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Título: Efeito da presença do macho no intervalo parto-primeiro cio em vacas de corte.
Autoria: BARBOSA, R. T.
ALENCAR, M. M. de
BARBOSA, P. F.
CRUZ, G. M. D.
MACHADO, R.
Afiliação: ROGERIO TAVEIRA BARBOSA, CPPSE
MAURICIO MELLO DE ALENCAR, CPPSE
PEDRO FRANKLIN BARBOSA, CPPSE
GERALDO MARIA DA CRUZ, CPPSE
RUI MACHADO, CPPSE.
Ano de publicação: 2000
Referência: In: RESUMOS DOS TRABALHOS APRESENTADOS NA CONVENÇÃO NACIONAL DE CANCHIM, 4., 2000, São Carlos, SP. Anais...São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste/São Paulo: ABCCAN, 2000. p.10.
Conteúdo: O anestro pós-parto é um dos fatores mais importantes que contribuem para reduzir a eficiência reprodutiva dos rebanhos bovinos. A exposição das fêmeas ao macho logo após o parto tem sido usada com sucesso em bovinos e outras espécies, para reduzir o tempo que a fêmea leva para reassumir a atividade ovariana. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito da presença do macho no intervalo parto-primeiro cio e na percentagem de vacas em cio, em fêmeas da raça Canchim (5/8 Charolês + 3/8 Zebu) e cruzadas ½ Canchim + ½ Nelore e ½ Charolês + ¼ Canchim + ¼ Nelore. O experimento constou de dois tratamentos: CPR, com a presença de rufião; e SPR, sem a presença de rufião. Os lotes de vacas eram formados, dois a dois, à medida que se tinha número suficiente de vacas paridas durante a estação de parição. Desta maneira, foram formados três lotes para cada tratamento, com 22 a 25 vacas com 10 a 22 dias de pós-parto (médias de 16,0; 14,6 e 17,0 dias), em 15/07, 24/07 e 06/08/1996. Os lotes dentro de cada grupo de parto (período do parto dentro da estação de parição) eram homogêneos quanto à idade e o grupo genético da vaca e o sexo do bezerro. Os rufiões permaneceram nos lotes do tratamento CPR da data da sua formação até 11/09/96, época em que houve rearranjo dos lotes para monta natural ou inseminação artificial. Os lotes foram inspecionados duas vezes ao dia, para verificação da presença de vacas em cio, feita visualmente do início do experimento até 11/09/96 ou por meio dos touros ou dos rufiões, que portavam buçal marcador, de 11/09 a 17/12/96. Das 72 e 71 vacas dos tratamentos CPR e SPR, 63 (87,50%) e 66 (92,96%) entraram em cio, respectivamente, sendo a diferença entre tratamentos não significativa pelo teste de qui-quadrado. O intervalo parto-primeiro cio (IPPC) foi influenciado significativamente pelo grupo de parto e pelo tratamento. Os animais que pariram de 23/06 a 04/07 apresentaram maior IPPC (88,35 ± 4,47 dias) do que aqueles que pariram de 06/07 a 14/07 (71,78 ± 4,63 dias) e de 16/07 a 25/07 (72,52 ± 4,59 dias). Os animais do tratamento CPR apresentaram menor IPPC do que os do tratamento SPR (70,42 ± 3,85 vs. 84,68 ± 3,70 dias). Os resultados indicam que, apesar de a presença do rufião logo após o parto não influenciar a taxa de vacas em cio, o período parto-primeiro cio foi reduzido pela presença de rufião, em 14,26 dias (aproximadamente duas semanas), o que pode ter implicações importantes, principalmente quando se utilizam estações de monta de curta duração.
Thesagro: Gado de Corte
Reprodutor
NAL Thesaurus: beef cattle
Palavras-chave: Primeiro parto
Cio
Vacas de corte
First calving
Reproductor
Cows beef
Notas: Editado por Maurício Mello de Alencar, Edison Beno Pott, Carlos Roberto Paino, Pedro Franklin Barbosa, Rogério Taveira Barbosa, Rui Machado.
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CPPSE)

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