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Título: Manejo de florestas naturais degradadas na Amazônia: estudo de caso sobre critérios de colheita.
Autoria: SIVIERO, M. A.
RUSCHEL, A. R.
YARED, J. A. G.
VIEIRA, S. B.
SALES, A.
PEREIRA, J. F.
AGUIAR, O. J. R. de
BRIENZA JUNIOR, S.
PEREIRA, P. C. G.
BERBERIAN, G. A.
CONTINI, K. P. S.
Afiliação: Marco Antonio Siviero, Grupo Arboris
ADEMIR ROBERTO RUSCHEL, CPATU
Jorge Alberto Gazel Yared, Grupo Arboris
Sabrina Benmuyal Vieira, Grupo Arboris
Agust Sales, DOUTORANDO UFV
JOSE FRANCISCO PEREIRA, CPAF-AP
Osmar José Romeiro de Aguiar, UEPA
SILVIO BRIENZA JUNIOR, CPATU
Paulo Cezar Gomes Pereira, UFRA
Ghaby Alves Berberian, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Dom Eliseu
Karina Piekarski Siviero Contini, Grupo Arboris – ADECO Indústria e Comércio de Compensados.
Ano de publicação: 2020
Referência: Ciência Florestal, Santa Maria, v. 30, n. 1, p. 43-59, jan./mar. 2020.
Conteúdo: Este trabalho trata de uma experiência inovadora em relação a critérios para colheita de árvores em floresta natural degradada na Amazônia. A pesquisa foi desenvolvida em 535,6 ha de floresta na Fazenda Shet, em Dom Eliseu - PA, usando a base de dados do censo florestal referente a árvores com DAP &#8805; 25 cm. Os critérios para colheita das árvores consideraram, prioritariamente, os seguintes elementos: grau de sanidade, qualidade do fuste (2 e 3), diâmetro máximo a permanecer na floresta (DAP < 100 cm), árvores de menor diâmetro (25 &#8805; DAP &#8804; 55 cm), espécies com maior densidade de árvores por unidade de área, distribuição diamétrica, segundo o coeficiente de Liocourt, manutenção das espécies intensamente exploradas no passado e com população de árvores &#8804; 0,15 arv.ha-1. Foram inventariadas 46.012 árvores, pertencentes a 106 espécies, e planejadas para colheita 23,19% (10.671 árvores), aos 12 anos após a exploração anterior. Baseando-se no planejamento da colheita e seguindo os critérios, a previsão de colheita em relação à população total inventariada teve como resultado: 2,16% árvores pelo critério de sanidade; 15,45% pela forma de fuste; 0,26% pelo diâmetro máximo; 93,93% pelo menor diâmetro; 57,50% pela densidade arbórea; e 5,04% pela manutenção das espécies. A colheita foi realizada em 98,79% das árvores com sanidade comprometida; 22,20% com fuste 2 e 3; 97,39% com diâmetro máximo; 95,02% com menor diâmetro; e 90,30% com maior densidade arbórea. Foram mantidas 98,14% das espécies Astronium lecointei, Cordia goeldiana, Copaifera sp., Hymenaea courbaril, Hymenolobium petraeum, Handroanthus serratifolius e Manilkara elata, intensivamente exploradas no passado, e 98,70% de outras 53 espécies com menor abundância (&#8804; 0,15 arv.ha-1). O planejamento da exploração seguindo os critérios de colheita propostos possibilitou a extração de árvores em ciclos de 10 a 12 anos, sendo um tempo menor que o previsto pela legislação. A manutenção da diversidade de espécies arbóreas e a conservação da floresta em pé, previstas com esses critérios técnicos, podem ser alternativas para o manejo florestal ecológica e economicamente viável.
Thesagro: Árvore Florestal
Floresta
Colheita
Palavras-chave: Colheita florestal
Diâmetro de colheita
Colheita por distribuição de diâmetros
Manejo florestal
Digital Object Identifier: https://doi.org/10.5902/1980509825856
Tipo do material: Artigo de periódico
Acesso: openAccess
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