Título:	Distribuição espacial dos ovinos no Pantanal Sul-Matogrossense e habitat natural.
Autoria:	MONTEIRO, S. M. da S. SOUZA, O. V. M. COSTA, E. A. VARGAS JUNIOR, F. M. de ARAUJO, A. M. de
Afiliação:	SARAH MARIANA DA SILVA MONTEIRO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL; OSIRIS VINICIUS M. SOUZA, INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL; EDGAR APARECIDO COSTA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL; FERNANDO MIRANDA DE VARGAS JUNIOR, UNIVERSIDADE FEDERAL GRANDE DOURADOS; ADRIANA MELLO DE ARAUJO, CPAP.
Ano de publicação:	2025
Referência:	In: EVENTO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO PANTANAL, 12., 2025, Corumbá, MS. Resumos... Brasília, DF: Embrapa, 2025. p. 17. (Embrapa Pantanal. Eventos técnicos & Científicos, 3). Evinci 2025.
Conteúdo:	O Pantanal é formado por pastagem natural em uma planície alagada e um complexo conjunto de sistemas de drenagem, embora atualmente haja também um pool de gramíneas introduzidas. A pecuária no Pantanal apresenta particularidades provenientes da adaptação do animal ao habitat único. Os ovinos foram introduzidos no Pantanal há, aproximadamente, cinco séculos e, nesse período, os animais passaram por expressivas modificações para melhor se adaptarem ao meio, com destaque para alterações no porte, distribuição de lã, resistência as altas temperaturas e precocidade sexual, entre outras. O objetivo deste estudo foi investigar a distribuição geográfica do efetivo do ovino pantaneiro e o seu potencial econômico para a região. Para tanto, realizou-se pesquisa de dados bibliográficos, com destaque para a consulta ao acervo da Embrapa, e trabalho de campo. As visitas a produtores e atores da cadeia permitiram a coleta de dados sobre a distribuição dos rebanhos e análise do ambiente. As informações contidas nos registros de produtores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC) foram a base de dados para a estrutura do trabalho. Na Embrapa Pantanal, realizou-se a confecção dos mapas da distribuição dos produtores de ovinos nos municípios de Corumbá, gerados com o auxílio de programa QGIS 3.6. Observou-se que o Pantanal Sul-mato-grossense possui rebanho estimado de 77.217 cabeças. Dessa totalidade, utilizando a distribuição das áreas de planície e planalto em cada município foi possível verificar a contribuição de área, em porcentagem, de cada município para a planície pantaneira, observando que cada um contribui com porcentagens de área diferentes para a formação do bioma, conforme metodologia da Embrapa Pantanal. Estimou-se que 48% do rebanho de ovinos encontra-se dentro da planície pantaneira no MS. A criação ovina possui fácil manejo, além de um rápido retorno financeiro ao produtor. O ovino tem seu ciclo de desenvolvimento precoce, tanto no que diz respeito à reprodução quanto ao abate. O ambiente da organização da cadeia, ainda muito precário, está deslocado geograficamente do Pantanal. Nas décadas mais recentes, os produtos dessa atividade econômica apresentam crescimento junto aos mercados consumidores interno e externo. As condições locais indicam um grande potencial econômico da ovinocultura no Mato Grosso do Sul, principalmente no Pantanal.
Thesagro:	Ovinocultura Ovino Raça
NAL Thesaurus:	Pantanal
Palavras-chave:	Raça adaptada
Tipo do material:	Resumo em anais e proceedings
Acesso:	openAccess
Aparece nas coleções:	Resumo em anais de congresso (CPAP)