos os organismos. Carrega em forma codificada as instruções genéticas utilizadas no desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos. O DNA geralmente se apresenta como uma molécula de cadeia dupla espiralada na forma de uma dupla hélice.

domínio: nova categoria hierárquica taxonômica, superior a reino, criada em 1990 por Woese e seus colaboradores, separando Bacteria, Archaea e Eucarioto.

dormência: mecanismo caracterizado pelo atraso da germinação de sementes. A germinação ocorre quando existem condições ambientais mais favoráveis ao desenvolvimento da planta.

dupla hélice: forma espiralada da cadeia dupla da molécula de DNA.

duplicação do DNA: processo no qual uma molécula de DNA dupla fita é replicado. Pelo fato de o DNA conter a “informação” que é fundamental para codificar todas as proteínas e RNAs necessários para se “construir” um organismo, é através da replicação do DNA que os seres vivos conseguem dar origem a um novo ser que possui as mesmas características de quem o originou. A replicação também explica como nós, seres multicelulares, fomos formados a partir de uma única célula – o zigoto.

E

Ecdysozoa: superfilo dos animais, ramo dos Protostomia, que inclui os artrópodes, nematoides e outros filos menores. Caracteriza-se por ter animais que mudam de exoesqueleto durante seu desenvolvimento.

Echinodermata: o mesmo que equinodermo.

ecossistema: combinação dos componentes físicos e biológicos de um ambiente.

ectotermia: elevação da temperatura corpórea a partir da obtenção de calor de uma fonte externa, como na maioria dos peixes, anfíbios e répteis.

edentata: ver xenartro.

Ediacarano: período da subdivisão geocronométrica superior do Neoproterozoico, incluindo as rochas formadas entre 635 Ma e 542 Ma.

efeito de gargalo: evento evolucionário no qual uma percentagem significativa da população de uma espécie morre ou é impedida de se reproduzir. Esse efeito faz aumentar a deriva genética numa população, pois essa é inversamente proporcional ao tamanho do efetivo populacional.

efeito do fundador: fenômeno evolutivo que acontece quando um ambiente isolado é invadido por apenas alguns organismos de uma espécie, que então se multiplicam rapidamente. Por haver poucos fundadores, existe uma quebra acentuada na variabilidade genética da nova população em relação à população originária. Como resultado, a nova população pode ser substancialmente diferente, quer no genótipo, quer no fenótipo, da população original.

embriogênese: processo de desenvolvimento e formação do embrião.

embriologia: ramo da biologia que estuda o desenvolvimento do ser vivo, desde a fecundação do ovo até o final do estado embrionário.

Embryophyta: sub-reino das plantas, que vivem preferencialmente em habitats terrestres, que engloba as plantas vasculares e não vasculares terrestres (musgos).

emigração: movimentação animal de uma para outra região.

endêmico: nativo de, restrito a determinada região geográfica (diz-se de espécie, organismo ou população).

endocruzamento: acasalamento entre indivíduos aparentados.

endogamia: sistema no qual os acasalamentos se dão entre indivíduos aparentados, ou seja, relacionados pela ascendência.

endossimbiose: relacionamento simbiótico no qual uma célula reside dentro de outra célula maior.

endossimbiose secundária: relacionamento simbiótico no qual uma célula que foi submetida à endossimbiose reside dentro de outra célula maior.

endossimbiose secundária serial: relacionamento simbiótico no qual uma célula que foi submetida à endossimbiose reside dentro de outra célula maior que também foi submetida à endossimbiose.

endossimbiose terciária: relacionamento simbiótico no qual uma célula que foi submetida à endossimbiose secundária reside dentro de outra célula maior.

endotermia: processo físico ou químico que possibilita a absorção de calor.

entomologia: ramo da zoologia que estuda os insetos.

entrecruzamento: ver crossing-over.

enxertia: enxertia é a união dos tecidos de duas plantas, geralmente de diferentes espécies ou variedades, que passam a formar uma planta com duas partes: o enxerto (garfo) e o porta-enxerto (cavalo). O garfo, cavaleiro ou enxerto é a parte de cima, que vai produzir os frutos da variedade desejada; e o cavalo ou porta-enxerto é o sistema radicular, o qual tem como funções básicas o suporte da planta, o fornecimento de água e nutrientes e a adaptação da planta às condições de solo, clima e doenças.

enzima: cada uma das proteínas produzidas por seres vivos e capazes de catalisar reações químicas relacionadas com a vida, sem, no entanto, sofrerem alterações em sua composição química.

Eoceno: época de tempo geológico do Paleógeno, desde o fim do Paleoceno, há 55,8 Ma, até o início do Oligoceno, há 33,9 Ma.

éon: a maior unidade do tempo geológico, imediatamente antes de era na hierarquia geocronológica.

epicurismo: pensamento segundo o qual é necessária a procura por prazeres comedidos e espirituais para se alcançar o estado de tranquilidade e libertação do medo, bem como a ausência de sofrimento corporal; doutrina do filósofo grego Epicuro (341–270 a.C.) e seus epígonos, caracterizada por uma concepção atomista e materialista da natureza, pela busca da indiferença diante da morte e uma ética que identifica o bem aos prazeres comedidos e espirituais, que, por passarem pelo crivo da reflexão, seriam impermeáveis ao sofrimento incluído nas paixões humanas.

epigenética: estudo de caracteres hereditários que não são diretamente dependentes da sequência primária do DNA.

época: a maior unidade geocronológica formal (maior que idade e menor que período), durante a qual as rochas da série correspondente foram formadas.

equídeo: família de mamíferos perissodátilos, que inclui os cavalos, jumentos e zebras, todos do gênero Equus, encontrados em estado selvagem apenas na África e em partes da Ásia, onde habitam especialmente os desertos e as savanas; adaptados para a corrida, possuem apenas o terceiro dedo desenvolvido, provido de casco, e molares adaptados para triturar alimentos vegetais.

equilíbrio de Hardy-Weinberg: condições de distribuição aleatória de alelos em uma população, inclusive sob a ausência de seleção; o teorema de Hardy-Weinberg define a probabilidade pela qual os gametas vão se unir para produzir genótipos; calcula a frequência de genótipos.

equilíbrio pontuado: teoria que aponta que a maioria das espécies sexualmente reprodutivas apresenta pouca mudança por grande parte de sua história geológica e que eventos de especiação são rápidos, raros e pontuais.

equinocial: relativo ao equinócio, ou seja, ao trópico.

equinodermo: filo de animais invertebrados marinhos, geralmente bentônicos, que inclui as estrelas-do-mar, ouriços-do-mar e pepinos-do-mar, dotados de simetria radial pentâmera, esqueleto interno composto por ossículos calcários, corpo coberto por espinhos ou tubérculos, e um sistema característico formado por canais celomáticos e apêndices superficiais, conhecido como sistema ambulacrário.

Equisetopsida: classe de pteridófitas, que compreende apenas a ordem das equissetales e apenas ao gênero Equisetum; vulgarmente conhecidas por cavalinha.

equissetácea: família da classe Equisetopsida.

era: unidade geocronológica formal posicionada hierarquicamente abaixo de éon e acima de período.

Era do Gelo: ver glaciação.

erosão genética: redução da variabilidade genética de uma ou mais populações de determinada espécie.

espaço domiciliar: extensão espacial da movimentação de um animal durante as suas atividades diárias; área de vida.

especiação: formação de novas espécies; momento em que uma população se tornava reprodutivamente separada em duas.

especiação alopátrica: aquela especiação caracterizada pela separação de uma população original em duas ou mais populações geneticamente isoladas entre si; alopatria.

especiação em ilhas: tendência de pools gênicos, que são pequenos e encontram-se isolados, a formarem características incomuns, como o nanismo insular, ou uma grande radiação adaptativa.

especiação parapátrica: aquela que é caracterizada pela separação de uma população original em duas ou mais populações geneticamente isoladas entre si, porém sem isolamento geográfico, de maneira gradativa ao longo da distribuição; parapátrico = populações que apresentam distribuições geográficas contíguas.

especiação peripátrica: aquela que é caracterizada pela separação de uma população original em duas populações geneticamente isoladas entre si, quando uma delas é pequena e localizada na periferia da espécie-mãe.

especiação por hibridização: evento de rara ocorrência em que a hibridização entre duas espécies aparentadas leva a um fenótipo distinto, que, se melhor adaptado ao ambiente, e caso isolamento reprodutivo ocorra, produz espécies diferentes.

especiação por poliploidia: mecanismo de especiação raro em animais, mas comum em plantas. Ocorre quando uma célula diploide falha na meiose produzindo gametas diploides que se autofertilizam produzindo um zigoto tetraploide.

especiação simpátrica: aquela na qual as novas espécies são formadas sem que a população da espécie original seja dividida em populações geográficas geneticamente isoladas; simpatria.

espécie-alvo: espécie selecionada para alguma ação específica, como conservação ou manejo.

espécie em anel: série conectada de populações vizinhas que podem se intercruzar com populações aparentadas. No entanto, existem pelo menos duas populações finais na série que são de relação tão distante que não permitem o intercruzamento.

espermatozoide: célula reprodutora masculina, geralmente móvel, flagelada e de pequenas dimensões.

espiráculo: estrutura que conduz o ar até os pulmões nos mamíferos. O orifício é controlado pelo animal, podendo abrir e se fechar para conter a respiração por baixo d’água.

epírico: mar interno, com comunicação restrita com o oceano aberto e com profundidades menores do que 250 m.

esponja: o mesmo que Porífera.

essencialismo: pensamento segundo o qual as espécies possuem uma essência, que é o conjunto de qualidades, propriedades e atributos universais daquele grupo de organismos; portanto, são imutáveis.

estabilidade das espécies: conceito segundo o qual todos os seres vivos tiveram criação independente e mantêm-se biologicamente imutáveis.

estaquia: método de reprodução assexuada de plantas, que consiste no plantio de pequenas estacas de caule, raízes ou folhas, os quais, plantados em um meio úmido, desenvolvem-se em novas plantas.

estase: longos períodos de pouca mudança evolutiva.

estegossauro: dinossauros ornitisquianos, que viveram do Jurássico Médio ao Cretáceo Inferior, nas regiões que hoje representam a América do Norte, Europa, África e Ásia; tinham corpo volumoso, de até 1,5 t, dotado de uma dupla fileira de placas ou espinhos ósseos dispostos ao longo do dorso.

estocástico: que depende ou resulta de uma variável aleatória.

estratigrafia: estudo das camadas ou estratos da Terra quanto à sequência de deposição no tempo e no espaço.

estresse ambiental: condições ambientais extremas para os seres vivos, como excesso ou escassez de umidade, temperaturas muito baixas ou muito elevadas, solos ou água muito básicos ou ácidos.

estromatólito: estrutura sedimentar marinha em forma de cogumelo, formada pela precipitação de lodo e carbonato de cálcio por microrganismos, especialmente cianobactérias.

estromatoporoide: estruturas calcárias coloniais fixas formadoras de recifes, paleozoológicas marinhas, provavelmente relacionadas às esponjas, que viveram do Cambriano ao Oligoceno.

