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Título: Tecnologias para o manejo da mosca-das-frutas [Anastrepha fraterculus Wied. 1830 (Diptera: Tephritidae)] e Grapholita [Grapholita molesta Busck 1916 (Lepidoptera: Tortricidae)] em pessegueiro.
Autoria: HÄRTER, W. da R.
Afiliação: WAGNER DA ROZA HÄRTER, UFPEL.
Ano de publicação: 2009
Referência: 2009.
Páginas: 72 p.
Conteúdo: O pessegueiro tem como pragas-chave a mosca-das-frutas sul-americana Anastrepha fraterculus (Wied.) e a mariposa-oriental Grapholita molesta (Busck.). Para o controle destas espécies, iscas-tóxicas e feromônios sexuais foram avaliados visando substituir as pulverizações com inseticidas fosforados na cultura. No primeiro experimento, o efeito dos inseticidas (acetamiprido - Mospilan, 30g/100L, espinosade - Tracer 480 SC, 20 mL/100L e malationa - Malathion 500 CE, 200 mL/100L), associados aos atrativos alimentares melaço de cana (7%) e proteína hidrolisada (Biofruit®, 3%) e a isca comercial Success® (1:1,5) foram avaliados para o controle de A. fraterculus em laboratório. As iscas tóxicas contendo malationa, espinosade e o produto comercial Success foram igualmente eficientes no controle de A. fraterculus. A isca-tóxica à base de malationa causou 100% de mortalidade as 24 horas igualando-se quando comparado com as 72 horas do inseticida espinosade. Acetamiprido não proporcionou mortalidade significativa por ingestão e os atrativos melaço e proteína hidrolisada foram equivalentes entre si. Em plantas de pessegueiro, foi observado que o residual das iscas contendo proteína hidrolisada (3%) apresentaram a mesma eficiência que o melaço (7%), causando mortalidade de 100% até 10 dias com o inseticida malationa e superior a 70% por 7 dias com o espinosade. No entanto, estes inseticidas perdem a eficácia (<33% de mortalidade) aos 5 dias após a aplicação (DAA) com a ocorrência de 4,2 mm de chuva. O emprego de iscas tóxicas em plantas de pessegueiro no interior de gaiolas resultou em mortalidade crescente das moscas até 7 DAA, quando os tratamentos com Success®, proteína hidrolisada + malationa, melaço + malationa, proteína hidrolisada + espinosade e melaço + espinosade apresentaram uma mortalidade de 82,1, 62,2, 54,8, 54,7 e 44,1%, respectivamente. No segundo experimento conduzido em pomar comercial de pessegueiro, o emprego simultâneo da isca tóxica (Biofruit® 3% + malationa (Malathion 500, 200ml/100L] e da disrupção sexual (SPLAT Grafo®, 1 kg/ha) para o controle de A. fraterculus e G. molesta foi comparado com o manejo convencional (aplicação de inseticidas fosforados) e uma testemunha sem controle. O experimento foi conduzido por duas safras (2007/08 e 2008/09) utilizando 3 pomares comerciais de pessegueiro da cv. Esmeralda com 0,5 ha cada. A isca-tóxica e o feromônio sexual sintético aplicados conjuntamente, reduziram (>90%) a captura de adultos de A. fraterculus e G. molesta nas armadilhas de monitoramento. O dano da grafolita nos ponteiros foi reduzido em 62% e 85% nas safras 2007/08 e 2008/09, respectivamente. Nos frutos, os danos causados conjuntamente por G. molesta e A fraterculus foram reduzidos em 98 e 99% nas safras 2007/08 e 2008/09, respectivamente, quando comparados com a testemunha sem controle (8,3 e 29,8% de frutos danificados nas safras 2007/08 e 2008/09). O uso conjunto da isca-tóxica e feromônios sexuais para o controle de A. fraterculus e G. molesta são eficazes no controle destas duas pragas chaves da cultura do pessegueiro.
Thesagro: Fruticultura
Praga de planta
Manejo
Pêssego
Mariposa Oriental
Palavras-chave: Isca tóxica
Malatinona
Acetamiprido
Disrupção sexual
Feromônio sexual
Controle
Mosca-das-frutas
Mariposa
Notas: Dissertação (Mestrado em Ciências) - Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. Orientado por Anderson Dionei Grützmacher, UFPEL; e co-orientado por Marcos Botton, CNPUV.
Tipo do material: Teses
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Tese/dissertação (CNPUV)

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