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http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1177663
Título: | Emissões de gases de efeito estufa em agroecossistemas multifuncionais para o cultivo de meloeiro amarelo irrigado no Semiárido. |
Autoria: | OLIVEIRA, V. R. de![]() ![]() |
Afiliação: | VITÓRIA RODRIGUES DE OLIVEIRA, UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. |
Ano de publicação: | 2025 |
Referência: | 2025. |
Páginas: | 117 f. |
Conteúdo: | As mudanças climáticas representam desafios à agricultura. Nesse contexto, é crucial desenvolver práticas que aumentem a resiliência e garantam a sustentabilidade dos sistemas de produção a longo prazo. O objetivo deste trabalho foi determinar o fator de emissão de N2O do nitrato de cálcio ((CaNO3)2) e monitorar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) no cultivo do meloeiro amarelo em agroecossistemas multifuncionais sustentáveis no Semiárido, relacionando-as com fatores edafoclimáticos. A dissertação está organizada em três capítulos: a) revisão sistemática sobre o potencial de mitigação de GEE em cultivos sustentáveis em regiões semiáridas; b) emissões de GEE em agroecossistemas multifuncionais para cultivo de meloeiro amarelo irrigado no semiárido; e c) fatores de emissão de óxido nitroso por fertilizante nitrogenado em sistemas conservacionistas em região semiárida. A revisão sistemática PRISMA, realizada nas bases Web of Science e Scopus, indicou que o plantio direto, isolado ou combinado a outras práticas, pode reduzir em até 26,3% as emissões de GEE, comparado ao solo revolvido. Os dados do segundo capítulo foram obtidos em experimento de longa duração com seis modelos de agroecossistemas em desenvolvimento pela Embrapa Semiárido, baseados em dois sistemas de manejo (com – CR e sem revolvimento – SR) e três misturas de plantas: MP1 (79% leguminosas, 21% gramíneas e oleaginosas), MP2 (70% gramíneas e oleaginosas, 30% leguminosas) e MP3 (vegetação espontânea). Incluiu-se um tratamento controle com o sistema convencional da região. Os tratamentos CR apresentaram maior emissão de GEE por tonelada de melão produzido, e MP1 esteve associada aos maiores fluxos de CO₂, resultando em maior proporção total de GEE por tonelada de fruto. Os fatores mais relevantes na diferenciação dos sistemas foram o preparo do solo, a adição de fitomassa aérea das plantas de cobertura e os atributos químicos do solo. A combinação MP3SR, com deposição de biomassa de plantas espontâneas antes do transplantio, mostrou-se uma prática recomendada, por reduzir as emissões e os custos de produção. No terceiro capítulo, amostras de solo do experimento foram incubadas com três doses de (CaNO₃)₂ (0, 100 e 300 mg kg⁻¹). O N₂O foi amostrado aos 3, 7, 15, 21, 28, 42 e 59 dias após a aplicação do fertilizante. Os fluxos foram mais intensos nos primeiros sete dias. As emissões acumuladas variaram linearmente com a dose de N apenas nos tratamentos SR, sendo mais altas em MP3, seguidas de MP1 e MP2. Para a maior dose, os fatores de emissão foram inferiores aos do IPCC: 0,74 (CR) e 1,16 (SR). |
Thesagro: | Melão Irrigação Mudança Climática Efeito Estufa Cucumis Melo Plantio Direto |
NAL Thesaurus: | Melons Greenhouse gases No-tillage Cover crops Calcium nitrate |
Palavras-chave: | Gases de efeito estufa Nitrato de cálcio Culturas de cobertura Meloeiro amarelo |
Notas: | Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina, Petrolina. Orientada por Diana Signor Deon, Embrapa Semiárido; coorientada por Alessandra Monteiro Salviano, Embrapa Solos. |
Tipo do material: | Teses |
Acesso: | openAccess |
Aparece nas coleções: | Tese/dissertação (CPATSA)![]() ![]() |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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EMISSOES-DE-GASES-DE-EFEITO-ESTUFA-EM-AGROECOSSISTEMAS-MULTIFUNCIONAIS-PARA-CULTIVO-DE-MELOEIRO-AMARELO-IRRIGADO-NO-SEMIARIDO.pdf | 2.03 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |