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Título: Microclima e características agronômicas de Brachiaria decumbens em um sistema silvipastoril.
Autoria: PARMEJIANI, R. S.
Ano de publicação: 2012
Referência: Piracicaba: ESAL, 2012
Conteúdo: Os sistemas silvipastoris têm despertado interesse por permitir amplas possibilidades de combinar plantas no espaço e no tempo com múltiplos atributos. O Brasil possui a maior variedade de espécies florestais nativas do planeta e condições climatológicas favoráveis à produção de forragens tropicais. Dessa forma, objetivou-se avaliar parâmetros produtivos e morfofisiológicos de Brachiaria decumbens em relação aos renques de árvores de um sistema silvipastoril implantado com espécies arbóreas nativas e sua relações com variáveis microclimáticas (transmissividade da radiação fotossinteticamente ativa e armazenamento de água no solo). Para isso foi conduzido um experimento no campo experimental da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos SP, entre novembro de 2009 e abril de 2011. O delineamento experimental foi aleatorizado em blocos completos. O efeito da distância das árvores sobre a massa de material morto, densidade, massa de forragem, massa de folha e de colmos, índice de área foliar, área foliar específica, relação folha:colmo, transmissividade e armazenamento de água foi avaliada ao longo das estações do ano. A interação distância x estação influenciou todas as variáveis analisadas da forragem e a transmissividade da radiação fotossinteticamente ativa. As variações dos níveis de armazenamento de água no solo entre as distâncias foram semelhantes, no entanto observou-se uma variação em relação ao volume em algumas épocas, principalmente entre os perfis. A transmissividade média da radiação fotossintética ativa foi de 38, 59, 81 e 89% para as distâncias 0,0, 2,0, 4,75 e 8,5 m, em relação as árvores tutoras, respectivamente. Entre as maiores distâncias só houve diferença da transmissividade no Outono quando 4,75 m foi 12% menor em relação à distância de 8,5 m. A massa de forragem, de colmo foi semelhante até o Outono de 2010 e a partir do inverno aumentou conforme a maior distância das árvores. A massa de folhas, no Inverno 2010 e Verão 2011, foi menor a 2,0 m em relação às distâncias 4,75 e 8,5 m, porém na Primavera 2010 foi igual para as três distâncias. A 8,5 m das árvores, a relação folha: colmo só foi maior que as outras distâncias no Inverno 2010 e Verão 2011. Com exceção da Primavera 2009, em todas as estações, à distância 2,0 m teve relação folha: colmo menor que as distâncias 4,75 e/ou 8,5 m. A Primavera 2010 não apresentou diferença entre as distâncias contrariamente ao que foi relatado para o Inverno 2010 e o Verão 2011. A 2,0 m das árvores, observou-se maior área foliar específica na Primavera 2009, Outono e Inverno de 2010. A redução na transmissividade da radiação fotossinteticamente ativa em 47% a 2,0 m das árvores tutoras, no verão, ocasiona diminuição de 40% na massa de forragem de B. decumbens, comparada com a distância de 8,5 m com 11% de sombreamento. Sombreamentos de até 26%, não afeta a densidade, massa de forragem, massa de material morto, massa de colmos e massa de folhas de B. decumbens. Transmissividade da radiação fotossinteticamente ativa menor que 66% afeta a estrutura do dossel e componentes morfológicos de B. decumbens.
Thesagro: Pastagem
Pecuária
Palavras-chave: Água no solo
Armazenagem
Capim braquiária
Florestas
Microclimatologia
Sistema agroflorestal
Notas: Dissertacao apresentada a Escola Superior de Agricultura Luiz de queiroz, da Universidade de Sao Paulo, para obtencao do titulo de Mestre em Ciência. Area de concentracao: Ciência Animal e Pastagem. Sob orientação da Dra. Patrícia Menezes dos Santos
Tipo do material: Teses
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Tese/dissertação (CPPSE)

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