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Título: Caracterização química e mineralogia dos solos antrópicos (Terras Pretas de Índio) na Amazônia Central.
Autoria: SILVA, F. W. R. S.
LIMA, H. N.
TEIXEIRA, W. G.
MOTTA, M. B.
SANTANA, R. M.
Afiliação: Francisco Wellington Rocha Silva, Universidade Federal do Amazonas; Hedinaldo Narciso Lima, UFAM; WENCESLAU GERALDES TEIXEIRA, CNPS; Marcelo Batista Motta; Rodrigo Macedo Santana.
Ano de publicação: 2011
Referência: Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 35, n. 3, p. 673-681, 2011.
Conteúdo: Na Amazônia brasileira é comum a ocorrência de sítios arqueológicos. Frequentemente, observa-se que as ações humanas nesses sítios promoveram modificações significativas em muitas das características físicas, morfológicas e químicas dos solos desses ambientes, tornando-os muito diferentes dos solos adjacentes, especialmente nas áreas de terra firme da região. Embora muitos estudos tenham sido conduzidos visando compreender a magnitude dessas modificações e seus reflexos na gênese dos solos influenciados, muitas questões precisam ser mais bem compreendidas, sobretudo as relacionadas com a mineralogia desses solos. Este estudo teve como objetivo avaliar as características químicas, a composição mineralógica das frações argila e areia e o grau de pedogênese de cinco perfis de solos com horizonte A antrópico (Au), em ambientes de terra firme e várzea, localizados na Bacia Sedimentar do Amazonas, entre Coari e Manaus-AM. Amostras de solos foram coletadas, preparadas e submetidas às análises químicas de rotina e caracterizadas quanto aos teores de carbono oxidável e aos teores de Si, Fe, Al e P; adicionalmente, efetuou-se a identificação dos minerais presentes nas frações argila e areia, por meio de difratometria de raios X. Os resultados mostraram que as modificações promovidas pela atividade humana levaram à melhoria da fertilidade do solo, resultando em solos com acidez moderada, elevados teores de Ca2+ e de P disponíveis e baixos teores de Al3+ trocável. Esses resultados também revelaram teores muito elevados de P-total nos horizontes antrópicos, variando entre 1.630 e 8.840 mg kg-1 de P2O5. A mineralogia da fração argila dos solos antrópicos de terra firme revelou dominância de caulinita, além da ocorrência de gibbsita, de goethita e de óxidos de titânio (anatásio). O perfil de várzea, além de caulinita e goethita, apresentou também minerais do tipo 2:1 na fração argila. A mineralogia da fração areia dos solos estudados revelou dominância de quartzo, independentemente do ambiente. A fração magnética é composta por maghemita e hematita. Constatou-se, portanto, significativa riqueza química nos horizontes antrópicos, bem como diferenças na composição mineralógica desses horizontes.
Thesagro: Mineralogia
Várzea
Palavras-chave: Amazônia brasileira
Horizonte antrópico
DRX
Digital Object Identifier: https://doi.org/10.1590/S0100-06832011000300002
Tipo do material: Artigo de periódico
Acesso: openAccess
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