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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorABREU, L. S. dept_BR
dc.date.accessioned2020-02-10T18:07:21Z-
dc.date.available2020-02-10T18:07:21Z-
dc.date.created2003-02-05
dc.date.issued2002
dc.identifier.citation2002.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/13526-
dc.descriptionEstudou-se neste trabalho, a partir de uma mostra de agricultores do Vale do Ribeira, a relação entre as práticas produtivas e as modalidades de relação entre agricultores e o meio ambiente. Buscou-se compreender como os agentes sociais identificam as relações que estabelecem com a natureza, como vêem o risco de que essas relações possam gerar problemas ambientais e como formulam a noção de risco ou de problema ambiental. Tratou-se também de identificar mudanças em curso no mundo rural, e que tomam a forma de mudança na percepção e representação da natureza e dos riscos associados às atividades humanas. Do ponto de vista teórico, o estudo levou a uma redefinição da noção de risco ecológico inspirada em Ulrich Beck (1992). Este autor pensou a noção referindo-se ao desenvolvimento de estruturas tecnológicas sofisticadas, em sociedades de alta modernidade. Exemplos de risco ecológico ou ambiental, nesse sentido, são os efeitos agrotécnicos sobre o ambiente. À luz das situações concretas encontradas na pesquisa sobre as visões de risco dos agricultores, redefiniu-se esta noção de risco, incorporando a ela a dimensão do risco ambiental associado à insegurança no uso da natureza, à pressão do mercado, e às restrições impostas à atividade tradicional. O estudo empírico foi realizado em Tapiraí (SP), município da região do Vale do Ribeira, área considerada por ambientalistas como um hot spot, local que combina alta diversidade biológica com alto risco sobre a natureza, integrante da floresta tropical da costa atlântica brasileira, ou Mata Atlântica. Esta localidade apresenta uma configuração de muitos tipos de agricultores familiares, diferenciados por suas atividades produtivas e por seu perfil cultural, incluindo ao mesmo tempo um conjunto de sistemas ambientais diversificados, alguns dos quais sob o status de áreas conservadas. A metodologia utilizada incluiu a análise estatística de dados de entrevistas. Com o objetivo de comparar a lógica social de utilização das técnicas com a argumentação ambiental dos agricultores pesquisados, foram construídas duas tipologias de atitudes e comportamentos sociais, o que nos conduziu a quatro disposições sócio-ambientais: modernidade produtivista; modernidade ecológica; indiferença e tradição ecológica. A pesquisa de campo permitiu ainda o aprofundamento qualitativo de alguns tipos obtidos com base na análise estatística.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectRisco ambientalpt_BR
dc.subjectMata Atlânticapt_BR
dc.subjectVale do Ribeirapt_BR
dc.titleA construção social da relação com o meio ambiente: análise das percepções e representações sociais de risco ecológico em um município da Mata Atlântica brasileira.pt_BR
dc.typeTesespt_BR
dc.date.updated2020-02-10T18:07:21Z
dc.subject.thesagroAgricultura Familiarpt_BR
dc.subject.thesagroBiodiversidadept_BR
dc.subject.thesagroDesenvolvimento Sustentávelpt_BR
dc.subject.thesagroDiversificação de Culturapt_BR
dc.subject.thesagroMeio Ambientept_BR
dc.subject.thesagroSociologia Ruralpt_BR
dc.description.notesTese (Doutorado) - Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.pt_BR
dc.format.extent2374p. il.pt_BR
riaa.ainfo.id13526pt_BR
riaa.ainfo.lastupdate2020-02-10
dc.contributor.institutionLUCIMAR SANTIAGO DE ABREU, CNPMA.pt_BR
Aparece nas coleções:Tese/dissertação (CNPMA)

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