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dc.contributor.authorRODRIGUES, C. da S.
dc.date.accessioned2022-02-21T14:02:46Z-
dc.date.available2022-02-21T14:02:46Z-
dc.date.created2022-02-21
dc.date.issued2021
dc.identifier.citation2021.
dc.identifier.urihttp://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1140262-
dc.descriptionO cultivo do tomateiro tem grande relevância no Brasil e no Mundo e as buscas por melhorias na produção e qualidade dos frutos são constantes. Estresses bióticos ameaçam a cultura, entre estes as begomoviroses recebem destaque. Os begomovírus estão dispersos por todo o mundo e causam grandes perdas em lavouras de tomateiro. O manejo dessa virose tem como foco o controle do inseto vetor, mosca-branca (Bemisia tabaci), e a utilização de cultivares resistentes. Para controlar o vetor, inseticidas e medidas legislativas são utilizadas no Brasil. Quanto ao uso de cultivares resistentes, vários genes de resistência são reconhecidos e alguns utilizados, mas nenhum deles confere imunidade contra os begomovírus. Este fato pode representar um risco à cultura, pois o uso de plantas com moderada resistência pode favorecer o surgimento de variantes virais mais agressivas durante a multiplicação nas plantas. Diante das poucas estratégias de manejo disponíveis, este estudo propõe explorar a resistência relacionada à idade (ARR ? ?age-related resistance?) em tomateiro como uma possível alternativa de manejo contra begomovírus bipartido. O termo ARR é geralmente cunhado para o ganho de resistência observado em uma planta contra um certo patógeno em determinado estádio de desenvolvimento das plantas. Desta forma, foi realizado um estudo para o entendimento da dispersão da mosca-branca e para o desenvolvimento de uma estratégia para manejo de begomovirose baseado em ARR. A tese está dividida em três capítulos, sendo que o capítulo I apresenta uma revisão de literatura sobre o estado da arte do problema. No capítulo II, foi determinado o padrão de qualidade das mudas de tomateiro produzidas em dois viveiros no Brasil e, assim, indicar novas opções de produção para mudas com maior qualidade. No capítulo III, a partir dos resultados do capítulo II, verificou-se o possível efeito de ARR em tomateiro à infecção pelo begomovírus tomato severe rugose virus (ToSRV) com a avaliação de mudas de tomateiro produzidas em distintas bandejas e idades. Para o ensaio do Capítulo II foram avaliadas cinco idades de mudas em dias após a semeadura (20, 30, 40, 50 e 60 DAS) semeadas em três bandejas (72, 162 e 400 células) com diferentes volumes de célula (respectivamente, 113 cm3, 50 cm3 e 11,5 cm3 por célula). A determinação da qualidade das mudas foi realizada utilizando os componentes da equação do índice de qualidade de Dickson e uma baixa qualidade no padrão das mudas produzidas de forma tradicional foi verificada. As mudas de melhor qualidade foram aquelas produzidas em maiores volumes de célula nas bandejas, sendo 50 DAS em 2018 e 40 DAS em 2019 aquelas com maior qualidade. Nas bandejas de 162 e 400 células as melhores idades foram 50 DAS em 2018 e 40, 50 e 60 DAS em 2019. A idade de 50 DAS foi proposta como a melhor opção de qualidade para as mudas. Com base no estudo do Capítulo II foram preparadas mudas de tomateiro susceptível a begomovírus com as mesmas idades avaliadas nas bandejas de 400 e 162 células em 2019 e 2020. A inoculação do ToSRV via mosca-branca virulífera (~30 indivíduos por planta) foi realizada nas mudas prontas, tendo como controle negativo, plantas sem inoculação. Este ensaio foi delineado com cinco idades de mudas em dois tipos de bandejas com plantas inoculadas ou não com ToSRV (fatorial 5 x 2 x 2), sendo os tratamentos divididos em quatro blocos com parcelas de 16 plantas em 2019 e 20 plantas em 2020. As avaliações contemplaram o desenvolvimento das plantas, a taxa de infecção das plantas, a produtividade por planta e a qualidade dos frutos. Como resultado, verificou-se que a infecção por ToSRV não afetou o desenvolvimento das plantas em número de folhas, mas reduziu as inflorescências e brotações, no período de avaliação morfológica de ~35 dias. No tratamento idades, houve um efeito no número de folhas inicialmente, mas as plantas tenderam a se igualar aos 30-40 dias após o transplantio. Na taxa de infecção por ToSRV uma redução foi verificada nas mudas mais velhas, especialmente nas mudas com 40 DAS, confirmando o potencial uso de ARR como uma estratégia de manejo contra begomovírus. O tamanho da bandeja não afetou a taxa de infecção do ToSRV nas idades. A infecção com ToSRV afetou a produtividade das plantas de tomateiro em aproximadamente 45%, reduzindo a quantidade, o peso e a qualidade dos frutos. Os tratamentos idades e bandejas não resultaram em efeitos significativos sobre a produtividade ou qualidade dos frutos. Entretanto, em valores absolutos maiores produtividades foram observadas na idade de 50 DAS. Estes resultados indicam que os produtores de tomate podem se beneficiar com o uso de mudas mais velhas produzidas em bandejas com maior volume de solo, especialmente em áreas com alta incidência de begomoviroses. Os resultados demonstram que é válido empreender esforços para avaliar o sistema de mudas de tomateiro para a obtenção de maior qualidade de frutos e produtividade, além da necessidade de uma caracterização mais aprofundada do efeito de ARR.
dc.language.isopor
dc.rightsopenAccess
dc.subjectTomato severe rugose virus
dc.subjectToSRV
dc.subjectARR
dc.subjectAge-related-resistance
dc.titleQualidade de mudas de tomateiro como um componente para o manejo da begomovirose.
dc.typeTeses
dc.subject.thesagroTomate
dc.subject.thesagroMuda
dc.subject.thesagroMosca Branca
dc.subject.thesagroRendimento
dc.subject.thesagroVariedade Resistente
dc.subject.nalthesaurusSolanum lycopersicum
dc.description.notesTese (Doutorado em Fitopatologia) - Universidade de Brasília, Brasília, 2021. Orientadora: Alice Kazuko Inoue Nagata, Embrapa Hortaliças.
dc.format.extent289 f.
riaa.ainfo.id1140262
riaa.ainfo.lastupdate2022-02-21
dc.contributor.institutionCRISTIANO DA SILVA RODRIGUES, Universidade de Brasília.
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