Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1109890
Título: Registro de Paracanthopoma spp. e suas relações hospedeiro-parasita com quatro peixes Characiformes no Norte do Brasil, Amazônia.
Autoria: OLIVEIRA, M. S. B.
SOUZA, L. P.
SILVA JÚNIOR, F. A.
ANDRADE, M. C.
TAVARES-DIAS, M.
Afiliação: MARCOS S. B. OLIVEIRA, UNIFAP/PPGBT; LUIZA P. SOUZA, UFPA/PPGEAP; FELIPE A. SILVA JÚNIOR, UFPA; MARCELO C. ANDRADE, UFPA/PPGEAP; MARCOS TAVARES DIAS, CPAF-AP.
Ano de publicação: 2019
Referência: In: ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA, 23., 2019, Belém, PA. Resumos... Belém, PA: Sociedade Brasileira de Ictiologia, 2019. p. 693.
Conteúdo: Interações entre hospedeiro e parasita são complexas, onde um parasita se estabelece causando suscetibilidade à infecções e doenças no hospedeiro. Algumas espécies de peixes são mais suscetíveis ao parasitismo, como por exemplo, peixes predadores. No entanto, o comportamento alimentar não é fator determinante para o parasitismo em peixes. O objetivo do presente estudo é avaliar as relações hospedeiro-parasita peixes de com comportamentos alimentares, bem como fazer o primeiro registro dos bagres Paracanthopoma spp. (Siluriformes, Trichomycteridae) em peixes com diferentes comportamentos alimentares. Os peixes hospedeiros foram coletados em novembro de 2013 no Rio Araguari, que é um rio costeiro que deságua na foz do rio Amazônas, e em maio de 2018 no Rio Jari, afluente do baixo rio Amazonas, ambos no estado do Amapá, Brasil. Ao todo foram coletados 39 peixes hospedeiros da ordem Characiformes pertencentes à quatro espécies e duas famílias. Da família Triportheidae foram coletados 15 espécimes de Triportheus curtus (14,1 ± 4,0 cm e 40,8 ± 17,4 g) e três espécimes de Triportheus auritus (19,6 ± 1,6 cm e 54,0 ± 16,1 g), já da família Serrasalmidae foram coletados quatro espécimes de Serrasalmus rhombeus (11,4 ± 0,8 cm e 49,0 ± 7,6 g) e 17 espécimes de Myloplus planquettei (32,2 ± 8,8 cm e 1.539,6 ± 936,4 g). As espécies de Triportheus e S. rhombeus foram coletadas no Rio Jari enquanto M. planquettei no Rio Araguari. Todos os peixes foram coletados utilizando rede de emalhar. Imediatamente após coleta, cada peixe foi submetido à análise macroscópica do tegumento, nadadeiras e cavidade branquial e nasal em busca de ectoparasitos. Os parasitos encontrados foram fixados em formalina 5% e conservados em álcool 70%. Foi calculado prevalência (P%), intensidade média (IM) e abundância média (AM) dos parasitos. Os peixes hospedeiros foram identificados com o uso de literatura específica. Um total de 19 parasitos distribuídos em Paracanthopoma parva (N=11) e Paracanthopoma aff. parva (N=8), todos foram encontrados no tegumento dos hospedeiros. Cinco espécimes de P. parva foram encontrados em um espécime de T. curtus (P%=6,6; IM=5,0; AM=0,3), dois em um espécime de T. auritus (P%=33,0; IM=2,0; AM=0,6), e quatro em um espécime de S. rhombeus (P%=25,0; IM=4,0; AM=1,0). Já oito espécimes de Paracanthopoma aff. parva foram encontrados parasitando quatro espécimes de M. planquettei (P%=47,0; IM=2,0; AM=0,5). Este é o primeiro estudo com as relações hospedeiro-parasita de Paracanthopoma spp. e peixes amazônicos, e também o primeiro registro desses parasitos infestando T. curtus, T. auritus e M. planquettei (peixes omnívoros) e em S. rhombeus (carnívoro).
Thesagro: Bagre
Peixe de Água Doce
Parasitismo
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CPAF-AP)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
CPAFAP2019RegistrodeParacanthopoma.pdf204,47 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir

FacebookTwitterDeliciousLinkedInGoogle BookmarksMySpace