Eucarioto: domínio de organismos que possuem núcleo definido por membrana. Muitos deles possuem ainda organelas, como mitocôndria, cloroplasto, complexo de Golgi, etc. Inclui os reinos Animal, Fungi, Amoebozoa, Plantae, Chromalveolata, Rhizaria e Excavata.

Eumetazoa: clado que inclui todos os grandes grupos de animais, com exceção das esponjas. Possuem corpo que se desenvolve em três folhetos germinativos. Seu embrião passa por um estágio de gástrula.

Eupleridae: animais vertebrados, família de mamíferos da ordem Carnivora, restritos à ilha de Madagascar, que incluem os fossa.

euriptérido: ordem de artrópodes merostomados marinhos, exclusivos da era Paleozoica, com registros fósseis do Cambriano ao Permiano, que viveram especialmente em água doce e salobra; algumas espécies atingiram cerca de 3 m de comprimento.

Eutheria: infraclasse dos mamíferos que desenvolvem placenta, órgão vascular que une o feto à parede do útero materno, permitindo a passagem de materiais nutritivos e oxigênio para o sangue fetal bem como a eliminação de dióxido de carbono e resíduos nitrogenados.

evento K-T: ver extinção do Cretáceo-Terciário.

evo-devo: o mesmo que biologia evolutiva do desenvolvimento.

evolução: teoria segundo a qual as espécies se modificam ao longo do tempo graças à ação das mutações e da seleção natural.

evolucionista: que ou aquele que defende ou é partidário dos princípios do evolucionismo.

Excavata: reino de eucariotos unicelulares, que incluem organismos de vida livre e simbióticos, alguns deles parasitas humanos como a Giardia.

éxon: sequência de bases nitrogenadas de um gene, separada por íntrons, que codifica parte da molécula de um RNA mensageiro.

Explosão Cambriana: rápido aparecimento dos principais grupos de animais complexos, evidenciado no registro fóssil em torno de 530 Ma.

expressão gênica: processo pelo qual a informação hereditária contida em um gene, tal como a sequência de DNA, é processada em um produto gênico funcional, tal como proteínas ou RNA.

extinção: desaparecimento definitivo de uma espécie de ser vivo.

extinção dirigida: extinção decorrente de mudanças no ambiente em detrimento da população.

extinção do Cretáceo-Terciário: a segunda maior extinção em massa, que ocorreu há 65,5 Ma, formando o limite entre os períodos Cretáceo e Paleógeno. Foi possivelmente causada pelo impacto de um asteroide.

extinção do Permiano-Triássico: a maior extinção terrestre, que ocorreu há 251,4 Ma, formando o limite entre os períodos Permiano e Triássico. As causas são desconhecidas, podendo ter sido catastrófica ou gradualística.

extinção em massa: extinção simultânea de grande número de espécies, em escala global.

extinção estocástica: extinção que ocorre em pequenas populações, quando não conseguem vencer os problemas oriundos de seu reduzido tamanho, em razão do efeito de eventos aleatórios.

extremofílico: que habita em ambiente em condições extremas.

F

fagocitose: processo de ingestão e destruição de partículas sólidas, como bactérias ou pedaços de tecido necrosado, por células ameboides.

família de genes: grupo de genes com homologia conhecida e características bioquímicas semelhantes.

Fanerozoico: éon que abrange o período desde o fim do Pré-cambriano, há 542 Ma, até o presente.

Felidae: família de mamíferos digitígrados, da ordem dos carnívoros, que compreende o gato doméstico e diversas formas selvagens, como a onça-pintada, o leão e o tigre. Possui cabeça grande e arredondada, focinho curto, longos dentes caninos, carniceiros bem desenvolvidos, esqueleto adaptado para saltar e membros anteriores com cinco dedos e posteriores com quatro, todos com garras retráteis.

Feliformia: animais vertebrados, subordem de mamíferos da ordem Carnivora, com focinho mais curto, menor quantidade de dentes e mais especializados que os Caniformia; incluem os gatos, as hienas, os mangustos, as civetas e os fossa.

fenologia: estudo dos fenômenos periódicos dos seres vivos e suas relações com as condições do ambiente, tais como temperatura, luz e umidade.

fenótipo: propriedades observáveis de um organismo que são produzidas por seu genótipo em conjunto com o ambiente.

feromônio: qualquer substância química que, secretada em dose ínfima por um animal no meio exterior, provoca comportamentos específicos em outros indivíduos da mesma espécie.

fertilização: junção de gametas que resulta na formação de um zigoto.

filo: categoria taxonômica que agrupa classes relacionadas filogeneticamente, distinguíveis das outras por diferenças marcantes, e que é a principal subdivisão dos reinos.

filogenética: relativo à ou próprio da filogenia.

filogenia: história evolutiva de uma espécie ou qualquer outro grupo taxonômico.

fisiologia: estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.

fissão binária: processo de reprodução assexuada que consiste na divisão de um organismo unicelular em dois organismos semelhantes.

fitofisiologia: estudo da fisiologia dos vegetais.

flagelado: dotado de um ou mais flagelos (diz-se de célula ou organismo).

flagelo: apêndice das células vivas, em forma de filamentos, que serve para a sua locomoção.

floresta decidual: floresta de árvores deciduais, que perdem as folhas durante o inverno ou durante a seca, como estratégia evolutiva para poder suportar a adversidade do clima.

fluxo gênico: movimentação de genes entre populações através da migração de indivíduos que tende a homogeneizar as populações e a retardar o processo de especiação.

foraminífera: filo de seres unicelulares do reino dos protistas, que reúne espécies exclusivamente marinhas; geralmente apresentam carapaças calcárias com múltiplas câmaras.

forma transicional: fósseis de organismos que apresentam características intermediárias entre grupos distintos, como dinossauros e aves.

fóssil: conjunto de restos, traços ou moldes de um ser vivo de um período geológico passado, preservado nos estratos da crosta terrestre, e que auxilia na determinação da idade das rochas.

fotossíntese: síntese de moléculas orgânicas a partir do dióxido de carbono atmosférico e da água, que utiliza a luz como fonte de energia.

frequência alélica: frequência relativa de um alelo de um lócus numa população. Normalmente se expressa como uma proporção ou uma percentagem. Em genética populacional, frequências alélicas são usadas para descrever a diversidade genética no âmbito do indivíduo, da população ou da espécie.

frequência gênica: ver frequência alélica.

frequência genotípica: frequência relativa de um genótipo de um lócus numa população. Normalmente se expressa como uma proporção ou uma percentagem. Em genética populacional, frequências genotípicas são usadas para descrever a diversidade genética no âmbito do indivíduo, população ou espécie.

Fungi: reino de eucariotos, que inclui microrganismos como as leveduras e mofos, bem como organismos mais complexos como os cogumelos.

G

gameta: célula reprodutiva madura, geralmente haploide; célula germinativa.

gás de estufa: gases atmosféricos, especialmente metano, dióxido de carbono, vapor d’água e ozônio, que absorvem e emitem radiação infravermelha aquecendo o planeta.

gastrópode: grande classe de moluscos, que inclui os caracóis, os caramujos e as lesmas, encontrados na água doce, salgada ou em ambientes terrestres; de concha univalve, geralmente espiralada, podendo ser reduzida ou ausente em algumas formas, cabeça distinta, com rádula raspadora, geralmente com tentáculos e olhos, pé grande e chato, para fixação firme ou rastejamento, e respiração por brânquias ou pulmões.

gastrulação: o processo de formação de dois dos três folhetos embrionários – a endoderme, a mesoderme e a ectoderme.

gêmula: unidade microscópica hipotética que daria origem a novos indivíduos quando do encontro com outra semelhante e sob condições e localização adequadas.

gene: unidade fundamental da hereditariedade, que contém um segmento de DNA (ou RNA em alguns vírus) que codifica para uma ou várias funções relacionadas e ocupa uma posição fixa (lócus) em um cromossomo. Refere-se apenas a uma sequência de nucleotídeos do DNA que corresponda a uma unidade funcional.

gene Hox: grupo de genes relacionados que funcionam criando o eixo anterior-posterior e a identidade de regiões corporais de animais durante seu desenvolvimento embrionário.

generalista: organismo que consegue sobreviver sob ampla variedade de condições e não se especializa em viver sob nenhuma circunstância particular.

genética: ciência voltada para o estudo da hereditariedade, bem como da estrutura e das funções dos genes.

genitor: aquele que gera ou que gerou.

genoma: a totalidade da informação genética herdada por um indivíduo de seus genitores carregado por um único conjunto de cromossomos.

genômica: estudo do genoma de organismos.

genótipo: constituição genética de um organismo, em oposição à sua aparência física. Geralmente se refere a uma específica composição alélica de um gene particular ou a um conjunto de genes em cada célula de um organismo, mas também pode se referir a todo o genoma.

geologia: ciência que estuda a origem, história, vida e estrutura da Terra; conjunto de terrenos, rochas e fenômenos de que trata essa ciência.

geosfera: a parte sólida da Terra, constituída pela litosfera, mesosfera e pelo núcleo terrestre (que inclui o núcleo externo, a zona de transição e o núcleo central).

geração: função pela qual um ser organizado produz outro semelhante; procriação; conjunto de pessoas que descendem de alguém em cada um dos graus de filiação; descendência.

geração F2: segunda geração de descendentes.

germoplasma: base física do cabedal genético, que reúne o conjunto de materiais hereditários de uma espécie.

