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Título: Diversidade e estruturação genética de etnovariedades de mandioca cultivadas no estado de Mato Grosso.
Autoria: PEDRI, E. C. M. de
HOOGERHEIDE, E. S. S.
TIAGO, A. V.
WOLF, M. S.
CUCHI, G.
ROSSI, A. A. B.
Afiliação: ELIANE CRISTINA MORENO DE PEDRI, UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO; EULALIA SOLER SOBREIRA HOOGERHEIDE, CPAMT; AUANA VICENTE TIAGO, FUNDAÇÃO DE AMPARO A PESQUISA DO ESTADO DE MATO GROSSO; MARIÉLLEN SCHMITH WOLF, UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO; GIOVANA CUCHI, UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO; ANA APARECIDA BANDINI ROSSI, UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO.
Ano de publicação: 2023
Referência: In: JORNADA CIENTÍFICA DA EMBRAPA AGROSSILVIPASTORIL, 12., 2023. Sinop. Resumos... Brasília, DF: Embrapa, 2023. p. 20.
Conteúdo: Resumo: A mandioca é uma das mais tradicionais culturas agrícolas, de relevância socioeconômica, cultivada eficientemente, em todas as regiões do Brasil. Objetivou-se neste estudo analisar a diversidade e estruturação genética de 71 etnovariedades de mandioca cultivadas no norte do estado de Mato Grosso por meio de marcadores microssatélites. Para tanto, foram utilizados 15 loci microssatélites desenvolvidos para a espécie. Os produtos da amplificação foram separados via eletroforese em gel de agarose MetaPhorTM e os alelos foram identificados com auxílio do software LabImage®. Para as análises estatísticas foram utilizados os programas Power Marker e Structure. Com base nos resultados obtidos, o número médio de alelos encontrados por localidade de coleta foi de 78,7, sendo o município de Sorriso (SOR) o que apresentou o maior número. Para todas as localidades a heterozigosidade observada (Ho) foi menor que a esperada (He), com valores positivos de índice de fixação. A análise bayesiana dividiu as 71 etnovariedades de mandioca em seis grupos genéticos (K=6). A formação de alguns grupos esteve ligada diretamente aos locais de origem das etnovariedades, ou seja, as mandiocas mais similares geneticamente são as mais próximas geograficamente. Assim sendo, a localização geográfica dos cultivos pode estar favorecendo a troca de material propagativo, uma vez que o grupo II, por exemplo, foi formado pelas mandiocas coletadas nos municípios vizinhos de Nova Santa Helena, Terra Nova do Norte e Peixoto de Azevedo. O grupo IV pelas etnovariedades de Itaúba e Nova Santa Helena e o grupo VI pelas mandiocas de Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop. Ao analisar a contribuição de cada localidade de coleta para os grupos gerados observa-se que os municípios de Sorriso (SOR), Lucas do Rio Verde (LCA) e Sinop (SNP) foram os que apresentaram mais grupos genéticos, quatro, três e três respectivamente, já os municípios de Nova Mutum (NMU), Itaúba (ITA), Matupá (MTA) e Peixoto de Azevedo (PXT) apresentaram apenas um grupo genético. Portanto, há diversidade genética entre as etnovariedades de mandioca cultivadas e conservadas safra após safra pelos agricultores familiares dos dez municípios amostrados no norte mato-grossense. Os agricultores exercem um importante papel na manutenção da diversidade local da espécie, sendo a circulação de manivas um elemento-chave eficiente dos sistemas de conservação.
Thesagro: Conservação
Manihot Esculenta
Recurso Genético
Palavras-chave: Conservação on farm
Microssatélite
Análise bayesiana
Série: (Embrapa Agrossilvipastoril. Eventos Técnicos & Científicos, 1)
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CPAMT)

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