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Título: Sistemas Agroflorestais Biodiversos podem recuperar áreas de preservação permanente e gerar renda para a agricultura familiar?
Autoria: AGOSTINHO, P. R.
GONÇALVES, C. de B. Q.
MAYER, T. da S.
PADOVAN, M. P.
Afiliação: PATRÍCIA ROCHEFELER AGOSTINHO, UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS, DOURADOS; CLAUDIA DE BRITO QUADROS GONÇALVES, UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS, DOURADOS; TATIANA DA SILVA MAYER, UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS, DOURADOS; MILTON PARRON PADOVAN, CPAO.
Ano de publicação: 2023
Referência: In: PACHECO, C. S. G. R.; SANTOS, R. P. dos (Org.). Estudos agroecológicos: o avanço da ciência no Brasil. [São Paulo]: Editora Científica Digital, 2023. 96 p.
Conteúdo: O Cadastro Ambiental Rural (CAR) identificou grande quantidade de passivos ambientais inerentes às Áreas de Preservação Permanente (APPs), as quais, deverão ser recuperadas, conforme a legislação vigente. Os sistemas agroflorestais biodiversos (SAFs) se destacam como uma alternativa que pode responder de forma satisfatória aos grandes desafios de recuperar essas áreas degradadas e produzir alimentos saudáveis. Porém, ainda há muitas dúvidas quanto aos tipos de SAFs a serem utilizados para esses múltiplos propósitos. Nesse contexto, desenvolveu-se um trabalho de modelagem, envolvendo conhecimentos multidisciplinares, visando propor arranjos de sistemas agroflorestais biodiversos, destinados à recuperação de áreas degradadas, a produção de alimentos e a geração de renda, os quais, são destinados a Áreas de Preservação Permanente. Após a identificação das espécies para a restauração ambiental, produção de alimentos e geração de renda, definiram-se os espaçamentos e as densidades de plantas em cada sistema; estimaram-se as demandas de insumos, serviços de máquinas e mão de obra, os preços praticados no mercado, a produção prevista e os valores a serem comercializados. Para a análise econômica adotou-se a planilha AmazonSAF v 4-2,5 como ferramenta para a entrada de dados referentes às espécies vegetais utilizadas. Na sequência realizou-se a análise de viabilidade econômico-financeira durante um período de 20 anos, utilizando-se os indicadores: Taxa Mínima de Atratividade (TMA), Taxa Interna de Retorno (TIR), Valor Presente Líquido (VPL), Tempo de Retorno do Investimento (Payback Atualizado), Valor Anualizado Equivalente (VAE) e Relação Benefício/Custo (B/C). Os arranjos de SAFs propostos para restauração de APPs atendem ao Código Florestal Brasileiro como opção para restauração de passivos ambientais, pois, possuem características para a provisão de grande diversidade de serviços ambientais que potencializam a recuperação dessas áreas. Os maiores custos e despesas fixas/variáveis, inerentes aos sistemas agroflorestais propostos, ocorrem nos primeiros quatro anos, decorrentes, principalmente, das demandas de mão de obra e insumos pelas culturas de ciclo anual ou bianual nesse período destinadas à produção de alimentos e geração de renda. Os indicadores financeiros evidenciaram que os arranjos de sistemas agroflorestais propostos para restauração de Áreas de Preservação Permanente, apresentam potencial para serem viáveis economicamente, conforme demonstrado pelo payback atualizado, já nos primeiros anos após a implantação, o que estimula os agricultores a adotá-los.
Palavras-chave: Sistemas Agroflorestais Biodiversos
SAf's
Agroecologia
Área degradada
Recuperação
Passivo ambiental
Digital Object Identifier: 10.37885/230713668
Tipo do material: Parte de livro
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Capítulo em livro científico (CPAO)

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