Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/748329
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | BARRETO, M. C. | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2013-06-12T23:32:38Z | - |
dc.date.available | 2013-06-12T23:32:38Z | - |
dc.date.created | 2010-04-30 | pt_BR |
dc.date.issued | 2009 | pt_BR |
dc.identifier.citation | In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL, 2009, Cantagalo, RJ. 100 Anos sem Euclides da Cunha: anais. Cantagalo, RJ: UERJ: UFRJ, 2009. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/748329 | pt_BR |
dc.description | O trabalho investiga o pensamento de Euclides da Cunha sobre a mão-de-obra dos nordestinos dos sertões empregada nos seringais amazônicos. Segundo Cunha (1966) ?O sertanejo emigrante realiza uma anomalia sobre a qual nunca é demasiado insistir: é o homem que trabalha para escravizar-se. Enquanto o colono italiano se desloca de Gênova a mais remota fazenda de São Paulo, paternalmente assistido pelos nossos poderes públicos, o cearense efetua, à sua custa, desamparado, uma viagem mais difícil, em que os adiantamentos feitos pelos contratadores insaciáveis, inçados de parcelas fantásticas e de preços inauditos, o transformam as mais das vezes em devedor para sempre insolvente?. O recurso metodológico se baseia na análise da migração nordestina para a Região Norte, Amazônia, como fonte de mão-de-obra empregada na cultura da seringueira (Hevea brasiliensis) e pesquisa bibliográfica para seleção de citações e pensamentos euclidianos sobre a temática em foco. No Nordeste, a imagem dos latifúndios litorâneos, com imensos canaviais e, também, a aridez das terras sem água dos sertões. Em contraste, a ilusão, na Amazônia, de uma vida menos árdua nos campos de seringais, que na prática, significou o regime de semi-escravidão dos sertanejos. Segundo Rabello (1983): ?Não é para admirar que a Amazônia fosse, uma outra Canaã para as populações flageladas do Nordeste. Mas o que esperava o emigrante sertanejo estava longe de corresponder ao seu sonho. A Amazônia era mesmo uma miragem para os que alugavam os braços nos seringais?. Na prática, o emprego dos sertanejos nos seringais ocorreu em condições desumanas, pouca alimentação, doenças e, principalmente, o desaparecimento dos sonhos de fortuna e bem-aventurança. Nesse contexto, desmistificando a colonização da Amazônia pelos homens dos Sertões, Euclides da Cunha revela a realidade socioeconômica brasileira. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.subject | Seringueiros | pt_BR |
dc.subject | Sertão nordestino | pt_BR |
dc.title | 100 anos de (im)permanência de Euclides da Cunha: Amazônia e Nordeste. | pt_BR |
dc.type | Artigo em anais e proceedings | pt_BR |
dc.date.updated | 2013-06-12T23:32:38Z | pt_BR |
dc.subject.nalthesaurus | Amazonia | pt_BR |
dc.format.extent2 | p. 1-9. | pt_BR |
riaa.ainfo.id | 748329 | pt_BR |
riaa.ainfo.lastupdate | 2013-06-12 | pt_BR |
dc.contributor.institution | MILZA COSTA BARRETO, CPAF-AP. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Artigo em anais de congresso (CPAF-AP)![]() ![]() |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
AP2009amazonianordeste.pdf | 39.74 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |