Please use this identifier to cite or link to this item: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/311326
Title: Restauração florestal: fundamentos e estudos de caso.
Editors: GALVÃO, A. P. M.
PORFÍRIO-DA-SILVA, V.
Affiliation: ANTONIO PAULO MENDES GALVÃO, CNPF
VANDERLEY PORFÍRIO DA SILVA, CNPF.
Date Issued: 2005
Citation: Colombo: Embrapa Florestas, 2005.
Pages: 143 p.
Description: F iquemos restritos à agricultura. Até o início da década de 70, o movimento conservacionista sintetizava o grande esforço de ter-se uma agricultura sustentável. Centrava - se nos solos e, menos enfaticamente, na água. A divisão do trabalho entre conservacionistas implicou na existência dos ativistas, com suas bandeiras que tocavam todos os segmentos da sociedade, visando mostrar quão importante era preservar os solos e a água para se garantir o futuro da humanidade. Outro membro da divisão dos trabalhos ficou com as universidades e os institutos de pesquisa que geraram a tecnologia de conservação de solos, que a extensão rural se encarregou de difundir. A legislação exigia o desenvolvimento de classes de solos: classificações foram estabelecidas e, finalmente, a política agrícola criou estímulos para os agricultores, e a legislação estabeleceu os limites nos quais os agricultores poderiam operar. Por traz de tudo, estava o princípio de que conservar solos e água implicava em benefícios para a geração presente e a futura, por isto ambas tinham que pagar os custos. Os subsídios, sob várias formas, e as renúncias fiscais encarregaram - se de ligar o presente ao futuro. É claro que o movimento foi mais bem sucedido nos países desenvolvidos e não contou com recursos necessários nos subdesenvolvidos, quem sabe porque falhou em ser um movimento de massas e lhe faltasse a base científica necessária. Em suma, o movimento conservacionista contou com os ativistas, procurou ser um movimento de massas, desenvolveu tecnologias e as aplicou, e procurou repartir custos entre a geração presente e futura. Deu ênfase à educação e sempre desconfiou de medidas punitivas, embora se valesse delas, quando necessário. Jamais descuidou de mostrar a rentabilidade de suas propostas. Hoje a preservação do meio ambiente permeia todas as atividades humanas. Mas, para ser uma atividade bem sucedida precisa ser um movimento de massas, ter uma base científica sólida, saber dosar punição com estímulo, saber repartir custos entre o presente e o futuro. Ser capaz de teorizar e propor soluções factíveis. Caminhamos muito nesta direção, mas ainda fizemos muito pouco. Coube - me apresentar o livro Restauração Florestal - fundamentos e estudos de casos. É um bom exemplo, no qual se une o fundamento científico com a ação. Contém uma boa base teórica e mostra como pode ser aplicada, no caso de restauração de terras degradadas da Mata Atlântica. Os estudos de casos não se restringem a relatos cansativos, mas são estimulantes, e vê- se o coração dos autores pulsar ao lado da razão. Presente e futuro se ligam pela renúncia fiscal, um aspecto que merece estudo posterior, bem como a taxa de retorno dos recursos fiscais investidos. Devemos o livro à persistência e competência dos empreendedores, Paulo Galvão e Vanderley Porfírio da Silva, que souberam buscar na Embrapa, universidades e no setor privado, os autores do estudo de caso. Que esta experiência se multiplique, é o que todos nós desejamos.
Thesagro: Cerrado
Legislação Florestal
Keywords: Restauração florestal
Mata Atlântica
Brasil
ISBN: 85-89281-04-3
Type of Material: Livros
Access: openAccess
Appears in Collections:Livro científico (CNPF)

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
EmbrapaFlorestas-2005-RestauracaoFlorestal.pdf59.76 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open

FacebookTwitterDeliciousLinkedInGoogle BookmarksMySpace