Gimnosperma: divisão do reino vegetal, que compreende plantas com sementes expostas, como nas coníferas, ou seja, sem a proteção de um carpelo ou de um pericarpo e sem resultarem da dupla fecundação que são características das angiospermas.

ginkgo: árvore dioica (Ginkgo biloba), gimnosperma considerada um fóssil vivo, de folhas flabeliformes, bilobadas no ápice, decíduas, microsporângios em amentos, óvulos em pedúnculos axilares, e sementes grandes, pétreas, carnosas no exterior, com odor de manteiga rançosa.

glaciação: períodos determinados do tempo geológico em que as calotas polares eram mais extensas que as atuais; transformação em gelo de grande quantidade de água da Terra; congelamento; ação exercida pelas geleiras na superfície terrestre.

glaciação Huroniana: grande glaciação ocorrida no Proterozoico Inferior, há 2,2 Ba.

glaciação Marinoana: glaciação que durou de 605 a 585 Ma e foi a mais forte até hoje, na qual o gelo se estendeu por toda a Terra, até o equador. A temperatura média da Terra era de -30 °C.

glicólise: conjunto de reações metabólicas cujos resultados são a degradação da glicose ou de outros carboidratos e a produção de energia.

gliptodonte: designação comum a diversos mamíferos xenartros extintos, relacionados aos tatus, especialmente aqueles do gênero Glyptodon, que viveram durante o Pleistoceno das Américas do Sul e do Norte; com até 1,2 m de altura e 2,0 m de comprimento e dorso, cabeça e cauda protegidos por placas ósseas de tamanho variável.

gnaisse: rocha metamórfica feldspática, nitidamente cristalina, constituída por mica, quartzo, anfibólio e outros minerais.

gnatostomado: superclasse de animais vertebrados, que reúne os peixes e os tetrápodes providos de maxilas.

Gondwana: continente do Hemisfério Sul, que existiu do Cambriano (c. 540 Ma) ao Jurássico (167 Ma). Era composto principalmente pela América do Sul, África, Madagascar, Índia, Antártica e Austrália.

gradualismo filético: teoria que aponta que especiações acontecem ao longo de grande período de tempo, pelo acúmulo gradual de muitas pequenas mudanças.

H

habitat: conjunto de circunstâncias físicas e geográficas que oferece condições favoráveis à vida e ao desenvolvimento de determinada espécie animal ou vegetal.

Hadeano: éon da primeira subdivisão do Pré-cambriano. Iniciou-se a partir da formação da Terra, há 4,6 Ba, e perdurou até o éon Arqueano, há 4 Ba; intervalo que precede ao verdadeiro tempo geológico, já que nenhuma rocha dessa idade é conhecida.

haploide: organismo que contém apenas um genoma, simbolizado por n. Diz-se que células haploides são possuidoras de n cromossomos em oposição às diploides que possuem 2n cromossomos.

Hemichordata: animais vertebrados, filo de vermiformes marinhos dotados de fendas branquiais permanentes.

hepática: divisão das briófitas, que reúne plantas cujo gametófito é dorsiventral, taloso ou foliáceo, formado por células com numerosos cloroplastos, sem pirenoides. Apresentam cápsula com seta desenvolvida e sem columela, rizoides unicelulares e multiplicação vegetativa frequente.

herança: aquilo que se transmite por hereditariedade.

hereditariedade: conjunto de processos biológicos que asseguram que cada ser vivo receba e transmita informações genéticas através da reprodução.

Herpestidae: animais vertebrados, família de mamíferos da ordem Carnivora, comedores de pequenos animais, incluindo cobras, que incluem os mangustos.

heterotrófico: organismo que é incapaz de produzir o próprio alimento e se nutre de outros seres vivos.

heterozigoto: indivíduo que tem dois alelos diferentes do mesmo gene.

Hexapoda: subfilo do reino animal, o maior grupo dos artrópodes em número de espécies, que inclui os insetos, Collembola (muito comum no solo), Protura e Diplura.

hibridização: processo genético de acasalamento cruzado entre pais geneticamente diferentes para obter um híbrido.

híbrido: cruzamento genético entre duas espécies vegetais ou animais distintas, que geralmente não podem ter descendência pelo fato de seus genes serem incompatíveis.

hidrogenossoma: organela presente em células sem mitocôndrias, capaz de produzir gás hidrogênio, característica estranha em células eucarióticas.

hidrosfera: conjunto das partes líquidas que cobrem parcialmente a superfície da Terra.

hierarquia lineana: classificação de organismos vivos desenvolvida por Carolus Linneaus.

himenóptero: ordem de insetos holometábolos, que reúne as conhecidas formigas, vespas e abelhas; os adultos são mandibulados, com quatro asas membranosas, sendo as posteriores tipicamente guarnecidas de ganchos.

hipótese “para fora da África”: teoria segundo a qual o homem moderno teria se desenvolvido na África e uma pequena subpopulação teria emigrado para outros continentes.

hírax: designação comum a diversos pequenos mamíferos, terrícolas ou arborícolas, da ordem dos hiracoides, encontrados no sudoeste da Ásia e na maior parte da África, de tamanho e aparência externa comparáveis aos de um roedor médio, com pernas, orelhas e cauda curtas e dedos com unhas semelhantes a cascos.

histona: principais proteínas que compõem o nucleossomo. Atuam como a matriz na qual o DNA se enrola. Têm um papel importante na regulação dos genes. São encontradas no núcleo das células eucarióticas.

história da vida: características básicas de um organismo, tais como: probabilidade de sobrevivência específica de idade, idade na primeira reprodução, peso ao nascimento, tamanho de ninhada, taxa reprodutiva específica de idade e longevidade.

história natural: estudo e descrição dos seres vegetais, animais e minerais que se encontram na natureza.

Holoceno: época de tempo geológico do Quaternário, desde o fim do Pleistoceno, há 11.700 anos, até o presente.

hominida: primatas da família Hominidae, da qual fazem parte o orangotango, o gorila, o chimpanzé e o homem.

hominino: primatas da subtribo Hominina, composta pelas linhagens humanas, que englobam os gêneros Homo, Ardipithecus, Australopithecus, Paranthropus e Kenyanthropus.

homologia: semelhança entre caracteres ou órgãos de organismos em razão da ancestralidade comum. Adjetivo = homólogo

homoptero: subordem obsoleta de insetos fitófagos que hoje é dividida em três subordens. Caracteriza-se pelo aparelho bucal sugador inserido numa trompa articulada, que reúne as vulgarmente conhecidas cigarras, cigarrinhas, cigarrinhas-de-espuma, piolho-das-plantas, mosca-branca e pulgões.

homozigoto: indivíduo que tem dois alelos diferentes do mesmo gene.

hospedeiro: organismo que abriga e/ou nutre outro organismo, parasita ou não.

Hyaenidae: animais vertebrados; família de mamíferos da ordem Carnivora, que são caçadores ou se alimentam de carniça, que incluem as hienas e o aardwolf.

I

ictiossauro: ordem de répteis aquáticos, extinta durante o Cretáceo, de corpo hidrodinâmico, que lembra o dos tubarões ou cetáceos, nadadeira dorsal suportada por tecido rijo, e não por ossos, membros anteriores e posteriores presentes, modificados em nadadeiras e cabeça grande, com maxilares longos e afilados.

igreja unitarista: segmentos da igreja protestante que rejeita a doutrina da Trindade defendendo um único Deus.

iguanodonte: dinossauros, herbívoros, do gênero Iguanodon, da família dos iguanodontídeos, com fósseis do Cretáceo da Europa, de cabeça grande, focinho alongado, terminado em um bico largo, dentes serrilhados, presentes na parte posterior dos maxilares, membros anteriores curtos e com cinco dedos e posteriores com apenas três.

iluminismo: movimento intelectual do século XVIII, caracterizado pela centralidade da ciência e da racionalidade crítica no questionamento filosófico, o que implica recusa a todas as formas de dogmatismo, especialmente o das doutrinas políticas e religiosas tradicionais.

imutabilidade: qualidade, estado ou condição de imutável, que não está sujeito a mudar; permanente, constante (o mesmo que estabilidade).

Índia: é uma placa tectônica que era originalmente uma parte do antigo continente de Gondwana a partir do qual se separou.

Insecta: classe dos Arthropoda, da qual fazem parte os insetos, como as baratas, pulgas, grilos, gafanhotos, besouros, percevejos, abelhas, formigas, borboletas, mariposas, etc. É o grupo de animais mais diverso existente na Terra.

inserção: adição de nucleotídeos no genoma de um organismo, que pode acarretar desorganização do quadro de leitura e, consequentemente, um produto alterado.

insetívoro: ordem obsoleta de mamíferos, que incluía os musaranhos e as toupeiras, geralmente pequenos e noturnos, de olhos e orelhas diminutos, focinho longo, provido de vibrissas sensoriais e patas com cinco dedos; hoje são divididos em três ordens chamadas de Lipotyphla, Menotyphla e Eulipotyphla.

insumo agrícola: recursos utilizados em sistemas agrícolas para produção, como fertilizantes e agrotóxicos.

interespecífico: entre espécies.

intemperismo: conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas.

intercruzar: acasalar.

interfase: período do ciclo celular em que a célula aumenta seu volume, tamanho e número de organelas. É erroneamente considerado como o “descanso” da célula, já que é a fase em que ela cumpre suas atividades vitais e reúne condições para se dividir e originar células-filhas.

intraespecífico: dentro de espécies.

introgressão: passagem de genes de uma espécie para outra, por meio de hibridação e retrocruzamento continuado para uma ou para ambas populações paternais.

