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Título: Padrões especiais dos vieses das projeções de chuva do modelo regionalizado Eta-HadCM3 para o Brasil.
Autoria: MAIA, A. de H. N.
HAMADA, E.
LUIZ, A. J. B.
Afiliação: ALINE DE HOLANDA NUNES MAIA, CNPMA; EMILIA HAMADA, CNPMA; ALFREDO JOSE BARRETO LUIZ, CNPMA.
Ano de publicação: 2015
Referência: In: SEMINÁRIO DA REDE AGROHIDRO, 3.; WORKSHOP DO PROJETO OS IMPACTOS DA AGRICULTURA E DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NOS RECURSOS HÍDRICOS, 1., 2015, Corumbá, MS. Água na agricultura: desafios frente às mudanças climáticas e de uso da terra: resumos. Corumbá: Embrapa Pantanal, 2015.
Páginas: p. 50.
Conteúdo: Embora os modelos climáticos possam reproduzir adequadamente os padrões climáticos globais, para aplicações específicas como a agricultura, que é dependente de mudanças localizadas, é necessário um maior detalhamento espacial das projeções. A análise da destreza espacial dos modelos climáticos regionais é, portanto, uma etapa fundamental, anterior a qualquer estudo do impacto das mudanças. No presente trabalho, avaliamos a destreza do modelo HadCM3 acoplado ao Eta-CPTEC com relação às projeções de médias mensais de precipitação para o território brasileiro. Foi utilizado um subconjunto dos dados gerados para a América do Sul, na resolução de 0,4º x 0,4º, para o período de 1961 a 1990 e dados para o mesmo período, oriundos do Climate Research Unit (CRU), que é uma base de dados global de observações climáticas mensais construída pela interpolação de estações meteorológicas ao redor do mundo. Em cada pixel, o viés foi calculado subtraindo-se da projeção do modelo o valor correspondente da base CRU. A seguir, foram elaborados mapas (janeiro a dezembro) de viés para as médias mensais de precipitação, nos quais as diferenças positivas (superestimação pelo modelo) foram representadas em azul e as negativas (subestimação) em vermelho, em tons de intensidade proporcional à magnitude do viés. Se o modelo representasse a precipitação com a mesma qualidade sobre toda a região estudada, os vieses apresentariam uma distribuição aleatória no espaço, a cada mês, resultando em mosaicos de vieses positivos e negativos, conferindo uma aparência de colcha de retalhos em tons de azul e vermelho. No entanto, é possível reconhecer alguns padrões espaciais nos mapas, com variações de mês a mês. Nos meses de novembro a fevereiro, observa-se um padrão de superestimação da chuva mensal numa região similar à de atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). No período de janeiro a maio, que corresponde a estação das chuvas na região amazônica, o modelo subestima consistentemente as médias mensais de precipitação sobre uma faixa muito semelhante espacialmente à de influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). A ocorrência de tais padrões espaciais bem definidos sugere que o modelo utilizado não está considerando adequadamente esses fenômenos (ZACS e ZCIT) climáticos de importância determinante para a chuva sobre o Brasil. O estudo dos vieses, de sua distribuição espacial e das possíveis causas associadas, fornece subsídios para o aprimoramento dos modelos regionalizados.
Thesagro: Meteorologia
Chuva
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CNPMA)

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