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Título: Qualidade da uva Vitória cultivada em duas localidades no Semiárido pernambucano.
Autoria: ATAÍDE, E. M.
COSTA, R. S.
LEAO, P. C. de S.
SANTOS, J. M. C. dos
SOUZA, M. J. P. de
Afiliação: ELMA MACHADO ATAÍDE, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO; ROSEMEIRE SANTOS COSTA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE; PATRICIA COELHO DE SOUZA LEAO, CPATSA; JOSÉ MATHEUS CORDEIRO DOS SANTOS, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO; MARIA JUCELIA PEREIRA DE SOUZA, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO.
Ano de publicação: 2025
Referência: In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 29.; FEIRA DE TECNOLOGIA EM FRUTICULTURA - BRAZIL FRUITS, 1., 2025, Campinas. Desafios da produção x mudanças climáticas: anais. Campinas: Sociedade Brasileira de Fruticultura, 2025.
Páginas: p. 544.
Conteúdo: Produção de uvas de mesa, por ser uma atividade lucrativa, apresenta importância econômica e social, o que permite a sustentabilidade das propriedades rurais de diversas regiões do Brasil. Constitui-se, portanto, numa importante estratégia para ampliar a rentabilidade e fortalecer a cadeia produtiva da fruticultura de base familiar. Das cultivares de videiras com potencial de mercado para fruta fresca e boa adaptabilidade a diferentes regiões, a “BRS Vitória”, sem sementes, tem despertado interesse dos agricultores, principalmente do Sertão do Pajeú-PE. Considerando a necessidade de informações da qualidade da produção, ainda incipiente, para as condições da viticultura nesta região, objetivou-se neste trabalho avaliar a qualidade da uva BRS Vitória cultivada em duas localidades no semiárido pernambucano. As uvas plantadas em dois pomares (municípios de Serra Talhada e Flores), conduzidas em latada e irrigadas por gotejamento. O delineamento foi inteiramente casualizado, com cinco repetições (subamostras) e dois cachos por tratamento. As uvas das duas localidades foram avaliadas durante um ciclo de produção, colhidas (set./2024) e transportadas para UAST/UFRPE. As variáveis analisadas foram massa dos cachos e das bagas, número de bagas por cacho, comprimento e diâmetro das bagas, sólidos solúveis SS (oBrix), acidez titulável AT (% ácido tartárico) e índice de maturação (SS/AT). A análise de variância dos atributos químicos da uva apresentou interação significativa nas duas localidades para AT, SS e SS/AT. Os atributos físicos, com maiores valores para massa dos cachos (107,5 versus 90,73 g), em Flores. O comprimento e diâmetro das bagas, com valores semelhantes nas duas localidades, sem diferir significativamente, indicando que as condições de cultivo não impactaram a morfometria dos cachos e bagas. Os teores de SS (19,69), em Flores e de Serra Talhada (19,15) não diferiram, sugerindo doçura semelhante em ambas as localidades. AT foi mais elevada nas uvas colhidas em Serra Talhada (0,86%) que em Flores (0,68%), indicando que em Serra Talhada a uva apresentou perfil sensorial mais ácido e equilibrado. O índice de maturação foi superior em Flores (29,42) que em Serra Talhada (24,19), cujo atributo determina o sabor dos frutos. Os resultados para as características morfológicas da uva Vitória são estáveis nas duas localidades, enquanto os caracteres químicos podem apresentar variações sutis, influenciados por aspectos ambientais e manejo.
Thesagro: Uva
Pós-Colheita
NAL Thesaurus: Seedless varieties
Grapes
Postharvest physiology
Postharvest technology
Palavras-chave: Varieade Vitória
Uva de mesa
Caracterização física e química
Uva sem semente
Viticultura tropical
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CPATSA)

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