íntron: segmento de DNA que não codifica qualquer parte de uma proteína.

inversão: ocorrência de duas quebras em um cromossomo unifilamentoso durante a interfase e a soldadura em posição invertida do fragmento em relação ao restante do cromossomo. A inversão é dita paracêntrica se as quebras ocorrerem em um mesmo braço cromossômico e é denominada pericêntrica se o fragmento cromossômico invertido incluir o centrômero.

invertebrados: divisão do reino animal, sem valor taxonômico, que inclui todas as formas, com exceção dos vertebrados. Compreende aproximadamente 95% de todas as espécies de animais.

isolamento reprodutivo: categoria de mecanismo evolutivo que previne a troca gênica de duas ou mais populações. A separação do pool gênico de populações pode levar à formação de novas espécies.

isolamento reprodutivo pós-zigótico: mecanismo de isolamento reprodutivo que ocorre pela criação de um híbrido estéril ou degenerado.

isolamento reprodutivo pré-zigótico: mecanismo de isolamento reprodutivo que ocorre pela prevenção da fertilização.

isóptero: ordem de insetos pterigotos, especialmente distribuídos nos trópicos, vulgarmente conhecidos por cupins; vivem em colônias cujos indivíduos podem ser alados ou ápteros, apresentam asas anteriores e posteriores geralmente iguais, quando presentes, e aparelho bucal mastigador.

J

Jurássico: período de tempo geológico do Mesozoico, desde o fim do Triássico, há 200 Ma, até o início do período Cretáceo, há 146 Ma.

K

kit de ferramentas: genes cujo produto controla o desenvolvimento de organismos multicelulares.

K-T: ver extinção do Cretáceo-Terciário.

L

lamarckismo: teoria proposta pelo cientista francês Jean-Baptiste Lamarck (1744–1829) segundo a qual organismos podem passar as características adquiridas quando em vida para seus descendentes.

landraces: variedades locais ou tradicionais.

Laurásia: continente que existiu desde o fim do Mesozoico (150 Ma), quando da divisão de Pangeia, até o Paleoceno (60 Ma) e que era composto pela América do Norte, Groelândia, Ásia e Europa.

Laurentia: continente que existiu desde o fim do Pré-cambriano (c. 550 Ma) ao Siluriano (416 Ma), que era composto principalmente pela maior parte da América do Norte, Irlanda, Escócia, Groelândia e partes da Noruega e Rússia.

Laurussia: continente que se formou durante o Devoniano (416 Ma), com a colisão dos continentes Laurentia, Báltica e Avalonia. Teria passado a fazer parte do supercontinente Pangeia durante o Permiano (290 Ma).

lava: magma em fusão natural, resultante de uma erupção vulcânica.

leguminosa: família da ordem das fabales, de árvores, arbustos, lianas e ervas, por vezes com espinhos e frequentemente raízes com nódulos que contêm bactérias fixadoras de nitrogênio, folhas geralmente dispostas em espiral, penadas ou bipenadas, também trifolioladas, unifolioladas e simples, raramente palmadas, flores frequentemente hermafroditas, em racemos, espigas ou capítulos, e frutos leguminosos; uma das maiores famílias botânicas.

lepidóptero: ordem de insetos holometábolos, amplamente distribuídas, que reúne as vulgarmente conhecidas borboletas e mariposas, cujos adultos apresentam quatro asas providas de escamas, e na maioria das famílias as peças bucais são adaptadas à sucção.

lignina: polímero orgânico complexo que une as fibras celulósicas, aumentando a rigidez da parede celular vegetal, constituindo, juntamente com a celulose, a maior parte da madeira das árvores e arbustos.

líquen: associação simbiótica entre um fungo, frequentemente ascomiceto, e uma alga verde ou azul, de talo predominantemente constituído pelo fungo, com as células algais dispostas em uma camada interna ou dispersas no tecido fúngico.

ligação (genes em ligação): genes localizados próximos no mesmo cromossomo.

linha de Wallace: linha geográfica descoberta por Alfred Russel Wallace, produto da movimentação de placas tectônicas, que separa a fauna oriental da fauna australiana.

linhagem: grupo de indivíduos que possuem uma ascendência comum.

Lissamphibia: subclasse dos vertebrados, que inclui os anfíbios viventes – os sapos e as salamandras.

livre-pensador: indivíduo que nega os dogmas religiosos, cujas opiniões sobre a religiosidade têm origem na razão.

lócus: local específico em um cromossomo onde um gene está localizado. Plural = loci.

Lophotrochozoa: superfilo dos Protostomia, que engloba dois grupos, os Trochozoa e os Lophophorata. Os Trochozoa são animais que produzem larvas trocóforas, isto é, que possuem duas bandas de cílios ao redor da zona medial do corpo. Entre os Trochozoa incluem-se os moluscos e os anelídeos. Os Lophophorata são animais que possuem um lofóforo, isto é, uma coroa de tentáculos ciliados que rodeia a boca. Entre eles, incluem-se invertebrados aquáticos e parasitas como os briozoários, os platelmintos e os braquiópodes.

Lycopodiophyta: divisão de plantas vasculares do reino Plantae. É a mais antiga divisão de plantas vasculares que ainda existe, na qual se incluem algumas das mais primitivas espécies existentes. Essas espécies se reproduzem pela dispersão de esporos e possuem alternância de gerações macroscópica, embora algumas sejam homósporas, enquanto outras são heterósporas. Diferem-se de todas as outras plantas vasculares por possuírem microfilos, folhas que têm um único veio vascular ao invés dos muitos.

M

macroevolução: evolução em larga escala, que ocorre acima do nível das populações e que dá origem a novas espécies ou grupos taxonômicos mais altos.

magma: massa mineral pastosa, em estado de fusão, situada a grande profundidade da superfície terrestre, cujos movimentos determinam os fenômenos vulcânicos e que, ao resfriar, cristaliza-se, dando origem às rochas ígneas.

Mammalia: classe dos vertebrados que se caracterizam pela presença de glândulas mamárias que, nas fêmeas, produzem leite para alimentação dos filhotes (ou crias), e pela presença de pelos. São animais endotérmicos. Incluem os Prototheria (monotremata) e os Theria. Estes últimos dividem-se entre os Metatheria (marsupiais) e os Eutheria (placentários).

mamute: enormes elefantes fósseis, do gênero Mammuthus, do Pleistoceno da Eurásia, África e América do Norte, dotados de presas longas e curvadas para cima e para trás e corpo revestido por longos pelos.

manto polar: capa de gelo nos polos.

Mar de Tétis: mar que existiu do Triássico ao Jurássico. Com o rompimento de Pangeia e a formação de Gondwana e Laurásia, o Mar de Tétis deixou de existir.

marsupial: ordem de mamíferos primitivos, da subclasse dos metatérios (ver Metatheria).

mastodonte: mamíferos fósseis da ordem dos proboscídeos, especialmente aqueles do gênero Mammut, anteriormente denominados Mastodon, que viveram do Mioceno ao Holoceno da África e região Holártica, semelhantes aos elefantes atuais, mas de corpo mais robusto e baixo e dotado de dois pares de presas.

materialismo: sistema dos que julgam que, no Universo, tudo é matéria, não havendo substância imaterial; doutrina encontrável em pensadores, como Epicuro (341–270 a.C.) ou Helvétius (1715–1771), que relacionam a constituição material da realidade física com a suposição ética de que a busca do prazer é a suprema tendência e finalidade da condição humana.

maxilar: na maioria dos vertebrados, qualquer das duas complexas estruturas cartilaginosas e ósseas, uma superior e outra inferior, que se situam junto à boca e se conjugam de modo a ser possível abri-la e fechá-la; a estrutura inferior, que, no homem e nos mamíferos em geral, é o maxilar inferior ou mandíbula, e a estrutura superior, que é o maxilar superior ou maxila.

mecanicismo: doutrina filosófica que concebe a natureza como uma máquina, obedecendo a relações causais, automáticas e previsíveis.

megafauna: animais muito grandes, com mais de 40 kg a 45 kg.

meiose: tipo de divisão celular na qual são produzidas as células germinativas (ovos e esperma), que envolve a redução para a metade na quantidade deterial genético.

melanismo: aumento concentrado e considerável de pigmentação preta, que ocorre por mutação genética em animais.

melhorista: profissional que desenvolve o melhoramento de espécies domésticas.

mendeliano: diz-se dos fatores hereditários que determinam a transmissão dos caracteres de pais para filhos pelo modo que Mendel propôs na sua teoria.

Mephitidae: animais vertebrados, família demíferos da ordem Carnivora, que inclui a jaritataca (ou cangambá).

Mesoproterozoico: era da subdivisão geocronométrica média do Proterozoico, incluindo as rochas formadas desde o fim do Paleoproterozoico, há 1,6 Ba, até o início do Neoproterozoico, há 1 Ba.

Mesozoico: era de tempo geológico desde o fim do Paleozoico, há 251, até o início do Cenozoico, há 65,5.

Metatheria: infraclasse demíferos, que compreende os fósseis dersupiais e osrsupiais atuais, tais como os gambás, cuícas, coala e cangurus, desprovidos de placenta completa, dotados dersúpio, que contém as tetas e serve para carregar os filhotes, duplo útero e vagina, dentição numerosa, geralmente de 40 a 50 dentes, e cérebro pequeno quando comparado ao dos eutérios.

Metazoa: reino animal, que engloba os sub-reinos Parazoa (das esponjas) e Eumetazoa. Este último divide-se em Radiata (Cnidária e Ctenophora) e Bilateria.

meteorito: qualquerssa sólida,ior que uma molécula e menor que um asteroide, que se desloca no espaço cósmico; fragmento de meteoroide que atravessa ou cai sobre a superfície da Terra.

micorriza: associação mutualística do tipo simbiótico, existente entre certos fungos e raízes de algumas plantas.

microevolução: evolução resultante de pequenas alterações genéticas específicas que podem levar a uma nova subespécie.

migração: deslocamento periódico de espécies de animais de uma região para outra, geralmente associado a mudanças cíclicas de características ambientais; processo passivo em que os indivíduos são levados de uma área para outra.

mimetismo: capacidade que têm certos animais e plantas de adaptar-se à cor do ambiente ou de outros seres ou objetos, para passarem despercebidos de seus inimigos ou vítimas.

mimetismo mülleriano: tipo de mimetismo comum em insetos em que o mímico evoluiu características perceptivelmente semelhantes ao modelo e em que ambos são impalatáveis.

