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Título: Influência da estocagem de ovos de Anagasta kuehniella no parasitismo de Trichogramma pretiosum.
Autoria: BUENO, R. C. O. F.
BUENO, A. F.
XAVIER, M. F. C.
Afiliação: REGIANE C. O. FREITAS BUENO, Universidade de Rio Verde; ADENEY DE FREITAS BUENO, CNPSO; M. F. C. XAVIER, UNIFIL.
Ano de publicação: 2011
Referência: In: SIMPÓSIO DE CONTROLE BIOLÓGICO, 12., 2011, São Paulo. Mudanças climáticas e sustentabilidade: quebra de paradigmas: anais. São Paulo: Sociedade Entomológica do Brasil, 2011.
Páginas: PT.06.38.
Conteúdo: Para viabilização de liberações de Trichogramma spp. em grandes áreas é necessário a produção do parasitoide em grande escala, que é realizada utilizando-se ovos de hospedeiros alternativos, destacandose a Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) (Lepidoptera: Pyralidae). No entanto, a técnica de armazenamento dos ovos até a utilização pode comprometer a qualidade tanto do hospedeiro quando do parasitoide produzido. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade de armazenamento de ovos de A. kuehniella inviabilizados e sem inviabilizar em nitrogênio líquido (- 196°C), ultra-freezer (-80°C), geladeira (4°C) e freezer (-15°C) para a produção de T. pretiosum. Ainda, as temperaturas de armazenamento foram avaliadas em dois tipos de recipientes para o armazenamento, placa de plástico e papel alumínio, além da comparação entre ovos inviabilizados por exposição à luz ultra-violeta e ovos sem inviabilizar. Na testemunha foram utilizados ovos frescos (até 24 h). Os ovos foram oferecidos às fêmeas de Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae), com menos de 24 h de vida, copuladas e alimentadas. O parasitismo foi permitido por 24 h e posteriormente os ovos foram armazenados em condições controladas de 25 ± 2ºC, umidade relativa (UR) de 70 ± 10% e fotofase de 14 horas. As avaliações do parasitismo foram realizadas semanalmente durante 22 semanas (158 dias). Observou-se que o maior parasitismo (< 60%) ocorreu em ovos inviabilizados, armazenados em geladeira, independente do tipo de recipiente utilizado, podendo nestas condições serem armazenados até 80 dias. Os ovos inviabilizados armazenados em placas de plástico e em freezer também apresentaram parasitismo superior a 60%, mas a partir de 63 dias os valores foram inferiores aos observados em ovos armazenados em geladeira. O parasitismo foi nulo em ovos armazenados em nitrogênio líquido e ultra-freezer, em decorrência da rejeição pela fêmea, que não reconheceu o hospedeiro como adequado ao desenvolvimento de sua progênie. Assim, os ovos inviabilizados armazenados em geladeira até 80 dias são os mais indicados para utilização da multiplicação de T. pretiosum, visando a liberação do parasitoide em campo.
Thesagro: Controle Biológico
Praga de Planta
Notas: SICONBIOL 2011.
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CNPSO)

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