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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorRODRIGUES, W. P.pt_BR
dc.contributor.authorMARTINS, M. Q.pt_BR
dc.contributor.authorFORTUNATO, A. S.pt_BR
dc.contributor.authorMARTINS, L. D.pt_BR
dc.contributor.authorPAIS, I. P.pt_BR
dc.contributor.authorCOLWELL, F.pt_BR
dc.contributor.authorLEITÃO, A. E.pt_BR
dc.contributor.authorRODRIGUES, A. P.pt_BR
dc.contributor.authorCAMPOSTRINI, E.pt_BR
dc.contributor.authorPARTELLI, F. L.pt_BR
dc.contributor.authorTOMAZ, M. A.pt_BR
dc.contributor.authorRIBEIRO-BARROS, A. I.pt_BR
dc.contributor.authorSCOTTI-CAMPOS, P.pt_BR
dc.contributor.authorGHINI, R.pt_BR
dc.contributor.authorLIDON, F. C.pt_BR
dc.contributor.authorDAMATTA, F. M.pt_BR
dc.contributor.authorRAMALHO, J. C.pt_BR
dc.date.accessioned2017-04-03T11:11:11Zpt_BR
dc.date.available2017-04-03T11:11:11Zpt_BR
dc.date.created2017-04-03pt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.citationIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS, 42., 2016, Serra Negra. Produzir mais café, com economia, só com boa tecnologia: resumos. Brasília, DF: Embrapa Café, 2016. Não paginado. Ref. 458.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1068019pt_BR
dc.descriptionEntre as mudanças climáticas globais previstas, o aumento da temperatura ambiente é considerado uma das mais prejudiciais para o metabolismo das plantas. Esperam-se aumentos na temperatura do ar entre 0,3-1,7 ºC (melhor cenário) até 2,6-4,8 °C (pior cenário) até 2100, que serão acompanhados de um aumento na concentração de CO2([CO22L-1(ppm) (IPCC, 2014). É bem conhecido que as temperaturas supra-ótimas podem causar perturbações significativas no metabolismo, crescimento das plantas e processos reprodutivos, uma vez que as reações químicas são aceleradas, as ligações químicas enfraquecidas e a matriz lipídica das membranas tornam-se mais fluida. Além disso, extremos de temperatura podem causar desnaturação e agregação de proteínas, bem como a produção excessiva de espécies reativas de oxigênio e a inibição de processos de transcrição e de tradução (Larcher, 1995; Krishna, 2004). As membranas dos tilacóides são particularmente sensíveis às temperaturas elevadas, pelo que danos na fase fotoquímica da fotossíntese estão entre os primeiros indicadores de sensibilidade a tal stress. As membranas dos tilacóides consistem principalmente de galactolípidos [monogalactosildiacilglicerol (MGDG) e digalactosildiacilglicerol (DGDG)], que representam 70-80% da matriz lipídica dos tilacóides. Fosfolípidos e sulfoquinovosildiacilglicerol (SQDG) completam as classes presentes (Joyardet al., 1980; Nishihara et al., 1980). Alterações na composição dos ácidos gordos das membranas plasmáticas estão entre as estratégias usadas pelas plantas para lidar com o stresse térmico (Campos et al., 2013; Chen et al., 2006; Partelli et al., 2011). Em genótipos de C. arábica a temperaturas até 42 ºC foi recentemente observado que o aumento na [CO2] melhora o funcionamento do aparato fotossintético e promove o reforço dos sistemas de defesa, envolvendo, por exemplo, compostos antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos, proteínas de choque térmico e pigmentos de proteção (Rodrigues et al., 2016; Martins et al., 2016). No entanto, permanece por esclarecer se o aumento da [CO2] permite uma melhor dinâmica e remodelação lipídica das membranas dos cloroplastos que permita