Mioceno: época de tempo geológico do Neógeno, desde o fim do Oligoceno, há 23, até o início do Plioceno, há 5,33.

miriápode: subfilo de artrópodes, que reúne as classes dos quilópodes (lacraias), diplópodes (centopeias), paurópodes e sínfilos; possui corpo alongado sem segmentos diferenciados entre o tórax e o abdome, cabeça distinta do tronco e provida de um par de antenas.

mitocôndria: uma das organelas celulares mais importantes e de extrema relevância para respiração celular. É abastecida pela célula que a hospeda por substâncias orgânicas como oxigênio e glicose, às quais processa e converte em energia sob a forma de ATP, que devolve para a célula hospedeira. Energia química que pode ser, e é, usada em reações bioquímicas que necessitem de dispêndio de energia.

mitose: tipo de divisão celular onde são produzidas duas células irmãs a partir de uma célula parental. As células irmãs são idênticas entre si e à célula parental.

mitossoma: organela presente em organismos unicelulares eucarióticos sem mitocôndrias. Sua função ainda é desconhecida.

molécula: substância composta de um ou mais átomos.

Mollusca: grande filo de animais invertebrados, marinhos, de água doce ou terrestres, que compreende os caramujos, ostras e lulas, entre outros; distinguem-se pelo corpo mole e mucoso, com simetria bilateral ou ausente, coberto por um manto fino que geralmente secreta uma concha calcária com uma, duas ou mais partes, a cabeça é geralmente anterior e dotada de um órgão alimentar característico, chamado rádula, têm pé ventral bem desenvolvido, e a respiração é feita pelas brânquias ou pulmões.

mono: primata da superfamília Hominoidea, composta por gibões (Hylobatidae), orangotangos, gorilas, chimpanzés e pelo homem.

monofilético: diz-se do grupo de organismos que presumivelmente descendem de um ancestral comum.

monogamia: costume ou prática segundo a qual um animal se acasala com uma fêmea apenas.

monogênico: relacionado a uma característica determinada por apenas um par de genes.

monotremo: ordem de mamíferos primitivos, da subclasse dos prototérios (ver Prototheria).

morfologia: estudo da configuração e da estrutura externa de um órgão ou ser vivo.

mosassauro: lagartos marinhos extintos, especialmente piscívoros, da família dos mosassaurídeos, com fósseis do Cretáceo; de corpo e cauda alongados, com até 10 m de comprimento e patas modificadas em nadadeiras.

multicelularidade: qualidade ou condição de multicelular; composto de várias células.

multituberculado: ordem de mamíferos, extinta durante o Eoceno, que compreendia formas pequenas, semelhantes a roedores.

Mustellidae: animais vertebrados, família de mamíferos da ordem Carnivora, que incluem a doninha, a irara, o furão, a lontra e a ariranha.

mutação: alterações na sequência de nucleotídeos do material genético ou no número e estrutura cromossômica de um organismo.

mutação cromossômica: mutação que afeta a estrutura e o número de cromossomos ou o número dos genes num cromossomo.

mutação gênica: processo responsável pela produção de novos alelos através da alteração na sequência de bases do DNA.

mutação neutra: mutação cujos efeitos não influenciam a aptidão dos indivíduos.

mutação somática: mutação que ocorre em células somáticas e, portanto, não é transmitida aos descendentes.

mutagênico: agente físico ou químico que induz mutações, isto é, alterações no genoma de determinado indivíduo.

mutualismo: interação entre duas espécies que se beneficiam reciprocamente.

Myriapoda: animais invertebrados, subfilo dos artrópodos, que incluem os quilópodes, diplópodes, paurópodes e sínfilos; possuem corpo alongado sem segmentos diferenciados entre o tórax e o abdome, cabeça distinta do tronco e provida de um par de antenas.

Myriochelata: clado que reúne as classes Myriapoda (centopeias e lacraias) e Chelicerata (escorpiões e aranhas).

N

Nandiniidae: animais vertebrados, família de mamíferos da ordem Carnivora, que inclui apenas uma espécie da África Oriental – Nandinia binotata.

não disjunção: defeito de segregação de cromossomos homológos ou de cromátides-irmãs, que resulta na produção de gametas com mais ou menos material genético que o normal.

naturalista: que ou aquele que se especializa em ciências naturais, especialmente botânica e zoologia.

Naturphilosophie: corrente da tradição filosófica do idealismo alemão que defendia uma concepção orgânica da ciência em que o sujeito joga um papel essencial, concebendo o mundo como uma projeção do Criador.

Nematoda: animais invertebrados, subfilo do reino Animal, que incluem os nematódeos, vermes de vida livre, encontradas em ambientes aquáticos ou no solo, parasitas virtuais de todos os grupos vegetais e animais, e que se distinguem por possuir corpo delgado com forma cilíndrica quase perfeita e notável disposição radial ou birradial das estruturas ao redor da boca; um dos mais diversos grupos de animais, com mais de 10 mil espécies.

Neógeno: período de tempo geológico do Cenozoico, desde o fim do Paleógeno, há 23 Ma, até o início do período Quaternário, há 2,59 Ma. A definição do Quaternário encontra-se sob discussão. O limite do Cenozoico com o Quaternário também se encontra sob discussão, podendo ser considerado há 1,81 Ma.

Neoproterozoico: era da subdivisão geocronométrica mais superior do Proterozoico, incluindo as rochas formadas desde o fim do Mesoproterozoico, há 1 Ba, e o início do Cambriano, há 542 Ma.

newtoniano: que segue a doutrina de Newton.

nicho: porção restrita de um habitat onde vigem condições necessárias para a existência de um organismo ou espécie.

nicho ecológico: papel de um organismo em uma comunidade especialmente com referência ao hábito alimentar.

nível trófico: posição na cadeia alimentar determinada pelo número de etapas de transferência de energia ou de predação.

nomenclatura: conjunto de nomes de espécies de organismos apresentado segundo uma classificação metódica.

notocorda: uma estrutura em forma de vareta que se forma no embrião dos cordados entre o tubo digestivo e a medula espinal.

notoungulado: ordem de mamíferos ungulados extintos, que viveram especialmente na América do Sul, durante o Terciário e o Plistoceno; de tamanho variável, desde formas semelhantes ao gato doméstico até animais do tamanho aproximado de um hipopótamo, patas geralmente com três dedos dotados de cascos e dentição completa, como o Toxodon.

nucleoide: é a região de algumas células procarióticas onde se concentra o material genético.

nucleotídeo: unidade estrutural dos ácidos nucleicos, composta por base nitrogenada, ácido fosfórico e pentose. As quatro bases encontradas no DNA são adenina, citosina, guanina e timina.

O

Oceano Pantalassa: grande oceano que se formou em torno de Pangeia durante o Paleozoico e início do Mesozoico.

Odobenidae: animais vertebrados, família de mamíferos da ordem Carnivora, que inclui apenas uma espécie do Oceano Ártico – Odobenus rosmarus – a morsa.

Oligoceno: época de tempo geológico do Paleógeno, desde o fim do Eoceno, há 33,9 Ma, até o início do Mioceno, há 23 Ma.

onicóforo: filo de animais celomados terrestres primitivos, também com espécies viventes, noturnas, que vivem no solo entre a folhagem em decomposição, de corpo metamerizado, alongado e cilíndrico, sem cabeça diferenciada, um par de antenas, e 14 a 44 pares de patas afiladas e curtas.

onivoria: que se alimenta tanto de matéria vegetal como animal; que come tudo ou de tudo.

ontogenia: descreve a origem e o desenvolvimento de um organismo desde o ovo fertilizado até sua forma adulta.

Opisthokonta: clado que reúne o reino animal e o dos fungos, os quais se caracterizam por possuir células flageladas (como o esperma) que se movimentam com apenas um flagelo.

Ordoviciano: período de tempo geológico do Paleozoico, desde o fim do período Cambriano, há 488 Ma, até o início do período Siluriano, há 444 Ma.

organela: partícula limitada por membrana (mitocôndria, complexo de Golgi, lisossomo, etc.), presente em praticamente todas as células eucarióticas.

orgânico: relativo ou pertencente a uma classe de compostos químicos que contenham cadeias ou anéis de carbono ligados a hidrogênio, oxigênio e nitrogênio; característico de, pertinente a ou derivado de organismos vivos.

órgão vestigial: estruturas que, durante a evolução, podem perder sua função e se tornam vestígios. Essas estruturas podem ter pouca ou nenhuma função numa espécie, apesar de terem uma função clara em espécies ancestrais ou relacionadas.

origem comum: ver ancestralidade comum.

ornitologia: ramo da zoologia que estuda as aves.

ornitólogo: aquele que é especialista em ornitologia.

orogenia: processos por meio dos quais as montanhas são geradas, incluindo deformação das rochas nos níveis mais rasos e metamorfismo e geração de rochas ígneas nos níveis mais profundos.

orogenia Alpina: orogenia resultante da colisão entre a Europa e a África. Durou de 40 a 5 milhões de anos.

orogenia Andeana: orogenia resultante da colisão entre a placa Sul-Americana com as placas de Nazca e Antártica. Iniciou no Jurássico, há 200 Ma, e continua em atividade.

orogenia Apalachiana: orogenia resultante da colisão entre a América do Norte, América do Sul e Antártica. Durou de 480 a 460 Ma.

orogenia Caledoniana: orogenia resultante da colisão entre a América do Norte e a Europa. Durou de 450 a 430 Ma.

orogenia Cimeriana: orogenia resultante da colisão entre a placa Cimeriana e o Cazaquistão e a China. Durou de 200 a 150 Ma, durante o Jurássico.

orogenia Herciniana: orogenia resultante da colisão entre a Europa e um arco de ilhas. Durou de 350 a 245 Ma.

orogenia Himalaiana: orogenia resultante da colisão entre a Índia e a China. Iniciou-se há 24 Ma e dura até hoje.

orogenia Laramide: orogenia resultante da colisão entre a América do Norte e um arco de ilhas que formou as montanhas Rochosas. Durou de 70 a 40 Ma.

orogenia Uraliana: orogenia resultante da colisão entre a América do Norte, a Sibéria e o Cazaquistão. Durou de 410 a 380 Ma.

ortogênese: hipótese segundo a qual a vida evolui de modo linear na direção de um objetivo pré-definido controlado por alguma força interna ou externa.

ortóptero: ordem de insetos pterigotos terrestres, que são alados ou ápteros e apresentam corpo alongado, de tamanho médio a grande, longo ovipositor e geralmente asas anteriores transformadas em tégminas; estão reunidos os vulgarmente conhecidos gafanhotos, grilos, esperanças e baratas.

osso articular: osso da articulação (junto com o osso quadrado) da mandíbula dos sinapsidas, que se tornou pequeno e com função auditiva. Passou a ser o osso martelo, do ouvido dos mamíferos atuais.

osso dentário: osso que fazia parte da mandíbula dos sinapsidas, que se tornou maior e possuidor de articulação (junto com o osso esquamosal) nos mamíferos atuais.

osso esquamosal: osso do crânio dos sinapsidas, que não possuía função na articulação da mandíbula, mas que, pela simplificação do crânio com a perda de ossos, passou a tê-la (junto com o osso dentário) nos mamíferos atuais.

osso quadrado: osso da articulação (junto com o osso articular) da mandíbula dos sinapsidas, que se tornou pequeno e com função auditiva. Passou a ser o osso bigorna, do ouvido dos mamíferos atuais.

