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Título: Síndrome da morte do braquiarão em Mato Grosso.
Autoria: PEDREIRA, B. C. e
DIAS FILHO, M. B.
ANDRADE, C. M. S. de
RIBEIRO, L. F. C.
PEREIRA, D. H.
CARNEVALLI, R. A.
COSTA, F. C.
FELIPE, F. de L.
Afiliação: BRUNO CARNEIRO E PEDREIRA, CPAMT; MOACYR BERNARDINO DIAS FILHO, CPATU; CARLOS MAURICIO SOARES DE ANDRADE, CPAF-AC; LUIZ FERNANDO CALDEIRA RIBEIRO, Professor, Universidade Estadual de Mato Grosso, Alta Floresta, MT, Brasil.; DALTON HENRIQUE PEREIRA, Professor, Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop, MT, Brasil.; ROBERTA APARECIDA CARNEVALLI, CPAMT; FRANCIANE CAZELATO COSTA; FRANCARLOS DE LIMA FELIPE.
Ano de publicação: 2014
Referência: IN: SIMPÓSIO DE PECUÁRIA INTEGRADA, 1., 2014, Sinop, MT. Intensificação da produção animal em pastagens: Anais... Sinop, MT: Embrapa, 2014. 294 p. Editores Bruno Carneiro e Pedreira, Dalton Henrique Pereira, Douglas dos Santos Pina, Roberta Aparecida Carnevalli, Luciano Bastos Lopes
Conteúdo: A pecuária é uma das atividades econômicas mais importantes do Brasil, o qual, por sua extensão territorial e condições de clima, possibilita que a grande maioria do rebanho seja criada em pastagens, diminuindo os custos de produção. Isso ocorre, pois, em sistemas que utilizam animais confinados e grãos na dieta os custos de produção são inflados pelo o uso intensivo de mão de obra, máquinas, equipamentos e combustível fóssil (Dias-Filho, 2014). Além disso, no sistema de produção em pastagens o produtor tem a vantagem de não depender de fatores instáveis, como altas nos preços de grãos (Torres Júnior e Aguiar, 2013). A planta forrageira desempenha uma função de extrema importância, que reflete tanto no aspecto econômico, quanto na sustentabilidade do sistema (Sbrissia e Da Silva, 2001). De acordo com o último Censo Agropecuário Brasileiro, o de 2006 (IBGE, 2007), a área total de pastagens (naturais e plantadas) no Brasil é de 172,3 milhões de hectares. Entre 1975 e 2006, as áreas de pastagem do país diminuíram nas regiões Sudeste (-32,2%), Sul (-14,3%) e Centro-Oeste (-7,3%), aumentando apenas nas regiões Norte (517,9%) e Nordeste (6,6%). No Brasil, como um todo, o crescimento das áreas de pastagem, desde meados da década de 1970, foi de apenas 4%. De acordo com Dias-Filho (2014), o baixo crescimento médio das áreas de pastagem do Brasil, como um todo, nos últimos 30 anos decorre principalmente da expansão das áreas agrícolas, de reflorestamento e de urbanização sobre as áreas originais de pastagem. Uma característica importante da dinâmica das áreas de pastagem no Brasil tem sido a substituição do uso de pastagens naturais por pastagens plantadas, observada desde o Censo Agropecuário de 1970 (Dias-Filho, 2014). A explicação é que muitas dessas pastagens naturais estão sendo substituídas por lavouras, além de outras atividades, ou mesmo substituídas por pastagens plantadas (plantio de capins exóticos) (Dias-Filho, 2014). As áreas cultivadas com pastagens no Brasil expandiram com maior intensidade a partir da década de 1970 em decorrência, principalmente, do avanço da pecuária na Amazônia Legal (Faria et al., 1996). Desde então, o que eram aproximadamente 25 milhões de hectares de pastagens plantadas nos anos 1970, já ultrapassavam 100 milhões de hectares em 2006 (IBGE, 2007). Uma grande proporção dessas novas pastagens foi originalmente plantada, ou vem sendo substituída com gramíneas do gênero Brachiaria.
Thesagro: Síndrome
Brachiaria
Tipo do material: Parte de livro
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Capítulo em livro científico (CPAMT)

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