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dc.contributor.authorSANTOS, R. T. dos S. e
dc.date.accessioned2025-07-10T11:49:15Z-
dc.date.available2025-07-10T11:49:15Z-
dc.date.created2018-12-18
dc.date.issued2018
dc.identifier.citation2018.
dc.identifier.urihttp://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1101987-
dc.descriptionA elevada produção brasileira de diferentes variedades de frutos tropicais responde pelo terceiro lugar no ranking mundial. No entanto, ainda há inúmeros frutos nativos e exóticos pouco explorados economicamente, devido a sua baixa disponibilidade, desconhecimento sobre os sistemas de produção e conservação, bem como aspectos relacionados à qualidade dos frutos. Nesse contexto, o umbu (Spondias tuberosa Arruda) que é um fruto nativo da região semiárida brasileira é considerado um produto vegetal do extrativismo de grande importância econômica para o fortalecimento da agricultura familiar e do desenvolvimento regional da população semiárida nordestina, que realiza a colheita dos frutos e os vendem para o consumo in natura, ou sob a forma de polpas, geleias, doces, sorvestes e bebidas. Neste cenário, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de seis genótipos (Acessos 37, 44, 48, 52, 55, 68) do umbu para o processamento industrial sob a forma de doce em massa e analisar a composição de uma bebida fermentada alcoólica de umbu, elaborada a partir da polpa do fruto in natura e de sua polpa congelada. Os doces foram elaborados a partir da formulação constituída de 49% polpa, 1% pectina e 50% sacarose, em panela de aço inoxidável, sob agitação manual constante e temperatura aproximada em 100°C, até o alcance mínimo de sólidos solúveis em 75°Brix. Os fermentados foram elaborados a partir da fermentação do mosto de umbu chaptalizado com sacarose na concentração de 180 g L-I, pela ação das leveduras Saccharomyces cerevisiae; sendo o mosto constituído da polpa do umbu diluído em 50% de água destilada. A qualidade dos doces foi determinada, diante de uma amostra comercial, quanto a composição físico-química (pR, acidez total, atividade de água, sólidos solúveis, umidade, firmeza, cor (L*, a", b*), açúcares redutores e não redutores, vitamina C e sinérese), teste de aceitação pelos consumidores, utilizando escala hedônica de nove pontos, e aplicação do questionário CATA contendo 23 termos que incluíam emoções e características sensoriais relacionadas à aparência, textura, sabor e aroma. Os resultados das análises físico-químicas e do teste sensorial dos doces foram submetidos à ANOVA e teste de Tukey (p:S0,05), enquanto os resultados do CATA foram analisados por análise de correspondência e teste Q de Cochran (p:S0,05). De acordo com os resultados, a composição físico-química das amostras apresentou diferença significativa (p:S0,05) diante das variáveis analisadas, exceto para o teor de sólidos solúveis das amostras elaboradas com os genótipos, que foi fixado em 75 °Brix durante sua cocção, enquanto a amostra comercial apresentou o Brix. O teste de xiii aceitação sensorial mostrou que no geral, todas as amostras receberam aceitação satisfatória pelos consumidores, sendo que os doces elaborados com os Acessos 37,44, 52 e 55 apresentaram maior preferência pelos consumidores, enquanto o doce comercial, menor preferência no Mapa de Preferência Interno. Por conseguinte, a análise descritiva a partir do CATA, demonstrou que os termos gosto doce, enjoativo e aroma adocicado foram igualmente percebidos nos doces dos diferentes genótipos de umbu testados, sem diferença significativa (p:SO,05),e que o termo de umbu não diferiu significativamente (p:SO,05)entre todas as amostras de doces, incluindo o comercial. As bebidas obtidas foram avaliadas quanto a cinética fermentativa do processo (rendimento em etanol, produtividade em etanol e rendimento em produto) e sua composição físicoquímica (PH, densidade, acidez volátil e total, teor alcoólico e extrato seco, dióxido de enxofre livre e total, açúcares redutores e totais, cor (L*, a*, b*, C*, h), compostos fenólicos totais, vitamina C e quantificação de compostos fenólícos). Os resultados da cinética fermentativa e das análises físico-químicas dos fermentados foram submetidos à ANOVA e teste de Student (p:SO,05) e mostraram que não houve diferença significativa (p:SO,05)entre os tratamentos na cinética fermentativa, demonstrando que foi satisfatória, com rendimento médio de 70%, produtividade média de etanol em 0,50 g L-I h e um rendimento em produto próximo de 0,70. De acordo com os resultados obtidos, os dois tratamentos apresentam diferença significativa (p:SO,5)na composição fisico-química para a maioria das variáveis analisadas, com exceção para o teor de sólidos solúveis, extrato seco e reduzido, luminosidade e teor de compostos fenólicos totais. Entretanto ambos os fermentados atendem a legislação brasileira para fermentado de frutas e classificam-se como uma bebida alcoólica seca, por apresentarem uma quantidade de açúcares menor que 3g/L. Adicionalmente, a qualidade da bebida mostrou a existência de uma grande variedade de compostos bioativos presentes, sendo identificados 22 compostos fenólicos, destes, os flavanóis totais foram majoritários em sua composição, e os estilbenos, minoritários. Ressalta-se, que, os genótipos avaliados podem ser uma alternativa interessante na elaboração de doce em massa, visando melhorar a qualidade e padronização desse produto. Por conseguinte, a bebida alcoólica fermentada apresenta como uma nova opção de investimento na área de bebidas para o semiárido nordestino.
dc.language.isopor
dc.rightsopenAccess
dc.subjectPlanta nativa
dc.subjectBioma Caatinga
dc.subjectDoce em massa
dc.subjectCompostos fenólicos
dc.subjectSemiárido
dc.titleDesenvolvimento de produtos agroindustriais utilizando diferentes genótipos de umbuzeiro.
dc.typeTeses
dc.subject.thesagroUmbu
dc.subject.thesagroProcessamento
dc.subject.thesagroSpondias Tuberosa
dc.subject.nalthesaurusSpondias
dc.description.notesDissertação (Mestrado em Ciência de Alimentos) - Faculdade de farmácia, Universidade Federal da Bahia, Salvador. Orientada por Aline Telles Biasoto Marques; co-orientada por Clivia Danúbia Pinho da Costa Castro, Embrapa Semiárido; Ana Cecília Poloni Rybka, Embrapa Semiárido.
dc.format.extent2157 f.
riaa.ainfo.id1101987
riaa.ainfo.lastupdate2025-07-09
dc.contributor.institutionRENATA TORRES DOS SANTOS E SANTOS, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA.
Aparece nas coleções:Tese/dissertação (CPATSA)

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