Osteichthye: todos os animais com tecido ósseo endocôndrico e com dentes implantados nas maxilas, incluindo os sarcopterígios (celacantos, peixes pulmonados e tetrápodes) e os actinopterígios (restante dos peixes teleósteos); anteriormente eram considerados apenas os peixes ósseos.

ostracodermo: primeiros peixes sem mandíbula, hoje extintos, que surgiram há 510 Ma. Alimentavam-se de matéria orgânica na lama do fundo do mar. Muitos apresentavam uma extensa e espessa carapaça cefalotorácica de osso dérmico, além de escamas no tronco.

Otariidae: animais vertebrados, família de mamíferos da ordem Carnivora, que incluem os leões-marinhos e lobos-marinhos.

ovo: célula reprodutora feminina madura de animais e plantas.

ovo amniótico: ovo que contém âmnio, membrana que, desenvolvendo-se em torno do embrião dos vertebrados superiores, forma o saco ou cavidade amniótica em que está contido o líquido amniótico, o qual se destina a proteger o embrião contra desidratação, choques e aderências.

oxidante: provocar uma reação de oxidação; combinar-se com oxigênio.

P

Paleoceno: época de tempo geológico do Paleógeno, desde o fim do Cretáceo, há 65,5 Ma, até o início do Eoceno, há 55,8 Ma.

Paleógeno: período de tempo geológico do Cenozoico, desde o fim do Cretáceo, há 65,5 Ma, até o início do período Neógeno, há 23 Ma.

Paleoproterozoico: era da subdivisão geocronométrica mais inferior do Proterozoico, incluindo as rochas formadas desde o fim do Arqueano, há 2,5 Ba, até o início do Mesoproterozoico, há 1,6 Ba.

Paleozoico: era de tempo geológico desde o fim do Pré-cambriano, há 542 Ma, até o Mesozoico, há 251 Ma.

Pancrustacea: clado que reúne os subfilos Crustacea (lagostas, camarões e cracas) e Hexapoda (insetos e colêmbolos).

Pangeia: supercontinente que se formou durante o Paleozoico, há 300 Ma, e se fragmentou há 200 Ma, tendo dado origem aos continentes atuais.

pangênese: mecanismo hipotético para a hereditariedade, proposto por Charles Darwin, no qual as células do organismo produziriam gêmulas, que eram coletadas pelos órgãos reprodutivos e assim teriam um papel na herança durante a fertilização.

panspermia: teoria segundo a qual microrganismos ou precursores químicos da vida se encontram presentes no espaço, sendo capazes de dar surgimento a ela quando atingem um planeta adequado.

parafilético: que inclui o ancestral comum e alguns, mas não todos, dos seus descendentes.

par de base: as bases nitrogenadas se juntam aos pares: adenina com timina (ou uracila, no caso do RNA) e citosina com guanima.

pareamento: alinhamento dos cromossomos nas sequências homólogas.

parente silvestre: espécie que vive em estado selvagem e é relacionada à espécie cultivada.

pároco: padre responsável por uma paróquia; vigário.

patagão: indivíduo nativo da Patagônia, região ao sul da América do Sul.

pecíolo: caule que fica entre a lâmina da folha e sua bainha, por vezes denominada estipe.

pelicossauro: ordem extinta de répteis sinapsidas, com fósseis do Carbonífero Superior ao Permiano Inferior do Hemisfério Norte, com muitas espécies dotadas de longas projeções vertebrais, que, unidas por uma membrana dérmica, formam uma espécie de vela dorsal.

período: unidade geocronológica inferior a era e superior a época, durante a qual as rochas do sistema correspondente foram formadas.

período glacial: fenômenos climáticos que ocorrem ao longo da história do planeta Terra; períodos de frio intenso, dentro de uma era do gelo, quando a temperatura média da Terra baixa, provocando o aumento das geleiras (ou glaciares) nos polos e em zonas montanhosas.

período interglacial: intervalo ininterrupto de tempo quente durante o qual o clima global atinge pelo menos o nível de aquecimento pré-industrial.

Perissodáctilo: ordem de mamíferos ungulados, herbívoros, que inclui os cavalos, jumentos, zebras, antas e rinocerontes; possuem dedos ímpares e estômago simples, com a digestão da celulose sendo realizada no ceco.

Permiano: período de tempo geológico do Paleozoico, desde o fim do período Carbonífero, há 299 Ma, até o início da era Mesozoica, há 251 Ma.

Phocidae: animais vertebrados, família de mamíferos da ordem Carnivora, que incluem as focas.

placentário: o mesmo que Eutheria.

placodermo: classe de peixes pré-históricos, que viveram entre o Siluriano e o final do Devoniao (c. 430–360 Ma). A sua principal característica, que lhes deu o nome científico de Placodermi, era a cobertura da cabeça e do tórax por armaduras articuladas de placas dérmicas. O resto do corpo podia estar, ou não, coberto de escamas. Os placodermos foram um dos primeiros grupos de peixes a desenvolver dentes e mandíbulas, que evoluíram provavelmente a partir dos arcos branquiais.

plâncton: conjunto dos organismos que vivem dispersos nas águas doce, salobra e marinha ou no ar, com muito pouca ou nenhuma capacidade de locomoção, sendo transportados pelas correntezas; caracterizado como um nicho ecológico, sem caráter filogenético.

plastídio: grupo de organelas encontrados nas células das plantas e das algas, responsáveis pela fotossíntese.

platonismo: doutrina do filósofo grego Platão (428 a.C.–348 ou 347 a.C.) e de seus seguidores, caracterizada especialmente pela concepção de que as ideias eternas e transcendentes originam todos os objetos da realidade material, e que a contemplação dos seres suprassensíveis determina parâmetros definitivos para a excelência no comportamento moral e na organização política.

Platyhelmintha: animais invertebrados, filo dos animais, que reúne vermes chatos parasitas ou de vida livre, desprovidos de sistema circulatório, que se caracterizam pela locomoção através de cílios e presença de protonefrídios, que incluem a planária e a tênia.

Pleistoceno: época de tempo geológico do Quaternário, desde o fim do Plioceno, há 2,59 Ma, até o início do Holoceno, há 0,0117 Ma. O limite do Plioceno com o Pleistoceno encontra-se sob discussão, também podendo ser considerado há 1,81 Ma.

plesiossauro: ordem de répteis sauropterígios, marinhos, extintos durante o Cretáceo, dotados de membros em forma de remo, adaptados para a natação, e pescoço curto ou muito longo.

Plioceno: época de tempo geológico do Neógeno, desde o fim do Mioceno, há 5,33 Ma, até o início do Pleistoceno, há 2,59 Ma. O limite do Plioceno com o Pleistoceno encontra-se sob discussão, também podendo ser considerado há 1,81 Ma.

podocarpácea: família da classe das pinópsidas (conífera), de árvores perenes, geralmente dioicas, de copa piramidal ou difusa, folhas lineares ou escamiformes, cones masculinos parecidos a amentos e sementes frequentemente semelhantes a drupas.

polímero: repetição de muitas unidades de um tipo de composto químico.

polimorfismo: ocorrência regular e simultânea na mesma população heterozigota de dois ou mais tipos distintos de formas.

polinizar: levar o pólen das anteras para o estigma da flor; praticar a polinização, natural ou artificialmente.

polinização cruzada: transferência do pólen da antera para o estigma de uma flor situada em outra planta da mesma espécie.

poliploide: organismo com um número de conjuntos de cromossomos distinto do conjunto básico.

poliploidização: processo reprodutivo que resulta em um organismo com um número de conjuntos de cromossomos distinto do conjunto básico.

poliqueta: classe de anelídeos.

pool gênico: o número total de genes, ou a quantidade de informação genética de posse de todos os membros reprodutivos de uma população de organismos que se reproduzem sexualmente.

Porífera: filo de animais invertebrados primitivos, destituídos de órgãos e tecidos verdadeiros, que compreende as esponjas.

positivismo: pensamento segundo o qual o conhecimento autêntico está baseado no método científico em que qualquer premissa pode ser testável pela observação empírica da realidade.

Pré-cambriano: todo o tempo geológico desde a formação da Terra, há 4,6 Ba, até o éon Fanerozoico, há 542 Ma; engloba os éons Hadeano, Arqueano e Proterozoico.

pressão seletiva: efeito da seleção sobre a frequência relativa de um ou mais genes dentro de uma população.

priapulida: filo do reino animal que inclui os vermes marinhos que possuem uma probóscide espinhosa.

primata: ordem de mamíferos que compreende o homem, os macacos, os lêmures e formas relacionadas, especialmente arborícolas e onívoros, dotados de cérebro grande e diferenciado, olhos bem desenvolvidos e voltados para frente, permitindo a visão binocular, e membros com cinco dedos, o primeiro geralmente oponível aos demais.

princípio da sobreposição: constatação científica dos sedimentos que foram compactados pela sobreposição de outras camadas de sedimentos, originando as rochas sedimentares.

princípio da sucessão faunística: constatação científica da existência dos mesmos grupos de fósseis em rochas sedimentares de mesma idade, em diferentes regiões.

procarioto: organismo que é desprovido de núcleo celular definido por membrana, hoje dividido nos domínios Bacteria e Archaea.

