Title:	Avaliação do risco do beta-cariofileno para a biota aquática.
Authors:	NASCIMENTO, M. de O. MENDES, M. D. L. VALLIM, J. H. QUEIROZ, S. C. do N. de MAY, A. JONSSON, C. M.
Affiliation:	MARIANA DE OLIVEIRA NASCIMENTO, UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA; MARA DENISE LUCK MENDES, CNPMA; JOSE HENRIQUE VALLIM, CNPMA; SONIA CLAUDIA DO N DE QUEIROZ, CNPMA; ANDRE MAY, CNPMA; CLAUDIO MARTIN JONSSON, CNPMA.
Date Issued:	2024
Citation:	In: CONGRESSO INTERINSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18., 2024, Campinas. Anais [...]. Campinas: Instituto Agronômico (IAC), 2024. 8 p.
Pages:	p. 1-8.
Description:	Resumo: O controle químico é a principal estratégia adotada para o controle de pragas e doenças agrícolas. No entanto, o uso indiscriminado de pesticidas pode levar a resistência de pragas a estes compostos, prejuízos ao ambiente e impactos à saúde humana. Os bioinsumos de origem vegetal constituem uma alternativa ambientalmente favorável ao controle de pragas e doenças agrícolas. Entretanto, dependendo da (concentração), podem representar um risco aos seres que habitam os compartimentos aquáticos. O beta-cariofileno, um sesquiterpeno bicíclico, é um dos compostos produzidos pelas plantas como parte de seu mecanismo de defesa, ao qual é atribuído propriedades antimicrobianas e inseticidas. A fim de avaliar possíveis danos para a biota aquática, foram avaliados os efeitos adversos do beta-cariofileno para as espécies aquáticas Raphidocelis subcapitata (microalga), Lemna minor (macrófita), Daphnia magna (microcrustáceo), Artemia salina (microcrustáceo) e Panagrolaimus sp. (nematoide), através de uma relação concentração-resposta. Dentre os organismos-teste avaliados quanto aos efeitos adversos do beta-cariofileno, as microalgas foram os mais sensíveis, demostrando que o composto apresenta um valor de concentração efetiva média (inibição de crescimento em 168 h, CE50-168h) equivalente a 0,97 (0,52 - 1,57) mg/L. A concentração hipotética de risco para somente 5% das espécies de uma comunidade (HC5) foi determinada com valor equivalente a 0,026 mg/L. Este dado auxilia no estabelecimento de uma concentração máxima permissível nos compartimentos aquáticos associada ao uso de betacariofileno. Abstract: Chemical control is the main strategy adopted to control agricultural pests. However, the indiscriminate use of pesticides can lead to pest resistance to these compounds, harm to the environment and impacts on human health. Botanical biopesticides represent an environmentally favorable alternative to controlling agricultural pests. However, depending on the concentration, may represent a risk to the non-target organisms that inhabit the aquatic environment. Beta-caryophyllene, a bicyclic sesquiterpene, is one of the compounds produced by plants as part of their defense mechanism, which is attributed with antimicrobial and insecticidal properties. The adverse effects of beta-caryophyllene were evaluated on the aquatic species Raphidocelis subcapitata (microalgae), Lemna minor (macrophyte), Daphnia magna (microcrustacean), Artemia salina (microcrustacean) and Panagrolaimus sp. (nematode), through a concentration-response relationship. Among the testorganisms evaluated for the adverse effects of beta-caryophyllene, microalgae were the most sensitive, demonstrating the compound's median effective concentration value (growth inhibition in 168 h, EC50-168h) equivalent to 0.97 (0.52 - 1.57) mg/L. The hypothetical risk concentration for only 5% of the species in a community (HC5) was determined with a value equivalent to 0.026 mg/L. This data helps the establishment of a maximum permissible concentration in aquatic compartments associated with the use of beta-caryophyllene.
Keywords:	Ecotoxicologia Bioinsumo Bioindicador Organismos aquáticos Biopesticida
Type of Material:	Artigo em anais e proceedings
Access:	openAccess
Appears in Collections:	Artigo em anais de congresso (CNPMA)