Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/918578
Título: Evidências genotípicas suportando a reclassificação taxonômica de Rhizobium tropici tipo A em uma nova espécie.
Autoria: RIBEIRO, R.
HUNGRIA, M.
Afiliação: RENAN AUGUSTO RIBEIRO, CNPSO; MARIANGELA HUNGRIA DA CUNHA, CNPSO.
Ano de publicação: 2011
Referência: In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBILOGIA, 26.; SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE BACTÉRIAS LÁTICAS; ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORES DE MICROBIOLOGIA; SIMPÓSIO DE COLEÇÕES DE CULTURAS, 4., 2011, Foz do Iguaçu. Anais... São Paulo: SBM, 2011.
Conteúdo: Rhizobium tropici é um microssimbionte de algumas leguminosas, com ênfase no feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), provavelmente originária da América do Sul. A espécie é caracterizada pela alta estabilidade genética do plasmídeo simbiótico e à tolerância aos estresses ambientais comuns ao clima tropical, como altas temperaturas e baixos pHs dos solos. Entretanto, alta variabilidade genotípica e fenotípica entre as estirpes de R. tropici tem sido amplamente relatada, com a subdivisão em dois grupos distintos, designados como tipo A e tipo B. Com o objetivo de evidenciar a diferença genética e fenotípica entre esses dois grupos dentro da espécie de R. tropici, foi conduzido um estudo com onze estirpes, sendo oito do tipo A e três do tipo B. A caracterização genética, compreendendo rep-PCR (com o primer BOX-A1R) e a hibridização DNA-DNA, suportaram fortemente a reclassificação de R. tropici tipo A como uma nova espécie. Na análise de agrupamento com os perfis de rep-PCR as estirpes do tipo A foram agrupadas com similaridade superior a 70% de similaridade entre eles, enquanto que valores inferiores a 55% foram observados com as estirpes do tipo B. A hibridização DNA-DNA resultou em valores, dentro do tipo A, superiores a 78% de similaridade, enquanto que, em relação ao grupo das estirpes do tipo B a similaridade foi de apenas 38%. A análise fenotípica foi realizada através da caracterização morfofisiológica das estirpes, onde foram analisadas a morfologia da colônia (crescimento, forma e tamanho), a produção ácida ou alcalina em meio YM, e a tolerância a temperaturas elevadas, além da capacidade de utilização de quarenta e nove fontes de carbono. R. tropici tipo B demonstrou ser mais resistente à temperaturas elevadas, e quinze fontes de carbono permitiram distinguir R. tropici tipo B de tipo A. Esses resultados evidenciam a divisão das estirpes da espécie de Rhizobium tropici em dois grupos distintos, suportando a descrição de uma nova espécie.
Thesagro: Microbiologia
Notas: Resumo, 910-1.
Tipo do material: Resumo em anais e proceedings
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Resumo em anais de congresso (CNPSO)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
evidencias.pdf13,57 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir

FacebookTwitterDeliciousLinkedInGoogle BookmarksMySpace