Procyonidae: animais vertebrados, família de mamíferos da ordem Carnivora, que incluem os juparás, o quati e o guaxinim.

Proterozoico: éon da subdivisão superior do Pré-Cambriano, que compreende o tempo desde o Arqueano, há 2,5 Ba, até o éon Fanerozoico, há 542 Ma.

protista: grupo obsoleto de organismos constituídos por uma única célula ou um grupo de poucas células, que apresenta o núcleo distinto, hoje dividido em diversos filos, como Chromalveolata, Excavata, Rhizaria, Amoebozoa e parte de Archaeplastida.

Protostomia: superfilo dos animais, ramo dos Bilateria, em que, no desenvolvimento embrionário, a primeira abertura transitória (blastóporo) dá origem à boca. São compostos pelos Ecdysozoa e os Lophotrochozoa.

Prototheria: subclasse de mamíferos, que compreende os fósseis de monotremos e os monotremos atuais, que compreende as equidnas e o ornitorrinco, encontrados na Austrália e Nova Guiné; apresentam diversas características também encontradas em répteis e aves, como a produção de ovos com casca, que se desenvolvem e eclodem fora do corpo materno, e a presença de uma cloaca.

protozoário: filo do reino animal, de classificação suplantada, que reunia uma grande parcela dos seres unicelulares que possuem organelas celulares envolvidas por membrana.

Pteridophyta: divisão do reino vegetal, de plantas vasculares e com esporos (sem flores e sementes), que incluem as samambaias e avencas.

pterossauro: ordem de répteis arcossauros voadores, do Mesozoico, que inclui, entre outros, os pterodátilos, cujo tamanho atinge aproximadamente 15 cm de comprimento e 13 m de envergadura, e asas estreitas, formadas por uma membrana sustentada pelo braço e pelo quarto dedo da mão, que é extremamente longo.

Q

Quaternário: período de tempo geológico do Cenozoico, desde o fim do Neógeno, há 2,59 Ma, até o presente. A definição do Quaternário encontra-se sob discussão. Seu limite com o Neógeno também se encontra sob discussão, podendo ser considerado há 1,81 Ma.

quimiotrófico: organismo que é incapaz de produzir o próprio alimento e se nutre de produtos químicos livres no ambiente.

R

radiação adaptativa: diversificação taxonômica para diversas linhagens a partir de um mesmo ascendente, em razão de mudanças adaptativas ou pela abertura de espaço ecológico.

Radiata: clado que reúne os animais de simetria radial, como os Cnidaria (celenterados como as águas-vivas) e os Ctenophora (águas-vivas-de-pente).

recombinação: formação de novas combinações de genes por meio dos mecanismos de troca de partes e segregação durante a meiose no ciclo sexual de organismos.

rede trófica: maneira de expressar as relações de alimentação entre os organismos de uma comunidade/ecossistema, iniciando-se nos produtores e passando para os consumidores (herbívoros, predadores) e decompositores.

reducionista: sob ausência de oxigênio.

reforço: aceleração do processo de especiação de duas subpopulações que são reunidas depois de isoladas por determinado tempo.

região Australiana: região zoogeográfica que compreende a Austrália, Tasmânia, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, ilhas Molucas, Celebes e pequenas ilhas adjacentes.

região Neotropical: região de fauna do mundo que compreende a América do Sul e a América Central até a área central do México e do Caribe.

região Oriental: região zoogeográfica que compreende Índia, Ceilão, península Malaia, Sumatra, Filipinas, Borneo, Java e Bali.

reino: de acordo com o sistema de classificação biológica, a mais elevada das categorias taxonômicas (recentemente foi criada nova categoria hierárquica superior a essa, chamada de domínio).

reprodução assexuada: reprodução em que não ocorre junção de gametas, podendo dar-se, por exemplo, por brotamento ou por divisão binária.

reprodução sexuada: reprodução em que ocorre junção de gametas ou troca de material genético entre indivíduos.

retículo endoplasmático: organela exclusiva de células eucariontes. Formado a partir da invaginação da membrana plasmática, é constituído por uma rede de túbulos e vesículas achatadas e interconectadas, envolvido na síntese de proteínas e lipídios, na desintoxicação celular e no transporte intracelular.

reverendo: padre, sacerdote, especialmente no protestantismo.

reversão direta: mecanismo das células especializado em inverter tipos específicos de mutações.

Rhizaria: reino de eucariotos unicelulares, agrupados por similaridade genética, que inclui os Cercozoa, os Foraminifera e os Radiolaria, alguns deles parasitas de plantas e de animais.

Rhodophyta: filo de eucariotos, que inclui as algas vermelhas marinhas.

ribossomo: organela presente tanto nas células eucarióticas e procarióticas cuja principal função é a síntese de proteínas e enzimas usadas pela célula.

RNA: sigla de ácido ribonucleico (ARN ou RNA). É um ácido nucleico constituído por ribonucleotídeos, cujo açúcar é a ribose.

RNA mensageiro: RNA responsável pela transferência de informação do DNA até o local de síntese de proteínas.

rocha sedimentar: rocha resultante da consolidação de sedimentos desagregados que foram acumulados em camadas em meio aéreo ou aquoso.

Rodínia: supercontinente que existiu durante o Pré-cambriano tardio.

roedor: grande ordem de mamíferos, que inclui, entre outros, os ratos, esquilos e ouriços-cacheiros, geralmente herbívoros e de pequeno porte, com um par de incisivos de crescimento contínuo em cada maxilar, caninos ausentes e membros posteriores geralmente maiores que os anteriores.

rotífero: filo de animais do grupo dos Lophotrochozoa, relacionados aos platelmintos, extremamente diminutos, que reúne vermes frequentemente dominantes no zooplâncton de água doce; apresentam geralmente corpo alongado com típica região cefálica anterior dotada de cílios vibráteis e região posterior em forma de cauda.

rúmen: primeira câmara do estômago dos ruminantes.

S

saltacionismo: mudança repentina entre gerações que seja bem maior que a variação normal de um organismo.

Sarcopterygii: classe de animais, fósseis e viventes, que engloba todos os tetrápodes e os peixes que possuem nadadeiras com um pedúnculo carnoso, como os Actinistia (celacantos) e os Dipnoi (peixes pulmonados).

Saurisquio: uma das duas ordens, ou divisões dos dinossauros, com estrutura da pélvis que se assemelha à dos lagartos.

saurópode: um dos dois grandes grupos de dinossauros saurísquios.

Sauropsida: grupo de amniotos que inclui os Testudines (tartarugas e jabutis), os Squamata (cobras e lagartos) e os arcossauros, esses compostos pelos Crocodilia e pelos dinossauros (incluindo as aves).

segregação: separação, durante a meiose, dos cromossomos de origem paterna e materna.

seleção de grupo: refere-se à ideia de que os alelos podem fixar-se ou espalhar numa população em razão dos benefícios que fornecem aos grupos, seja qual for o seu efeito na aptidão dos indivíduos dentro desse grupo.

seleção direcional: seleção em que um fenótipo extremo é favorecido e tende a aumentar sua frequência na população.

seleção disruptiva: seleção que, simultaneamente, favorece os indivíduos nos extremos da distribuição normal da população.

seleção estabilizadora: seleção em que o fenótipo intermediário é favorecido.

seleção intersexual: também conhecida como escolha de parceiro ou escolha pela fêmea.

seleção intrassexual: também conhecida como competição entre machos, em que membros do sexo menos limitado (geralmente machos) competem agressivamente entre si por acesso ao sexo limitante.

seleção natural: seleção (pressão seletiva) exercida pelo conjunto de fatores ambientais bióticos e abióticos sobre o indivíduo. A seleção natural atua sobre o fenótipo, de maneira discriminativa.

seleção r: seleção para maximizar a taxa intrínseca de crescimento (r) de um organismo de tal maneira que, quando condições favoráveis existem, a espécie pode rapidamente colonizar a área. Tais espécies são geralmente oportunistas e de alta prolificidade.

seleção sexual: pressão seletiva entre indivíduos de um sexo, geralmente os machos, pela posse do outro sexo.

semente ortodoxa: semente que é tolerante ao dessecamento em níveis de conteúdo de umidade baixos (variável de espécie para espécie), sem danos em sua viabilidade. Essa categoria é normalmente tolerante a temperaturas subzero, em armazenamento a longo prazo.

semente recalcitrante: semente que não sofre a desidratação durante a maturação; quando é liberada da planta-mãe apresenta altos níveis de teor de umidade. É sensível ao dessecamento e morre se o conteúdo de umidade for reduzido abaixo do ponto crítico, usualmente um valor relativamente alto. Essa categoria é também sensível a baixas temperaturas.

sépala: cada uma das peças constituintes da flor, situando-se em seu verticilo mais externo.

sequência gênica: ordem de encadeamento das bases do DNA.

sequenciamento: processo que determina a ordem dos nucleotídeos (blocos que constituem a molécula de DNA) em uma amostra.

sequência nucleotídica: sequência das bases nitrogenadas (C, T, G, A, U).

sequência promotora: sequência de DNA que se localiza antes de uma determinada região gênica. Ela é responsável pelo início da transcrição do gene.

sexuado: que possui células sexuais diferenciadas para sua reprodução.

Sibéria: continente que existiu desde o fim do Pré-cambriano (c. 550 Ma) ao Carbonífero (299 Ma), que era composto principalmente por grande parte da Sibéria, na Rússia Central.

sílica: composto oxigenado (SiO2) do silício encontrado em minerais, areias e silicatos, usado na fabricação de vidro, sílica-gel, etc.

silicato: sal ou éster do ácido silícico ou ânion dele derivado.

