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Título: Controle da contaminação in vitro de explantes foliares de Protium heptaphyllum March (Burseraceae).
Autoria: LIMA, S. C. de S.
RAIZER, M. D. M.
QUISEN, R. C.
SAMPAIO, P. de T. B.
Afiliação: SUELEN CRISTINA DE SOUSA LIMA, MESTRANDA UEA; MARCELO DOMINGUES MARTINS RAIZER, AGRÔNOMO; REGINA CAETANO QUISEN, CPAA; PAULO DE TARSO BARBOSA SAMPAIO, INPA.
Ano de publicação: 2011
Referência: In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 18.; CONGRESSO BRASILEIRO DE CULTURA DE TECIDOS DE PLANTAS, 5., 2011, Joinville. Resumos... Joinville: Sociedade Brasileira de Plantas Ornamentais e Associação Brasileira de Cultura de Tecidos de Plantas, 2011.
Conteúdo: A produção de metabólitos secundários por meio da cultura de células e tecidos de plantas contribuiu para avanços em diversas áreas da fisiologia e bioquímica vegetal. Entretanto, um dos maiores entraves para a definição de protocolos de cultura de células in vitro de espécies produtoras de resinas oleosas, tal como o breu-branco (Protium heptaphyllum March), é a contaminação do meio nutritivo por microrganismos.Este tipo de contaminação estabelece-se no meio e/ou material vegetal, que pode ser patogênico para as plantas in vitro,competindo pelos nutrientes, produzindo substâncias tóxicas e inibindo desenvolvimento do explante, ocasionando,sua perda.Neste contexto, o trabalho teve como objetivo estabelecer um método de assepsia para o estabelecimento in vitro de explantes foliares de breu-branco. O ensaio foi realizado na Embrapa Amazônia Ocidental e consistiu na desinfestação superficial de segmentos foliares em câmara de fluxo laminar nos seguintes tratamentos: (1)Plant Preservative Mixture (PPM®) a 2%, (2)PPM®a 1%, (3)PPM®modificado a 2% com sorbato de potássio 2%+ benzoato de sódio 2% + cloreto de magnésio 2,3% + nitrato de magnésio 2,3%, e (4) Cercobin +Agrimicina, ambos a 5% .Em seguida os explantes foram imersos em álcool 70% por 60 segundo se em hipoclorito de sódio comercial 50%por 15 minutos, seguidos de três lavagens em água estéril. Os explantes foram inoculados em meio de cultura com metade da concentração original dos sais de Murashige e Skoog (1962), acrescido de sacarose(3%), carvão ativo (0,2%), ágar (0,6%)e pH ajustado para 5,8. Ao final de 30 dias, não foi observada contaminação em nenhum dos tratamentos, mas sim a perda de 10%, 5%, 55% e 25% pelo escurecimento e oxidação dos explantes,respectivamente para os tratamentos 1, 2, 3 e 4. Apesar de não existirem relatos da utilização do PPM®na desinfestação de explantes de espécies lenhosas tropicais, os dados obtidos corroboram com a eficiência deste biocida no controle do crescimento de microorganismos em outras culturas, sem prejudicar o desenvolvimento morfogênico celular in vitro. Assim, concluiu-se que os tratamentos contendo PPM®(1 e 2%) foram eficientes no controle de contaminantes, enquanto os demais (3 e 4) nas concentrações testadas foram fitotóxicos no estabelecimento in vitro dos explantes foliares de breu-branco.
Palavras-chave: Breu-branco
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CPAA)

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