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Título: Hidrelétricas nos rios formadores do pantanal: ameaças à conservação e às relações socioambientais e econômicas pantaneiras tradicionais.
Autoria: CALHEIROS, D. F.
CASTRILON, S. K. I.
BAMPI, A. C.
Afiliação: DEBORA FERNANDES CALHEIROS, SGE
SOLANGE KIMIE IKEDA CASTRILON, Universidade do Estado do Mato Grosso
AUMERI CARLOS BAMPI, Universidade do Estado de Mato Grosso.
Ano de publicação: 2018
Referência: Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, v. 9, n. 1, p. 119-139, 2018.
Conteúdo: O estudo analisa e questiona a implantação de usinas hidrelétricas no planalto circundante à planície pantaneira. Foram identificados 165 empreendimentos, dentre os que estão em operação (45), outorgados (11), eixo disponível (56), Plano Básico Ambiental aceito (47) e com registro (02), além de empreendimentos suspensos (02) e revogados (02). Desse montante, 116 empreendimentos estão em processo de análise, em especial no Mato Grosso, responsável pela maior parte da água que supre todo o sistema da Bacia do Alto Paraguai/Pantanal matogrossense. Observa-se que, para a implantação dos empreendimentos, inexiste planejamento na bacia hidrográfica no tocante à questão ecológica, às populações pré-existentes e suas atividades socioeconômicas. Do total de 169 empreendimentos, a maioria é de pequenas centrais hidrelétricas, muitas em um mesmo rio. Há apreensão na sociedade civil e na comunidade científica, pois os gestores públicos privilegiam a atividade de geração de energia hidrelétrica, alegando a crescente demanda do país, favorecendo o setor elétrico em detrimento da existência dos demais usos preponderantes e tradicionais da região que possuem como economia a pesca profissional-artesanal e a de subsistência, o turismo ? em suas várias vertentes (ecológico, de pesca, cultural, rural, de base comunitária, de aventura etc.) e a pecuária tradicional, práticas que convivem com o equilíbrio ambiental do bioma quanto ao seu funcionamento hidroecológico e dele usufruem. Tais atividades são as principais responsáveis pela geração de emprego e renda na região, além da pesca garantir a segurança alimentar das populações tradicionais. Conclui-se que a implantação das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) trará agravos e implicações socioambientais a um ambiente frágil e de elevada importância social e sua preservação deve ser garantida pela legislação. Propõe-se diálogo e alternativas ao modelo de desenvolvimento de exploração energética.
Thesagro: Hidrelétrica
Bacia Hidrográfica
Equilíbrio Ecológico
Segurança Alimentar
Desenvolvimento Sustentável
Digital Object Identifier: http://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.001.0009
Tipo do material: Artigo de periódico
Acesso: openAccess
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