Siluriano: período de tempo geológico do Paleozoico, desde o fim do período Ordoviciano, há 444 Ma, até o início do período Devoniano, há 416 Ma.

simbiose: relação mutuamente vantajosa entre dois ou mais organismos vivos de espécies diferentes.

simpátrico: condição em que a distribuição geográfica de duas ou mais populações se superpõe sem que ocorram cruzamentos entre indivíduos das diferentes populações.

sinapsídeos: subclasse extinta de amniotos, considerados ancestrais dos mamíferos, cujo crânio possui um único par de aberturas temporais.

síndrome da domesticação: resultado do processo de domesticação das plantas que resulta na modificação das características originais.

síntese de DNA: capacidade do material genético (DNA), de produzir uma cópia de si mesma.

sirênio: ordem de mamíferos aquáticos, herbívoros, que inclui os peixes-boi e os dugongos, de corpo grande e fusiforme, com poucos pelos, membros anteriores semelhantes a remos, membros posteriores e ouvido externo ausentes, e cauda modificada em uma nadadeira chata e horizontal.

sistemática: ciência que classifica os seres vivos através do estudo comparativo de suas características, aspectos e fenômenos morfológicos, fisiológicos, genéticos e evolutivos com o objetivo de reconstruir seu histórico evolucionário a partir das relações e afinidades entre os diversos grupos de espécies.

sistemática filogenética: o mesmo que cladística.

sociobiologia: estudo do comportamento social dos animais.

somático: que diz respeito ao corpo; relativo a ou próprio do organismo considerado fisicamente; o conjunto das células de um organismo com exceção dos gametas.

Spermatophyta: clado de plantas que produzem sementes, que incluem as Angiosperma e as Gimnosperma.

Squamata: animais vertebrados, ordem dos Sauropsidas com escamas, que incluem os lagartos e as cobras.

subespécie: categoria taxonômica que designa uma população de uma espécie em uma determinada área geográfica, que difere em maior ou menor grau de outras populações, representando uma subdivisão dessa espécie, geralmente identificada pelo acréscimo de um terceiro nome latino (epíteto subespecífico) ao binômio da espécie.

subpopulação: fração ou subdivisão de uma população.

substituição: a substituição de um único nucleotídeo (ou mutação de ponto) numa sequência de DNA.

substrato: superfície, sedimento, base ou meio no qual os organismos vivos se apoiam ou se desenvolvem.

sulfídrico: ácido (H2S) usado como intermediário químico, em metalurgia e como reagente analítico.

T

tabela periódica: quadro de sistematização dos elementos químicos que os distribui espacialmente em colunas e linhas por seus números atômicos, registrando nas colunas verticais as famílias ou grupos com propriedades químicas semelhantes, e nas linhas (ou períodos) horizontais os elementos com o mesmo número de níveis energéticos.

tamanho efetivo de população: número de indivíduos que contribuem igualmente para formar a próxima geração.

taxa de crescimento intrínseco: valor utilizado para calcular a taxa de crescimento de populações. Número de nascimentos menos o número de mortos por geração em uma população.

taxidermia: meio de conservação das formas de um animal morto pelo enchimento de seu interior com palha.

táxon: grupo de organismos em qualquer nível de uma hierarquia taxonômica. Plural = taxa.

taxonomia: ciência da classificação; sistemática.

taxonomia lineana: método de classificação de organismos concebido por Carl Linnaeus no século XVIII, que utiliza nomenclatura binomial e ordenação hierarquizada organizada em taxa.

tectônica: ramo da geologia que se dedica à investigação da morfologia e da associação das estruturas de tipos similares, classificando-as ou agrupando-as em zonas e regiões, procurando obter uma visão integrada das estruturas maiores e das suas relações espaciais entre si.

tectônica de placas: movimentação de continentes sobre a superfície da Terra ao longo do tempo geológico.

teleósteo: infraclasse dos actinopterígios, que abrange a maior parte dos peixes de barbatana raiada; são os peixes ósseos propriamente ditos.

tentilhão: ave passeriforme da família dos fringilídeos, encontrada do Norte da América do Sul à Argentina, com cerca de 11 cm de comprimento, representada no Brasil pelos tangarás e saíras.

teocentrismo: doutrina ou crença que considera Deus como o centro de tudo.

teoria da síntese evolutiva: a síntese evolutiva moderna (frequentemente chamada de síntese moderna, teoria sintética da evolução, síntese evolutiva, síntese neodarwiniana ou neodarwinismo) geralmente denota a combinação da teoria de evolução de espécies por meio de seleção natural de Charles Darwin, a genética como base para a herança biológica de Gregor Mendel e a genética populacional.

teoria neutra da evolução molecular: refere-se à teoria de Motoo Kimura na qual a deriva genética é o maior fator atuante nas alterações das frequências alélicas nas populações.

teoria vitalista: doutrina formulada por cientistas europeus, especialmente entre meados do século XVIII e meados do século XIX, que defendia a ideia de que os fenômenos relativos aos seres vivos, como a evolução, a reprodução e o desenvolvimento, seriam controlados por um impulso vital de natureza imaterial, diferente das forças físicas ou interações fisioquímicas conhecidas.

teosinto: espécie ancestral do milho domesticado.

terápsida: ordem da classe Synapsida (sinapsídeos); são os ancestrais dos mamíferos.

Terciário: unidade cronoestratigráfica histórica, sem posição oficial pela Comissão Internacional sobre Estratigrafia, englobando o Paleógeno e o Neógeno (de 65,5 a 2,59 Ma).

terópoda: grupo de dinossauros bípedes, carnívoros e onívoros, pertencentes à ordem Saurischia.

Terra Bola de Neve: hipótese que sugere que a Terra esteve completamente coberta de gelo durante o período Criogeniano.

Testudines: animais vertebrados, ordem dos Sauropsidas, com carapaça óssea ou cartilaginosa, que incluem as tartarugas, cágados ou jabutis.

Tetrapoda: vertebrados terrestres com quatro membros, que incluem os anfíbios, os mamíferos, os Testudines (tartarugas e jabutis), os Squamata (cobras e lagartos), os crocodilos e as aves. As cobras descendem de tetrápodes.

tisanóptero: ordem de diminutos insetos, de corpo estreito, que podem atingir até 2 mm de comprimento; são providos de aparelho bucal do tipo sugador, e muitas espécies são tetrápteras e vivem geralmente entre as inflorescências; tripés ou lacerdinha.

Toniano: período da subdivisão geocronométrica inferior do Neoproterozoico, incluindo as rochas formadas entre 1.000 Ma e 850 Ma.

toxodonte: gênero extinto de grandes mamíferos notoungulados, do tamanho aproximado de um grande rinoceronte, com fósseis do Paleoceno ao Pleistoceno da América do Sul.

Tracheophyta: clado de plantas vasculares, possuidoras de tecidos especializados – o xilema e o floema – para o transporte de água e seiva que alimentam as suas células. Incluem as Angiosperma, as Gimnosperma, as Pteridophytas e as Lycopodiophytas.

transferência horizontal de genes: processo em que um organismo transfere material genético para outra célula que não é sua descendente.

transgênico: organismo geneticamente modificado.

translocação: tipo de aberração caracterizada pela quebra cromossômica, com transferência do fragmento para outro local, frequentemente para um cromossomo diferente.

transmutação: formação de uma nova espécie; nome dado à evolução na época de Darwin.

transposição: processo de transferência de material genético (mediado por transposons) para uma nova posição no mesmo ou em outro cromossomo.

transpóson: sequência de DNA capaz de se movimentar de uma região para outra num genoma de uma célula.

traqueófitas: ver Tracheophytas.

Triássico: período de tempo geológico do Mesozoico, desde o fim do Permiano, há 251 Ma, até o início do período Jurássico, há 200 Ma.

trilobita: classe de artrópodes marinhos, fósseis da era Paleozoica, que reúne animais compostos de 2 a 29 segmentos com extremidades birremes franjadas de cerdas; possuem de 10 mm a 675 mm de comprimento e placa caudal fundida; extintos ao fim do Permiano.

triploide: organismos com três cromossomos homólogos, simbolizados por 3n.

tunicado: designação comum aos urocordados.

U

último máximo glacial: último período glacial.

ungulado: que possui casco (diz-se de mamífero); em antigas classificações, divisão de mamíferos que compreendia os animais de casco, como os artiodátilos e perissodátilos.

unicelular: formado por uma só célula.

uniformitarismo: doutrina científica segundo a qual os processos naturais que operaram no passado são os mesmos que operam na atualidade.

Urochordata: subfilo de animais cordados, marinhos e geralmente sésseis, com larvas dotadas de notocorda, cordão nervoso dorsal e oco e fendas na faringe. Os adultos são destituídos de celoma e geralmente de notocorda, com cordão nervoso reduzido e corpo revestido com uma túnica; tunicado.

Ursidae: animais vertebrados, família de mamíferos da ordem Carnivora, que incluem os ursos e o panda.

V

variabilidade genética: amplitude (extensão) da variação genética existente para uma determinada espécie; pool gênico.

variação: ver variabilidade.

variável: símbolo que representa qualquer um dos elementos de um conjunto.

variedades de elite: cultivares desenvolvidas por melhoramento genético com características que proporcionam elevada produtividade.

Vertebrata: subfilo de animais cordados, caracterizados pela presença de coluna vertebral segmentada e de crânio que lhes protege o cérebro.

Viridiplantae: filo de organismos clorofilados, que agrupa as algas verdes (Chlorophytas) e as plantas terrestres, as quais se dividem em plantas vascularizadas (Tracheophyta) e musgos (Bryophyta).

Viverridae: animais vertebrados, família de mamíferos da ordem Carnivora, que incluem os civetas.

voltziales: conífera primitiva extinta.

X

xenartro: superordem de mamíferos neotropicais, que inclui as preguiças, tatus e tamanduás, com dentes reduzidos ou ausentes, dedos com garras longas e fortes, usado especialmente para cavar ou para a locomoção nas árvores, e olfato desenvolvido.

Z

zigoto: célula resultante da união do gameta masculino ao feminino, em estágio anterior ao da divisão celular.

zircão: mineral tetragonal prismático, de coloração variada, principal fonte de zircônio.

zona híbrida: zona existente onde a distribuição de duas espécies não isoladas reprodutivamente se encontram.