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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMICHEREFF FILHO, M.
dc.contributor.authorFARIA, M. R. de
dc.date.accessioned2025-07-09T13:48:02Z-
dc.date.available2025-07-09T13:48:02Z-
dc.date.created2008-01-22
dc.date.issued2007
dc.identifier.citationIn: SIMPÓSIO DE CONTROLE BIOLÓGICO, 10., 2007, Brasília, DF. Inovar para preservar a vida. Resumos. Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2007.
dc.identifier.urihttp://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/188989-
dc.descriptionO primeiro programa brasileiro de controle biológico com fungos entomopatogênicos, em ampla escala, surgiu no início da década de 70, com a liberação do fungo Metarhizium anisopliae para controle da cigarrinha da folha da cana-de-açúcar, Mahanarva posticata, no Nordeste brasileiro. Nas décadas seguintes ocorreu grande avanço nas pesquisas, ampliando-se o potencial de emprego dos fungos entomopatogênicos no manejo de pragas e o surgimento de inúmeras biofábricas. Atualmente, os fungos M. anisopliae, Beauveria bassiana e Lecanicillium spp. são utilizados como micopesticidas para controle de vários artrópodes, incluindo cigarrinhas, percevejo-de-renda, cochonilhas, besouros e ácaros. Existem várias possibilidades de aplicação dos fungos entomopatogêncos, e em alguns casos, esses agentes microbianos são integrados a outras medidas de controle. Estima-se que 500.000 a 900.000 ha sejam tratados/ano com fungos entomopatogênicos no país. Embora o progresso nas pesquisas e a utilização dos fungos no Brasil tenham sido menores do que o esperado, há expectativa de crescente adoção desses agentes microbianos de controle em razão de nichos de mercado emergentes como a produção integrada de frutas, a agropecuária orgânica, os cultivos protegidos e a expansão do agronegócio da cana-de-açúcar (biocombustível) e da bovinocultura. Existe quantidade considerável de biofábricas e unidades produtoras, porém, a maioria dos produtos comerciais disponíveis no mercado brasileiro tem baixa qualidade, não é padronizada e nem registrada no MAPA. A produção de micopesticidas ainda é feita com baixo nível tecnológico e falta de automação. A eficiência de controle alcançada nem sempre tem correspondido às expectativas dos usuários, tendo como causas principais: o uso de produtos com baixa concentração de estruturas infectivas viáveis; a recomendação de dosagens inadequadas pelos fabricantes; a curta vida de prateleira dos micopesticidas, a adoção incorreta de tecnologias de aplicação e a falta de garantia de índices de controle tão elevados quanto aos alcançados com os pesticidas químicos. Vários desses pontos críticos serão postos à discussão visando estimular propostas e ações inovadoras que permitam avanços tecnológicos na produção, formulação, armazenamento e aplicação de micopesticidas, além de subsidiar sua padronização, tendo como meta a expansão no emprego dos fungos entomopatogênicos na agropecuária brasileira como conseqüência da maior satisfação dos usuários.
dc.language.isopor
dc.relation.ispartofseries(Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Documentos, 250).
dc.rightsopenAccess
dc.subjectFungo entomopatogênico
dc.subjectMicopesticidas
dc.subjectBiofábricas
dc.subjectBrasil
dc.titleFungos entomopatogênicos: o que mudou nos últimos 30 anos?
dc.typeResumo em anais e proceedings
dc.subject.thesagroControle Biológico
dc.subject.nalthesaurusBrazil
dc.subject.nalthesaurusbiological control
dc.description.notesPalestra
riaa.ainfo.id188989
riaa.ainfo.lastupdate2025-07-09
dc.contributor.institutionMiguel Michereff Filho, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia; Marcos Rodrigues de Faria, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CENARGEN)

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