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Título: Efeito residual e reaplicação do lodo de esgoto em milho no Distrito Federal.
Autoria: SILVA, J. E. D.
LEMAINSKI, J.
PEREIRA, C. E. B.
Afiliação: JOSE EURIPEDES DA SILVA, CNPAE; JORGE LEMAINSKI, CPAC; C. E. B. PEREIRA, COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DE BRASÍLIA.
Ano de publicação: 2007
Referência: In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 31., 2007, Gramado. Conquistas e desafios da ciência do solo brasileira: anais. Porto Alegre: SBCS, 2007. 1 CD-ROM.
Conteúdo: RESUMO - A reciclagem agrícola do lodo de esgoto tem se mostrado uma ótima opção para sua disposição final. Atualmente, a produção de lodo de esgoto úmido (82 a 86 dag kg-1 de água) da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (CAESB) é de 146 Mt ano-1 (400 t dia-1), o que representa aproximadamente, R$ 3,8 milhões em valor fertilizante de Nitrogênio, Fósforo e Potássio, capazes de serem recuperados pela reciclagem agrícola. Uma das preocupações com o uso de lodo de esgoto é o risco de contaminação ambiental (metais pesados) e sanitária (ovos de helmintos e coliformes fecais). Assim, a redução das quantidades aplicadas, seja pelo uso de doses mais baixas ou pela redução na frequência de aplicações, sem comprometer a viabilidade agronômica e econômica, poderá contribuir para minimizar aqueles riscos. As doses atualmente recomendadas são baixas e têm mostrado efeito residual até o segundo cultivo, entretanto, não foi explorada a extensão desse efeito para mais alguns anos, o que seria importante para o manejo da frequência de reaplicações. Com o objetivo de avaliar a extensão do efeito residual do lodo de esgoto em milho nos solos do Distrito Federal, realizou-se um estudo de reaplicação do lodo em área já previamente tratada. O lodo foi reaplicado antes do primeiro cultivo, nas doses de 7,5, 15, 30 e 45 t ha-1 de lodo úmido. Após a aplicação o material foi incorporado com grade aradora; nos dois anos subsequentes, usou-se o plantio direto, sem aplicação de qualquer insumo. Foram avaliadas a produtividade e a relação benefício-custo (B/C) da aplicação do lodo de esgoto e fertilizantes minerais aplicados. O desempenho das produtividades foi satisfatório até o segundo cultivo, com queda expressiva no terceiro cultivo (segundo ano de efeito residual). A relação B/C mostrou decréscimo no terceiro cultivo, indicando a necessidade de reposição de nutrientes, corroborada pela deficiência visual de potássio nas folhas do milho. Os resultados indicaram que as doses recomendadas são suficientes apenas para um segundo cultivo sob efeito residual do lodo.
Thesagro: Lodo Residual
Palavras-chave: Reaplicação
Maize
Sewage mud
Fertilization
Tipo do material: Artigo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Artigo em anais de congresso (CPAC)

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