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Título: Ecossistemas Agtech no Brasil: localização, caracterização e atores envolvidos.
Autoria: BAMBINI, M. D.
BONACELLI, M. B. M.
Afiliação: MARTHA DELPHINO BAMBINI, CNPTIA; MARIA BEATRIZ MACHADO BONACELLI, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.
Ano de publicação: 2025
Referência: In: ALMEIDA, F. M. de (org.). Fronteiras da tecnologia: explorando o futuro da ciência e da inovação. Ponta Grossa: Atena, 2025. cap. 2, p. 20-41.
Conteúdo: RESUMO: Objetivo: A partir de 2010, a sigla Agtech, que se refere à expressão “tecnologia agrícola”, vem sendo utilizada para nomear empresas nascentes de base tecnológica agrícola atuando em diversos campos, como biotecnologia, internet das coisas, inteligência artificial e plataformas para comercialização. O termo também é empregado para caracterizar um novo setor econômico emergente com potencial para transformar o setor agropecuário, incrementando a produtividade e reduzindo custos ambientais e sociais. O termo Agtech também vem sendo associado à aplicação da recente abordagem de ecossistemas de inovação ao contexto agropecuário. As startups Agtech têm importante papel neste ambiente, interagindo com produtores agropecuários, Instituições de Ensino, Centros de Pesquisa, investidores, grandes empresas e organizações de apoio à inovação para gerar novas tecnologias e modelos de negócios disruptivos. Alguns países são conhecidos por seus ecossistemas Agtech como: Estados Unidos, Israel, Austrália, Canadá e China. No Brasil, vários ecossistemas Agtech coexistem, com diferentes níveis de organização, maturidade e resultados. Municípios como Piracicaba (SP), Cuiabá (MT) e Londrina (PR) vem se destacando e outros locais apresentam grande potencial de desenvolvimento. Este trabalho mapeou os principais ecossistemas de inovação agrícola no Brasil, caracterizando-os e identificando os atores que deles participam. Metodologia: Abordagem exploratória e qualitativa. Resultados alcançados: O artigo apresenta um panorama sobre os ecossistemas de inovação agropecuária no Brasil e suas características, considerando as 5 regiões do país. Estudos preliminares indicam que cerca de 90% das startups Agtech estão localizadas nos estados do Sul e Sudeste, e mais da metade está situada no Estado de São Paulo. O estudo também identificou ecossistemas agtechs nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que possuem grande potencial para promover o desenvolvimento regional. Limitações práticas: Alguns desafios existentes são a inexistência de informações organizadas sobre os ecossistemas bem como a grande acelerada do ciclo de vida das startups. Impactos na sociedade: A significância da agropecuária na economia brasileira e o seu histórico de resultados positivos na adoção de novas tecnologias, reforçam uma expectativa de grande potencial de negócios para startups Agtech no país e, neste contexto, um mapeamento dos ecossistemas existentes pode contribuir para seu fortalecimento. Originalidade do trabalho: Os estudos acadêmicos encontrados abordam localidades específicas ou abordagens nacionais, ou então não especificam atores de inovação com foco em agropecuária. Esta pesquisa se destaca ao apresentar um panorama dos principais ecossistemas Agtech brasileiros e oferecer uma análise macro que pode contribuir para apoiar políticas públicas de fomento ao empreendedorismo e à inovação.
Thesagro: Inovação
Palavras-chave: Ecossistemas de inovação
Agtech
Agropecuária
Startups
Innovation ecosystems
Innovation
ISBN: 978-65-258-3184-8
Digital Object Identifier: https://doi.org/10.22533/at.ed.8482503042
Tipo do material: Parte de livro
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Capítulo em livro científico (CNPTIA)

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