Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1057259
Título: Azospirillum: um velho novo aliado.
Autoria: HUNGRIA, M.
Afiliação: MARIANGELA HUNGRIA DA CUNHA, CNPSO.
Ano de publicação: 2016
Referência: In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 32.; REUNIÃO BRASILEIRA SOBBRE MICORRIZAS, 16.; SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA DO SOLO, 14., REUNIÃO BRASILEIRA DE BIOLOGIA DO SOLO, 11., 2016, Goiânia. Rumo aos novos desafios. Goiânia: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2016.
Conteúdo: Bactérias promotoras de crescimento de plantas (BPCP) compreendem um grupo de microrganismos que são benéficos para as plantas, devido à sua capacidade de colonizar superfícies radiculares, da rizosfera e da filosfera, bem como tecidos internos da planta. Podem estimular o crescimento das plantas por meio de vários processos, incluindo a fixação biológica do nitrogênio (FBN), a síntese de hormônios de plantas, entre outros. Azospirillum é um gênero de BPCP de vida livre encontrado em quase todos os lugares da Terra e o mais estudado. A espécie Spirillum lipoferum foi primeiramente descrita por Beijerinck e, em 1978, foi proposta a sua reclassificação como Azospirillum, na época com duas espécies, A. lipoferum e A. brasilense. O Brasil sempre teve papel de destaque nos estudos com Azospirillum, iniciados pela Dra. Johanna Döbereiner, com enfatizava a capacidade de FBN, enquanto que o Dr. Yakov Okon, de Israel, enfatizava a síntese de auxinas. Apesar dos grandes avanços obtidos em estudos básicos, as primeiras estirpes comerciais de Azospirillum no Brasil tiveram sua eficiência agronômica confirmada pela Embrapa Soja em 2004 e o primeiro inoculante comercial foi comercializado em 2009. Desde então, dezenas de resultados vêm sendo publicados com as duas principais estirpes, A. brasilense Ab-V5 e AbV6, principalmente nas culturas do milho e do trigo, mas também há registro para o arroz. Os resultados obtidos indicam que, em expectativas de baixo a médio rendimento, pode ser empregados somente o N na base, acrescido ou não de 50% da dose em cobertura, enquanto que, para altos rendimentos, podem ser adicionados 75% da dose em cobertura, resultando em rendimento igual ou superior ao controle com 100% de N. Também há resultados indicando incremento na tolerância a estresses hídricos moderados e na resistência a patógenos. Em 2016 a Embrapa Soja também comprovou a eficiência agronômica com Brachiaria spp. (=Urochloa), podendo resultar em grande impacto na recuperação de pastagens degradadas. Por fim, em 2012 a Embrapa Soja também comprovou a eficiência agronômica da coinoculação da soja e do feijoeiro com rizóbios e as estirpes Ab-V5 e Ab-V6. Hoje, mais de 2,5 milhões de doses de inoculantes contendo A. brasilense são comercializadas anualmente para gramíneas no Brasil, além das doses para coinoculação da soja e do feijoeiro.
Thesagro: Fixação de nitrogênio
Inoculante
NAL Thesaurus: Nitrogen fixation
ISBN: 978-85-86504-15-0
Notas: FertBio 2016.
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CNPSO)

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