manter uma fluidez adequada às suas funções sob altas temperaturas. Assim, no presente trabalho foram estudadas as classes de lípidos ao nível da membrana dos cloroplastos em plantas de C arábica cv. IPR 108 com 1,5 anos de idade, cultivadas em vasos de 28 L, mantidas emcâmaras de crescimento (FitoclimaEHHF 10000, ARALAB, Portugal) durante 1 ano em condições ambientais controladas de temperatura (25/20 ºC, dia/noite), irradiância (ca. 650-800 mol m-2s-1), humidade relativa (75%), fotoperíodo (12 h) e 380 ou 700 ppm de [CO2], sem restrições de água, nutrientes ou espaço para desenvolvimento radicular. Após esse período, a temperatura foi gradualmente aumentada de 25/20 ºC até 42/34 ºC, a uma taxa de 0,5 ºC dia-1, com uma estabilização de 7 dias nas temperaturas 31/25, 37/30 e 42/34 ºC para efectuar as análises em folhas recém-maduras. As classes de lípidos foram separadas por meio de cromatografia em camada fina utilizando placas de sílica gel G60 (Merck) e os seus ácidos gordos analisados por cromatografia gas-líquido (GC-FID, Varian, CP-3380, USA), como descrito e adaptado para plantas de café (Campos et al., 2003; Partelliet al., 2011).pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.titleAumento da concentração de CO2 permite C. arabica remodelar a composição lipídica das membranas dos cloroplastos para aclimatar às altas temperaturas.pt_BR
dc.typeResumo em anais e proceedingspt_BR
dc.date.updated2017-06-29T11:11:11Zpt_BR
dc.subject.thesagroCafépt_BR
riaa.ainfo.id1068019pt_BR
riaa.ainfo.lastupdate2017-06-29pt_BR
dc.contributor.institutionW. P. RODRIGUES, Grupo Interações Planta-Ambiente & Biodiversidade, (LEAF), (DRAT), (ISA), Universidade de Lisboa, Oeiras, Portugal; M. Q. MARTINS, Grupo Interações Planta-Ambiente & Biodiversidade, (LEAF), (DRAT), (ISA), Universidade de Lisboa, Oeiras, Portugal; A. S. FORTUNATO, Grupo Interações Planta-Ambiente & Biodiversidade, (LEAF), (DRAT), (ISA), Universidade de Lisboa, Oeiras, Portugal; L. D. MARTINS, Grupo Interações Planta-Ambiente & Biodiversidade, (LEAF), (DRAT), (ISA), Universidade de Lisboa, Oeiras, Portugal; I. P. PAIS, UBRG, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P., Oeiras, Portugal; F. COLWELL, Grupo Interações Planta-Ambiente & Biodiversidade, (LEAF), (DRAT), (ISA), Universidade de Lisboa, Oeiras, Portugal; A. E. LEITÃO, Grupo Interações Planta-Ambiente & Biodiversidade, (LEAF), (DRAT), (ISA), Universidade de Lisboa, Oeiras, Portugal; A. P. RODRIGUES, Grupo Interações Planta-Ambiente & Biodiversidade, (LEAF), (DRAT), (ISA), Universidade de Lisboa, Oeiras, Portugal; E. CAMPOSTRINI, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Univ. Estadual de Norte Fluminense, Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil; F. L. PARTELLI, Centro Universitário Norte do Espírito Santo/UFES; M. A Tomaz, Centro Ciências Agrárias/UFES; Ana I. Ribeiro-Barros, Grupo Interações Planta-Ambiente & Biodiversidade, (LEAF), (DRAT), (ISA), Universidade de Lisboa, Oeiras, Portugal; P. Scotti-Campos, UBRG, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P., Oeiras, Portugal; RAQUEL GHINI, CNPMA; F. C. Lidon, GeoBioTec, (FCT/UNL), Caparica, Portugal; F. M. DaMatta; J. C. Ramalho, Grupo Interações Planta-Ambiente & Biodiversidade, (LEAF), (DRAT), (ISA), Universidade de Lisboa, Oeiras, Portugal.pt_BR
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CNPMA)

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