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Título: Emissão de metano entérico por bovinos: o que sabemos e que podemos fazer?
Autoria: MOMBACH, M. A.
PEDREIRA, B. C. e
PEREIRA, D. H.
CABRAL, L. da S.
RODRIGUES, R. de A. R.
Afiliação: MIRCÉIA ANGELE MOMBACH, UFMT-CUIABA; BRUNO CARNEIRO E PEDREIRA, CPAMT; DALTON HENRIQUE PEREIRA, UFMT-SINOP; LUCIANO DA SILVA CABRAL, UFMT-CUIABA; RENATO DE ARAGAO RIBEIRO RODRIGUES, CNPS.
Ano de publicação: 2016
Referência: In: SIMPÓSIO DE PECUÁRIA INTEGRADA, 2., 2016, Sinop. Recuperação de pastagens: anais. Cuiabá: Fundação Uniselva, 2016. p. 181-202.
Conteúdo: O crescimento da população mundial e do seu poder aquisitivo tem promovido uma demanda maior por alimentos de origem animal. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, 2015), projeta-se um aumento de 17% na produção de carne até o ano de 2024, e os principais responsáveis por atender esta demanda são os países em desenvolvimento. Nesse contexto, o Brasil se destaca por possuir o maior rebanho comercial bovino do mundo, cerca de 209 milhões de cabeças (ABIEC, 2016), e ocupar posição de destaque como um importante f omecedor de proteína de origem animal, que poderá atender o aumento de 1,3 o/o no consumo de carne bovina demandado pelos países da Ásia e Oriente Médio até o ano de 2024 (FAO, 2015). No entanto, a pecuária é duramente criticada por emitir grandes quantidades de gases de efeito estufa (GEE) oriunda da fermentação entérica e pelo uso subestimado de fertilizantes nitrogenados. De acordo com o Quinto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, 2014), as emissões globais de metano (CIL) entérico em 2010 atingiram valores médios de 2,1 Gt C02eq e 75% do total das emissões desse gás foram provenientes de sistemas de produção na A" sia e nas Américas. Já as emissões de GEE oriundos da agricultura, principalmente óxido nitroso, foram estimadas em 5,8 Gt C02eq em 2010, correspondente a mais de 50% das emissões. O Brasil é citado como um dos maiores contribuintes nas emissões de GEE. Tais críticas são fundamentadas no tamanho do rebanho, na idade ao abate que varia entre 3 e 3 ,5 anos e no sistema de criação em pastagens, principal forma de exploração destes animais. Além disso, a maioria das pastagens apresentam algum estágio de degradação ou se encontram abaixo do potencial de produção, gerando quantidades maiores de GEE por quilo de carne produzido (IPCC, 2007). Segundo dados do terceiro inventário brasileiro de emissões antrópicas de gases de efeito estufa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI, 2015), o total das emissões nacionais de metano pela pecuária em 2010 foi estimado em 11.873 Gg de CH4, sendo que as emissões de 11.265 Gg de CH4 foram atribuídas à fermentação entérica e 608 Gg de CH4 à sistemas de manejo de dejetos animais. Desta forma, tem havido grande interesse de entidades governamentais e não governamentais, bem como da sociedade em discutir e delinear estratégias para reduzir a emissão dos GEE provenientes das ações antrópicas, especialmente da pecuária. O Brasil, na última reunião da Cúpula da ONU para o Desenvolvimento Sustentável em setembro/2015, assumiu o compromisso de reduzir as emissões de GEE em 43% até 2030 (MMA, 2015). Nesse sentido, objetiva-se com essa revisão abordar as diferentes técnicas existentes para mensurar a produção de metano por bovinos, os fatores que afetam essa produção e quais estratégias podem ser adotadas para minimizar essas emissões.
Thesagro: Bovino
Efeito estufa
Palavras-chave: Metano enterico
Notas: Editores técnicos: Dalton Henrique Pereira; Bruno Carneiro e Pedreira.
Tipo do material: Artigo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Artigo em anais de congresso (CPAMT)

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