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Título: Presença de espécies em matas ripárias do rio São Francisco no Semiárido e fatores de degradação.
Autoria: ALVAREZ, I. A.
KIILL, L. H. P.
AMORIM NETO, P. da S.
WALKER, A.
RONQUIM, C. C.
SCHILLING, A. C.
Afiliação: IVAN ANDRE ALVAREZ, CNPM
LUCIA HELENA PIEDADE KIILL, CPATSA
PETRÔNIO DA SILVA AMORIM NETO
AURIANA WALKER
CARLOS CESAR RONQUIM, CNPM
ANA CRISTINA SCHILLING, Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC, Ilhéus, BA.
Ano de publicação: 2011
Referência: In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 62., 2011, Fortaleza. Botânica e desenvolvimento sustentável: [anais]. Fortaleza: EdUECE, 2011.
Conteúdo: As matas ripárias do Rio São Francisco apresentam várias características relacionadas à sua degradação. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a influência de dois fatores preponderantes: a competição com invasores biológicos e das condições químicas do solo. Foram amostradas 408 parcelas (10X20m) distribuídas ao longo da faixa ciliar de 100m num trecho do rio de 204km. Os dados de florística, fitossociologia e química do solo foram levantados em todas as parcelas. Inicialmente, constatou-se que a espécie dominante é o ingá (Inga vera), que é tolerante ao encharcamento e pioneira na colonização das áreas. A abundância de ingás por parcela variou de 0 a 28 indivíduos (em uma parcela). A espécie exótica com maior presença foi a algaroba (Prosopis juliflora) (frequência = 10,78). As análises químicas do solo mostraram a presença de salinidade como um fator a ser destacado. Foram 98 parcelas com teores de salinidade forte ou muito forte. A partir dessas análises, avaliou-se até que ponto a algaroba poderia ser considerada uma invasora biológica competindo com a vegetação nativa e se a salinidade influenciaria positiva ou negativamente na presença das espécies exóticas e nativas. Os resultados mostraram que nenhuma parcela com salinidade classificada como muito forte apresentou ocorrência de ingás. Em altos teores de condutividade elétrica a probabilidade de ocorrência de ingazeira foi significativamente menor (exp -0,2397). Já a algaroba aparece em condições de maior salinidade quando as análises consideravam a saturação em sódio (p = 0,0392) e não foi um fator restritivo para a presença de espécies nativas. Conclui-se que: o ingá não tolera alta salinidade, enquanto que a algaroba pode ocorrer em locais mais salinos e que algaroba, nesse caso, ela não é considerada como competidora com as espécies nativas.
Thesagro: Caatinga
Vegetação
Mata Ciliar
NAL Thesaurus: Vegetation
Palavras-chave: Matas ripárias
Rio São Francisco
Código florestal
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CPATSA)

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