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Título: Toxicidade aguda da farinha de folha de amoreira (Morus alba) utilizando microcrustáceo Daphnia magna Straus.
Autoria: DIAS, P. de S.
FERRI, G. H. B.
VALLIM, J. H.
MENDES, M. D. L.
QUEIROZ, J. F. de
JONSSON, C. M.
MEURER. F.
ISHIKAWA, M. M.
Afiliação: PATRICIA DIAS DA SILVA, IB/Unicamp; GIOVANNI HENRIQUE BRAZ FERRI, IB/Unicamp; JOSE HENRIQUE VALLIM, CNPMA; MARA DENISE LUCK MENDES, CNPMA; JULIO FERRAZ DE QUEIROZ, CNPMA; CLAUDIO MARTIN JONSSON, CNPMA; FÁBIO MEURER, UFPR; MARCIA MAYUMI ISHIKAWA, CNPMA.
Ano de publicação: 2023
Referência: In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PATOLOGISTAS DE ORGANISMOSAQUÁTICOS, 17., Belo Horizonte, 2023. Anais... Belo Horizonte: ABRAPOA; EV-UFMG, 2023.
Páginas: 2 p.
Conteúdo: A amoreira branca (Morus alba) é uma planta com origem asiática que apresenta uma boaadaptação ao solo brasileiro, tendo suas folhas muito utilizadas na alimentação de lagartas dobicho-da-seda que se alimentam exclusivamente das folhas. Devido ao seu alto teor proteico,também vem sendo estudada para animais, como para peixes. Dessa forma, existe a possibilidadeda lixiviação dos componentes destas rações para a água e, por consequência, a chance deocorrência de toxicidade no ambiente aquático, podendo gerar impacto ambiental ao ecossistema.A Daphnia magna, também conhecida como pulga d’água, é um microcrustáceos de água doce,com hábito filtrador, importante no ecossistema por conta do controle da densidade populacionalde algas, além de ser alimento para peixes de porte pequeno. É uma das espécies bioindicadorasmais utilizadas em ensaios ecotoxicológicos com poluentes devido a sua alta sensibilidade a umaampla gama de compostos. Diante da possibilidade da expansão do uso da farinha de folha deamoreira (FFA) na formulação de dietas para peixes, o presente trabalho teve como objetivo avaliara toxicidade da FFA na água por meio da determinação da concentração efetiva média (CE ) paraD. magna. O experimento foi conduzido no laboratório de Aquicultura e Toxicologia da EmbrapaMeio Ambiente em Jaguariúna/SP, realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento dePessoal de Nível Superior (CAPES). Para a condução dos testes de toxicidade, foram utilizadascinco concentrações-teste (0.0; 0,01; 0,1; 10; 100 mg L ) de FFA na água. Para a realização doexperimento, foram utilizadas placas de poliestireno de 12 poços para cada concentração-teste,cada uma contendo 5 mL de meio de cultivo para a espécie- alvo. Em cada poço, foram alocadosdois indivíduos de D. magna (totalizando 24 organismos) por concentração-teste, por um períodoexperimental de 48h, como recomendado pela Guidelines for Testing of Chemicals (OECD). Osresultados obtidos não consta uma relação dose-efeito (imobilidade), ou seja, sugere um valor deCE >100 mg L . Segundo a classificação da USEPA, o resultado obtido classificaria o material-teste como “praticamente não tóxico”. Apesar de ter se constatado uma imobilidade de 20-30% nocontrole (0,0 mg L ), as maiores concentrações apresentaram % de efeito inferior ao do controle.Desta forma, conclui-se que a FFA não apresenta toxicidade aguda para microcrustáceos com basena ausência de efeito adverso observado para D. magna.
Thesagro: Morus Alba
NAL Thesaurus: Daphnia magna
Toxicity
Palavras-chave: Bioindicadores ambiental
Ecotoxicidade
Ingrediente alternativo
Microcrustário filtrador
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CNPMA)

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