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Title: Solos e sistemas de uso e manejo em ambientes de montanha, Mar de Morros e Tabuleiros Costeiros.
Authors: PEREIRA, M. G.
FONTANA, A.
RIBEIRO, J. C.
SILVA NETO, E. C. da
PINHEIRO JUNIOR, C. R.
Affiliation: MARCOS GERVASIO PEREIRA, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO; ADEMIR FONTANA, CNPS; JÚLIO CÉSAR RIBEIRO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO; EDUARDO CARVALHO DA SILVA NETO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO; CARLOS ROBERTO PINHEIRO JUNIOR, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO.
Date Issued: 2022
Citation: In: MARTINS, A. G.; BATISTA, A. H.; WENDLING, B.; PEREIRA, M. G.; SANTOS, W. O. (ed.). Manejo do solo em sistemas integrados de produção. Ponta Grossa: Atena, 2022. cap. 3, p. 61-79.
Description: Os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo apresentam grande similaridade quanto aos aspectos geológicos, geomorfológicos, climáticos e até mesmo quanto à cobertura vegetal. Consequentemente, observa-se semelhanças quantos aos padrões de distribuição das classes de solos nas paisagens. Os solos e paisagens do estado de Minas Gerais são similares no que tange aos aspectos ambientais, com algumas diferenças relacionadas à configuração geomorfológica. Os ambientes de Montanha e Mar de Morros, são bastante expressivos nos três estados, enquanto, os Tabuleiros Costeiros ocorrem somente no Espírito Santo e Rio de Janeiro, com maior expressão no primeiro. Observa-se o predomínio de rochas cristalinas ácidas (granitos e gnaisses) do período Pré-Cambriano nos ambientes de Montanha e Mar de Morros, e os Sedimentos Terciários, denominados de Tabuleiros Costeiros, associados ao Grupo Barreiras (sedimentos cauliníticos, predominantemente) e sedimentos Quaternários fluviais e marinhos. Nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, os ambientes montanhosos são expressivos no Sudoeste, enquanto em Minas Gerais, são de maior expressão no Sudeste. Os estados do Espírito Santo e Minas Gerais apresentam grandes extensões do ambiente Mar de Morros, nas regiões centro-sul e noroeste, enquanto, no Rio de Janeiro, elas se concentram em grande parte na região Sudoeste e Noroeste. Quanto aos Tabuleiros Costeiros, constituem uma extensa faixa sedimentar costeira, posicionada no sentido Norte-Sul, com largura variável (10-160 km), que se estende do estado do Rio de Janeiro ao Amapá, sendo representados por baixos platôs, onde prevalecem altitudes entre 20 m e 220 m (Ker et al., 2017). Geologicamente, são coincidentes com os sedimentos predominantemente continentais e cenozóicos do Grupo Barreiras, com granulometria variada. No Espírito Santo, eles ocupam praticamente toda faixa litorânea e norte, avançando para o interior e alcançando a divisa com o estado de Minas Gerais. Esse padrão não é verificado para o Rio de Janeiro, cuja região serrana se estende até a costa oceânica no sul do estado. Por estarem localizados em áreas relevantes para a economia, distribuição demográfica e nos aspectos ambientais, os solos, dessas regiões, têm sido submetidos a diversos ciclos de produção agrícola, levando à degradação por processos erosivos e mesmo o esgotamento nutricional. Diante deste fato, têm sido adotadas formas de utilização e manejos que visem a melhoria das condições produtivas e conservação dos solos nos diferentes ambientes. A partir dessa configuração geomorfológica, são apresentadas as principais variações de solos ao longo dos principais macroambientes (pedoambientes), a saber: Montanha, Mar de Morros e Tabuleiros Costeiros e as diferentes formas de ocupação, bem como as propostas de práticas de manejo conservacionistas para minimizar os processos de degradação a que esses ambientes são submetidos.
Thesagro: Manejo do Solo
Conservação do Solo
Keywords: Manejo Conservacionista
Montanha
Mar de Morros
Tabuleiros Costeiros
Type of Material: Parte de livro
Access: openAccess
Appears in Collections:Capítulo em livro científico (CNPS)

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