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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorGONZAGA NETO, L.pt_BR
dc.date.accessioned2013-10-07T23:24:54Z-
dc.date.available2013-10-07T23:24:54Z-
dc.date.created2004-03-18pt_BR
dc.date.issued2003pt_BR
dc.identifier.citationIn: SIMPOSIO INTERNACIONAL DE LA GUAYABA, 1., 2003, Aguascalientes, Mexico. Memória... Aguascalientes: Consejo Nacional Mexicano de la Guayaba, 2003.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/152901pt_BR
dc.descriptionAproximadamente 350 mil toneladas de frutos são produzidas no Brasil em cerca de 14.000 hectares; dos quais 5.000 ha. estão sendo cultivados no Nordeste, com uma produção de 80.000 toneladas onde o polo de desenvolvimento da região de Juazeiro-BA e Petrolina-PE contam com uma considerável contribuição de 3.000 hectares irrigados com a goiabeira. o Nordeste brasileiro caracteriza-se por apresentar o único clima do semi-árido tropical do mundo com vantagens comparativas e competitivas, devido a alta luminosidade, quase 3.000 horas de luz por ano, e a baixa umidade relativa do ar. Estes aspectos proporcionam produção continua durante todo o ano, menor incidência de pragas e doenças e, evidentemente, maior produtividade das goiabeiras. Existem atualmente no Nordeste brasileiro cerca de 500 mil hectares irrigados, mas um potencial irrigável de aproximadamente 3.000 milhões de hectares. Diversos projetos públicos foram implantados na região Nordeste do Brasil, destacando-se o Projeto Senador Nilo Coelho, em Petrolina-PE, com cerca de 25.000 hectares irrigados. Este projeto contempla cerca de 2.000 pequenos produtores e aproximadamente 170 empresas, gerando em torno de 95.000 empregos diretos e indiretos. O projeto Senador Nilo Coelho tem como característica principal, nos últimos anos, o crescimento da fruticultura irrigada, acarretando com esta atividade a evolução no número de empregos gerados, maior consumo de insumos agrícolas e aumento do produto interno bruto da região. Dentre as diversas fruteiras exploradas, a goiabeira já apresenta mais de 2.500 hectares cultivados apenas no Projeto Senador Nilo Coelho, no Estado de Pernambuco, somando-se em toda a região do Submédio São Francisco (Estados da Bahia e Pernambuco) cerca de 4.000 hectares implantados, num período de apenas sete anos. A produtividade registrada para a goiabeira, neste projeto, gira em torno de 25 t/ha/ciclo, podendo, potencialmente, alcançar até 40-50 t/ha/ciclo, com a utilização dos conhecimentos tecnológicos disponibilizados pelo sistema nacional de pesquisa. O custo de produção da goiabeira no Projeto Senador Nilo Coelho, um dos principais pólos frutícolas da região do Nordeste, gira em torno de R$ 3.800,00 por hectare, após o quinto ano de produção, que pode ser considerado um custo alto. No Estado de São Paulo, região de Taquaritinga, este custo tem sido ainda maior, girando em torno de R$ 6.254,00 entre os quatro e seis anos de idade do pomar. Nesta região o preço médio da fruta produzida, no período útil do pomar, é de aproximadamente R$ 255,00 por tonelada. Durante o ano de 2002, este valor ficou em torno de R$ 250,00 por tonelada. Dos itens de despesas (operações mecanizadas, operações manuais, insumos e administração), aqueles que mais oneram o custo de produção são: operações manuais, administração e insumos respectivamente. Para o Estado de São Paulo os meses de maior oferta de goiaba, no u CEAGESP, são janeiro, fevereiro e março, quando o volume ofertado gira em torno de 1.100 toneladas por mês. Nos meses restantes do ano, existe oferta em torno de 800/900 toneladas por mês. Os maiores preços da fruta, em São Paulo, são verificados para a goiaba vermelha, oscilando de R$ 1,18 em 1998 a R$ 0,84 em 2002. A maior parte da produção de goiaba das áreas irrigadas do Nordeste Brasileiro é destinada ao consumo "in natura", e o excedente é processado pelas indústrias da região. Os principais mercados consumidores da goiaba são as capitais nordestinas: Recife-PE, Fortaleza-CE, Salvador-BA, Aracaju- SE, Maceió-AL, Natal-RN, João Pessoa-PB, sendo comercializada, também, em menor escala em outros estados do Brasil. De modo geral, o cultivo da goiabeira na região Nordeste, e no Brasil como um todo, envolve um significativo número de produtores, registrando-se, apenas no Projeto Senador Nilo Coelho, 819 pequenos produtores. É importante observar que apesar da área já expressiva e da produção continua durante o ano, nota-se que algumas centrais de abastecimento do Brasil ainda oferecem pouca fruta em alguns meses do ano, o que caracteriza melhores oportunidades de mercado para os produtores mais inseridos na lógica de mercado. Considerando o período de 1996 a 2002, os preços médios praticados na região do São Francisco, variam de R$ 0,28 a R$ 0,34/kg de fruto ao nível de produtor, muito aquém, por exemplo, dos preços praticados no Estado de São Paulo.spa
dc.language.isospaspa
dc.rightsopenAccessspa
dc.subjectCultivopt_BR
dc.subjectNordestept_BR
dc.subjectProjeto de Irrigação Senador Nilo Coelhopt_BR
dc.subjectGuavapt_BR
dc.titleA cultura da goiabeira no Brasil: um enfoque para o Projeto Senador Nilo Coelho.pt_BR
dc.typeArtigo em anais e proceedingspt_BR
dc.date.updated2013-10-07T23:24:54Zpt_BR
dc.subject.thesagroGoiabapt_BR
dc.subject.thesagroIrrigaçãopt_BR
dc.subject.nalthesaurusGuavasspa
dc.format.extent2p. 198-221.pt_BR
riaa.ainfo.id152901pt_BR
riaa.ainfo.lastupdate2013-10-07pt_BR
dc.contributor.institutionLUIZ GONZAGA NETO, CPATSA.pt_BR
Aparece nas coleções:Artigo em anais de congresso (CPATSA)

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