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Título: Plataformas de manejo de plantas daninhas resistentes a herbicidas no sistema soja-algodão: receitas econômicas e custos com herbicidas.
Autoria: CAVALIERI, S. D.
PRADO, R.
MARCON, E. F.
LUDWIG, T. D.
CANEZIN, A. C. O.
SANCHEZ, F. B.
SILVA, A. C. A. da
BERGAMIN, F. A.
NIGRO, D.
STREK, H.
IKEDA, F. S.
KARAM, D.
Afiliação: SIDNEI DOUGLAS CAVALIERI, CNPA; RAFAEL PRADO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; EDUARDA FERRAZ MARCON, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; THIAGO DEOMAR LUDWIG, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; ANA CLÁUDIA OLIVEIRA CANEZIN, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; FERNANDO BRENTEL SANCHEZ, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; ANA CAROLINA APRIGIO DA SILVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; FELÍCIO AGUIAR BERGAMIN, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; DANIEL NIGRO, BAYER; HARRY STREK, BAYER; FERNANDA SATIE IKEDA, CPAMT; DECIO KARAM, CNPMS.
Ano de publicação: 2022
Referência: In: CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 13., 2022, Salvador, BA. Algodão brasileiro: desafios e perspectivas no novo cenário mundial: livro de resumos. Patos de Minas, MG: Abrapa; Brasília, DF: Embrapa, 2022. [p. 158.]
Conteúdo: A resistência de plantas daninhas é qualificada como um dos principais problemas da agricultura no contexto global, sendo consequência da aplicação exclusiva e continuada de um mesmo herbicida ou de herbicidas de mesmo mecanismo de ação no decorrer do tempo. Desse modo, objetivou-se com este estudo avaliar a receita econômica com a produção de grãos e fibra e o custo com tratamentos herbicidas em área com histórico de mais de 20 anos de cultivo com o sistema de produção soja-algodão em resposta a diferentes plataformas de manejo de plantas daninhas resistentes a herbicidas (PM). O trabalho é de longa duração e se iniciou na safra 2018/2019 com a implantação de uma Unidade Demonstrativa (UD) em Lucas do Rio Verde-MT (temperatura e precipitação média anual de 25,4 °C e 1.451 mm), composta por seis parcelas de 1,2 hectares (120 x 100 m). Entretanto, o sistema sucessivo soja-algodão foi interrompido em 2021 com o cultivo de milho na segunda safra, justificado pelo atraso da semeadura da soja no ciclo anterior e consequente perda do período ideal de semeadura do algodoeiro. As PM utilizadas nas parcelas foram: 1) aplicação quase que exclusiva de glyphosate em pós-emergência (PÓS) nas três culturas; 2) aplicação de glyphosate e graminicidas na soja e no algodoeiro, e de atrazine e tembotrione em mistura de tanque no milho em PÓS; 3) aplicação de metribuzin ou clomazone na soja e trifluralin, s-metolachlor e prometryn no algodoeiro em pré-emergência (PRÉ) combinado com tratamentos em PÓS (glyphosate e graminicidas), e de atrazine e tembotrione em mistura de tanque no milho em PÓS; 4) aplicação de herbicidas em PRÉ e PÓS, idem PM-3, com retirada manual parcial das inflorescências de plantas daninhas remanescentes antes da colheita, simulando um equipamento que destrói as sementes durante a colheita, reduzindo a disseminação e incorporação ao banco de sementes do solo; 5 e 6) controle químico (diferentes herbicidas posicionados em PRÉ e PÓS) e cultural de plantas daninhas com cultivo de Urochloa ruziziensis no primeiro ciclo da safra 2019/2020. As espécies com maior importância relativa por ocasião da pré-semeadura e pré-colheita das culturas foram Eleusine indica e Digitaria insularis. A comparação dos resultados de receita econômica e custo com herbicidas entre as PM foi realizada considerando as produtividades e a cotação das ?commodities? no dia de cada colheita e o valor da conversão do dólar para real no dia da aplicação de cada tratamento herbicida. A receita com a produção de grãos e fibra no decorrer das safras foi de R$ 47.929,50, R$ 46.873,27, 50.690,93, 50.271,66, 49.286,10 e 51.846,18, enquanto o custo com herbicidas acumulado foi de R$ 2.486,16, R$ 2.947,31, R$ 2.896,64, R$ 2.916,80, R$ 2.374,47 e R$ 2.240,71, respectivamente para os PM-1, PM-2, PM-3, PM-4, PM-5 e PM-6. Embora o PM-5 e o PM-6 não tenham gerado receita com a soja na safra 2019/2020 devido ao cultivo de U. ruziziensis, houve expressiva recuperação de receita promovida pela forrageira nos cultivos sucedâneos, principalmente com o algodoeiro e o milho, explicada pela supressão de plantas daninhas e melhorias nas características físico-químicas do solo. Igualmente, a presença de palhada de U. ruziziensis (4.608 kg ha-1 antes da semeadura do algodoeiro em sucessão) bem distribuída na superfície do solo reduziu a necessidade de aplicação de herbicidas nos cultivos sucedâneos, resultando em economia. Conclui-se que PMs com intervenções de forrageiras no sistema soja-algodão e rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação podem proporcionar melhor resultado econômico a médio prazo e maiores níveis de controle de plantas daninhas comparados a PMs com a utilização exclusiva de herbicidas, principalmente de glyphosate, além de prevenir a seleção de biótipos resistentes a herbicidas.
Thesagro: Manejo
Erva Daninha
Resistência
Herbicida
Soja
Algodão
Diversificação de Cultura
Rentabilidade
Capim Urochloa
NAL Thesaurus: Urochloa ruziziensis
Notas: Editores técnicos: Abrapa, Embrapa.
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CPAMT)


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