Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1015993
Título: Caracterização de isolados de Mycosphaerella fijiensis de diferentes regiões do Brasil por meio de VNTR.
Autoria: PAIXÃO, R. D. V.
GASPAROTTO, L.
HANNADA, R. E.
SOUSA, N. R.
SILVA, G. F. da
Afiliação: LUADIR GASPAROTTO, CPAA; NELCIMAR REIS SOUSA, CPAA; GILVAN FERREIRA DA SILVA, CPAA.
Ano de publicação: 2010
Referência: Resumo do 56 Congresso Brasileiro de Genética, Guarujá, 2010.
Páginas: p. 112.
Conteúdo: A sigatoka-negra da bananeira (Musa spp.) é causada pelo fungo Mycosphaerela fijiensis Morelet, que destrói a área foliar inibindo a capacidade fotossintética da planta, acarretando em baixa produção de frutos, tornando-se assim a mais importante doença da banana no mundo. Para auxiliar na seleção de plantas resistentes é de fundamental importância o conhecimento da diversidade do patógeno, que por sua vez podem ser avaliados com o auxilio de marcadores moleculares. Marcadores baseados em locos hipervariáveis de minisatélites ou Variable Number of Tandem Repeat (VNTR) possui um caráter altamente polimórfico e tem sido amplamente empregado no melhoramento de plantas e analises de diversidade de microrganismos. Deste modo o objetivo deste estudo foi caracterizar indivíduos de M. fijiensis de diferentes regiões do Brasil utilizando o marcador VNTR. Foram analisados 184 isolados de sete estados (AM, SP, MT, PA, RR, RO, AC) por meio de seis locis de VNTR desenvolvidos para M. fijiensis: 3959, 3831-2, 3786, 1333, 0705, 0252. Cada reação de PCR foi realizada em volume final de 20μL, contendo 50ng de DNA genômico, 5 μM de cada primer, tampão 1X, 1,5 mM de MgCl2, 0,2 mM de dNTP e 0,2 U de Taq Polymerase. As reações foram realizadas utilizando o seguinte programa: Desnaturação inicial de 94ºC por 1 min, 30 ciclos de 94ºC por 30 s, 65ºC por 30 s, 72ºC por 30 s, seguidos de um alongamento final de 10 min a 72ºC e os produtos da PCR foram separados por eletroforese em gel de agarose 1,5%. Foi obtido um total de 16 alelos com padrões de bandas que variavam de 100 a 500 pares de base. Os minissatélites 1333, 3786, 3831-2 e 3959 apresentaram 3, 4, 4 e 3 alelos respectivamente. Entretanto os loci 0252 e 0705 não apresentaram polimorfismo na população em estudo. Os valores da similaridade genética estimados pelo coeficiente de Jaccard variaram de 0,36 a 1. O dendrograma obtido pelo método UPGMA distribuiu os isolados em cinco grupos sem discriminação por região. Baseados nestes dados, não existem padrões óbvios da distribuição geográfica dos isolados, assim como o alto nível de similaridade entre os isolados de diferentes Estados do país corrobora a hipótese de sua disseminação partir da região norte do Brasil.
Palavras-chave: Sigatoka-negra
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CPAA)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
GM11232791.pdf103,99 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir

FacebookTwitterDeliciousLinkedInGoogle BookmarksMySpace