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Título: Níveis de irrigação na cultura da banana no município de Teresina.
Autoria: VELOSO, M. E. da C.
VASCONCELOS, L. F. L.
SOUZA, V. A. B. de
ANDRADE JÚNIOR, A. S. de
RIBEIRO, V. Q.
Ano de publicação: 2002
Referência: In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 17., 2002, Belém. Os novos desafios da fruticultura brasileira: anais. Belém: SBF, 2002.
Páginas: 4 p.
Conteúdo: A banana é a fruta mais consumida no mundo, com 59 milhões de toneladas, e envolve um agronegócio de nove bilhões de dólares por ano. O Equador é o maior exportador dessa fruta e ocupa 26% do mercado mundial, correspondendo a 3,5 milhões de toneladas anuais e uma receita de 900 milhões de dólares, aproximadamente. O Brasil exporta apenas 0,4% da sua produção, especialmente para a Argentina e Uruguai, entretanto, é o maior consumidor de banana do mundo (Agrianual..., 2000) e o segundo maior produtor, com uma produção que deixa a desejar em qualidade, contribuindo para esse baixo índice de exportação (Agrianual..., 2001). No Brasil, o Nordeste é a região com maior potencial para a produção de frutas tropicais e, em 1999, ostentou a primeira posição na produção de banana do país (Agrianual..., 2001). A bananicultura é uma das principais atividades exploradas economicamente nos Estados do Piauí e Maranhão. Nos últimos anos, essa região contribuiu com 11,6% da produção nordestina. Somente o estado do Piauí possui uma área de 5.156 ha, sendo que 1.427 são irrigados. Esses números são preocupantes, uma vez que não se dispõe de tecnologias desenvolvidas e/ou adaptadas para a exploração racional da bananicultura irrigada na região. O regime sazonal das precipitações pluviométricas na região Meio-Norte do Brasil, geralmente, caracteriza-se pela distribuição em duas estações: uma chuvosa ? sujeito a veranicos acima de dez dias, com 70 a 80% da precipitação anual distribuída em quatro a cinco meses, e outra seca, onde o uso da irrigação é praticamente obrigatório, para se garantir uma fruta de qualidade e produtividade capaz de competir no mercado externo. A bananeira é uma planta muito sensível ao déficit hídrico. Por outro lado, o excesso de umidade afeta a aeração do solo, sendo também prejudicial à cultura. Estima-se que o consumo anual de água é de 1.000 a 3.430 mm (Lima & Meirelles, 1986). Segundo Doorembos & Kassan (1994), as necessidades hídricas anuais variam de 1.200 mm, nos trópicos úmidos, a 2.200 mm, nos trópicos secos. Em regime de sequeiro, seriam necessárias precipitações na faixa de 2.000 a 2.500 mm, bem distribuídas. Alves et al. (1997) citam que as maiores produções de banana estão associadas a uma precipitação anual de 1.900 mm. Para a obtenção de colheitas economicamente rentáveis, considera-se suficiente uma precipitação de 100 a 180 mm por mês, bem distribuída. Há diversos métodos de manejo de irrigação, dentre esses se destaca o Tanque Classe A, em função do seu baixo custo, facilidades operacionais, instalação próximo à cultura e capacidade de estimar a evapotranspiração referencial (ETo) com boa precisão, contribuindo para o uso eficiente da água de irrigação, que é de grande importância na obtenção de elevadas produtividades, qualidade de frutos e na redução dos custos de produção. Por outro lado, há carência de informações para adequar o seu manejo às necessidades fenológicas e produtiva da cultura, às características do solo e às condições climáticas da região. A bananeira responde de forma diferenciada à necessidade hídrica e à demanda de evapotranspiração durante o seu crescimento e desenvolvimento. Nesse sentido, poucas pesquisas foram realizadas para estabelecerem-se lâminas de irrigação mais adequadas, visando maximizar o cultivo da banana. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes níveis de água, baseados em frações da evaporação do tanque classe A, sobre o rendimento produtivo da cultura da bananeira no município de Teresina, PI.
Thesagro: Banana
Fruta Tropical
Irrigação
Tipo do material: Artigo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Artigo em anais de congresso (CPAMN)

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