Please use this identifier to cite or link to this item: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1175441
Title: Análise espacial do anel-vermelho-do-coqueiro em Petrolina-PE.
Authors: MOURA, M. A. R. de
Affiliation: MARIA ANDREIA RODRIGUES DE MOURA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO.
Date Issued: 2018
Citation: 2018.
Pages: 51 f.
Description: O anel-vermelho-do-coqueiro, causado pelo fitonematoide Bursaphelenchus cocophilus, é uma das doenças mais agressivas da cultura. O coleóptero Rhynchophorus palmarum é considerado o principal agente de dispersão da doença. No entanto, outros mecanismos, como o contato entre raízes de plantas doentes e sadias; máquinas, implementos e ferramentas agrícolas contaminados podem auxiliar nesse processo. Para que se chegue a um manejo eficiente da doença, é de suma importância que a diagnose seja precoce e precisa, toda via, a diagnose da doença em sua fase inicial é difícil de ser realizada. Assim, estudos de prevalência e de análise espacial surgem como ferramentas importantes na adoção de medidas preventivas de manejo. Assim, objetivou-se neste estudo: 1. Realizar um levantamento para determinar a prevalência e a probabilidade de ocorrência do anel-vermelho-do-coqueiro, e a atuação do R. palmarum na dispersão de B. cocophilus na cultura do coqueiro-anão no Perímetro Irrigado Nilo Coelho (PINC); e 2. Estudar a distribuição espacial do anel-vermelho-do-coqueiro em uma região semiárida, na ausência do seu principal vetor (R. palmarum), usando a geoestatística como ferramenta. Para cumprir com o primeiro objetivo, foram amostrados lotes presentes em onze núcleos de irrigação (N1 a N11) do PINC. Amostras de raiz e estipe foram coletadas em pelo menos 30% dos lotes produtores de coco em cada núcleo de irrigação. O Núcleo N1 apresentou maior prevalência da doença, com 50% das amostras positivas, seguido pelos Núcleos N3, N4, N5 e N6, que apresentaram 35,0; 25,8; 37,5 e 44,4% das amostras positivas, respectivamente. Apesar da análise em 46 lotes nos Núcleos N2, N7, N8, N9, N10 e N11, a doença não foi identificada. Um total de 45,4% dos núcleos irrigados e 21,4% de todos os lotes amostrados apresentaram a doença, mesmo na ausência de seu principal vetor, a coleobroca R. palmarum. No segundo objetivo um total de 95 amostras foram coletadas dentro de uma malha amostral irregular de 1,63 ha ao redor de uma reboleira da doença. A amostragem foi realizada como no primeiro estudo, porém em duas épocas do ano (maio e agosto de 2017). A determinação do modelo de comportamento espacial foi realizada por meio de semivariogramas, sendo o modelo gaussiano o que apresentou o melhor ajuste. O índice de dependência espacial (IDE) foi classificado como forte, com alcance maior na segunda época de amostragem. Os semivariogramas não revelaram anisotropia. Na ausência do R. palmarum, a distribuição espacial do anel-vermelho-do-coqueiro tem um comportamento contínuo, do foco inicial para as plantas vizinhas. Aliada a isso, o forte IDE, a ausência de anisotropia e o modelo gaussiano ajustado ao semivariograma, confirmam a pouca importância do vetor e alta importância da comunicação entre as raízes na dispersão da doença.
Thesagro: Coco
Doença
Cocos Nucifera
Epidemiologia
NAL Thesaurus: Coconuts
Keywords: Coqueiro
Bursaphelenchus cocophilus
Geoestatística
Anel-vermelho-do-coqueiro
Notes: Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) – Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina. Orientada por Alexandre Sandri Capucho; co-orientada por José Mauro da Cunha e Castro, Embrapa Semiárido.
Type of Material: Teses
Access: openAccess
Appears in Collections:Tese/dissertação (CPATSA)

Files in This Item:
File SizeFormat 
Analise-espacial-do-anel-vermelho-do-coqueiro-em-Petrolina-PE..pdf2.07 MBAdobe PDFView/Open

FacebookTwitterDeliciousLinkedInGoogle BookmarksMySpace